O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realizou, no dia 18 de abril, a Conferência Livre ‘Ciência, Saúde e Democracia’, com o objetivo de estruturar, coletivamente, contribuições para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5ª CNCTI), que acontece nos dias 30, 31 de julho
e 1º de agosto, em Brasília. Confira a mobilização do IOC para a 5ª CNCTI.
Realizada em formato presencial, a atividade debateu sobre proposições construídas durante as oficinas preparatórias, realizadas no início de abril em formato online. Acesse aqui o documento final com a síntese das contribuições.
Cabe destacar que os preparativos no IOC para a 5ª CNCTI começaram em novembro do ano passado, com a realização do VI Simpósio de Pesquisa & Inovação IOC, que contou com ampla participação de toda a comunidade institucional.
Na abertura da Conferência Livre, o vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Elmo Amaral, agradeceu aos profissionais e estudantes que disponibilizaram suas agendas para discutir, de forma conjunta, a formulação das propostas.
Elmo Amaral agradeceu a participação dos profissionais e estudantes na formulação conjunta das propostas. Foto: Ricardo Schmidt“Queremos levar para a 5ª CNCTI, a essência de que não se faz ciência sem saúde e democracia. O Instituto se fará presente por meio do documento construído de forma coletiva”, enfatizou.
A coordenadora da comissão organizadora, Sheila Hansen, não pôde estar presente ao evento por questões de saúde. No entanto, enviou um vídeo no qual destacou as razões pelas quais era importante o Instituto falar de saúde e democracia na CNCTI.
“Sabemos que o direito universal à saúde é uma conquista da democracia, do povo brasileiro. Por isso, reconhecemos o valor do Sistema Único de Saúde (SUS) e entendemos que a ciência realizada no IOC é fruto desta luta democrática para a vida, o bem-estar de todos e o planeta”, declarou.
Na sequência, Tania Araujo-Jorge, diretora do IOC, reforçou a importância do Instituto se fazer presente nas definições de pautas em Brasília, sobretudo no que diz respeito à política industrial voltada para a área de C,T&I.
A diretora do IOC chamou atenção para a necessidade de se pensar o fazer científico pela perspectiva industrial. Foto: Ricardo Schmidt“A política industrial vai reger o país nos próximos anos. Portanto, temos que pensar como vamos incluir a ciência neste contexto. O que é um desafio, pois não está na pauta dos Laboratórios e setores do Instituto pensar o fazer científico pela perspectiva industrial”, comentou.
Durante o evento, profissionais e estudantes do IOC e da Fiocruz dedicaram esforços ao debate em torno dos eixos temáticos I e III, que versam, respectivamente, sobre ‘Recuperação, Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação’ e ‘Ciência, Tecnologia e Inovação para Programas e Projetos Estratégicos Nacionais’.
Em relação ao eixo I, proposições como ‘promover políticas de promoção de acesso e permanência na formação acadêmica de estudantes’, ‘fomentar e exercer a ciência colaborativa, diversa e inclusiva, revendo a lógica produtivista da academia em contraponto à mercadológica’, e ‘desenvolver estratégias de valorização dos atores envolvidos na produção da ciência, incluindo oportunidades equânimes de formação continuada e de publicação’, foram discutidas e deliberadas pelos(as) participantes.
Já sobre o eixo III, questões relativas à ‘valorização dos diferentes saberes tradicionais e originários, fortalecendo o diálogo entre eles e a academia’; ‘reafirmação do compromisso da ciência com a sustentabilidade da vida planetária e a promoção da saúde, respeitando a diversidade social, alinhada aos direitos sociais, ambientais, antirracista, LGBTQIAPN+, feminista e anticapacitista’; e ‘garantia de recursos substanciais e contínuos para apoiar a geração de conhecimento nas diversas áreas da ciência’ deram tônica ao debate.
Ao todo, 30 propostas foram elaboradas e agora compõem o documento encaminhado para a equipe organizadora da 5ª CNCTI.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realizou, no dia 18 de abril, a Conferência Livre ‘Ciência, Saúde e Democracia’, com o objetivo de estruturar, coletivamente, contribuições para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5ª CNCTI), que acontece nos dias 30, 31 de julho
e 1º de agosto, em Brasília. Confira a mobilização do IOC para a 5ª CNCTI.
Realizada em formato presencial, a atividade debateu sobre proposições construídas durante as oficinas preparatórias, realizadas no início de abril em formato online. Acesse aqui o documento final com a síntese das contribuições.
Cabe destacar que os preparativos no IOC para a 5ª CNCTI começaram em novembro do ano passado, com a realização do VI Simpósio de Pesquisa & Inovação IOC, que contou com ampla participação de toda a comunidade institucional.
Na abertura da Conferência Livre, o vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Elmo Amaral, agradeceu aos profissionais e estudantes que disponibilizaram suas agendas para discutir, de forma conjunta, a formulação das propostas.
Elmo Amaral agradeceu a participação dos profissionais e estudantes na formulação conjunta das propostas. Foto: Ricardo Schmidt“Queremos levar para a 5ª CNCTI, a essência de que não se faz ciência sem saúde e democracia. O Instituto se fará presente por meio do documento construído de forma coletiva”, enfatizou.
A coordenadora da comissão organizadora, Sheila Hansen, não pôde estar presente ao evento por questões de saúde. No entanto, enviou um vídeo no qual destacou as razões pelas quais era importante o Instituto falar de saúde e democracia na CNCTI.
“Sabemos que o direito universal à saúde é uma conquista da democracia, do povo brasileiro. Por isso, reconhecemos o valor do Sistema Único de Saúde (SUS) e entendemos que a ciência realizada no IOC é fruto desta luta democrática para a vida, o bem-estar de todos e o planeta”, declarou.
Na sequência, Tania Araujo-Jorge, diretora do IOC, reforçou a importância do Instituto se fazer presente nas definições de pautas em Brasília, sobretudo no que diz respeito à política industrial voltada para a área de C,T&I.
A diretora do IOC chamou atenção para a necessidade de se pensar o fazer científico pela perspectiva industrial. Foto: Ricardo Schmidt“A política industrial vai reger o país nos próximos anos. Portanto, temos que pensar como vamos incluir a ciência neste contexto. O que é um desafio, pois não está na pauta dos Laboratórios e setores do Instituto pensar o fazer científico pela perspectiva industrial”, comentou.
Durante o evento, profissionais e estudantes do IOC e da Fiocruz dedicaram esforços ao debate em torno dos eixos temáticos I e III, que versam, respectivamente, sobre ‘Recuperação, Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação’ e ‘Ciência, Tecnologia e Inovação para Programas e Projetos Estratégicos Nacionais’.
Em relação ao eixo I, proposições como ‘promover políticas de promoção de acesso e permanência na formação acadêmica de estudantes’, ‘fomentar e exercer a ciência colaborativa, diversa e inclusiva, revendo a lógica produtivista da academia em contraponto à mercadológica’, e ‘desenvolver estratégias de valorização dos atores envolvidos na produção da ciência, incluindo oportunidades equânimes de formação continuada e de publicação’, foram discutidas e deliberadas pelos(as) participantes.
Já sobre o eixo III, questões relativas à ‘valorização dos diferentes saberes tradicionais e originários, fortalecendo o diálogo entre eles e a academia’; ‘reafirmação do compromisso da ciência com a sustentabilidade da vida planetária e a promoção da saúde, respeitando a diversidade social, alinhada aos direitos sociais, ambientais, antirracista, LGBTQIAPN+, feminista e anticapacitista’; e ‘garantia de recursos substanciais e contínuos para apoiar a geração de conhecimento nas diversas áreas da ciência’ deram tônica ao debate.
Ao todo, 30 propostas foram elaboradas e agora compõem o documento encaminhado para a equipe organizadora da 5ª CNCTI.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)