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Especial: Mpox

Em 14 de agosto de 2024, a OMS declarou, pela segunda vez, emergência de saúde pública relacionada a casos de Mpox. Confira a cobertura especial com as contribuições de pesquisadores do Instituto no enfrentamento do agravo
Por Jornalismo IOC29/06/2022 - Atualizado em 13/03/2025
Partículas do vírus MPXV (em verde) aderidas à filamentos do citoesqueleto de célula Vero. Foto: Debora Ferreira Barreto Vieira 

Em 14 de agosto de 2024, o aumento de casos de Mpox na República Democrática do Congo (RDC) e outros países da África levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar, pela segunda vez, emergência de saúde pública de importância internacional. 

A declaração seguiu recomendação do comitê composto por especialistas independentes, que apontou potencial de espalhamento do surto, associado à rápida propagação de uma nova cepa do vírus mpox (MPXV), chamada de clado 1b. 

No Brasil, o primeiro caso da variante foi confirmado em 7 de março de 2025, em São Paulo. A paciente, uma mulher de 29 anos, não havia visitado áreas com surtos de Mpox, mas teve contato com um familiar oriundo da RCD.  

Antes da propagação da cepa clado 1b, a primeira declaração de emergência ocorreu em julho de 2022, quando foi registrado um surto multinacional provocado pelo clado 2 do MPXV. Essa emergência foi encerrada em maio de 2023, após a diminuição sustentada de casos no mundo. 

O vírus 

O MPXV pertence ao gênero Orthopoxvirus, que também compreende os patógenos responsáveis pelas varíolas humana e bovina. Foi descoberto em 1958, quando pesquisadores investigavam um surto infeccioso em macacos oriundos da África que estavam sendo estudados na Dinamarca. 

O primeiro caso humano da doença data de 1970, na República Democrática do Congo. O primeiro surto em território não endêmico ocorreu em 2003, nos Estados Unidos. 

Sintomas da Mpox 

A doença causa inchaço dos gânglios linfáticos, aparecimento de lesões na pele, febre, fraqueza, além de dores intensas de cabeça e no corpo. A letalidade é estimada entre 1% e 10%, com quadros mais graves em crianças e pessoas com imunidade reduzida. 

Transmissão 

A transmissão entre seres humanos acontece principalmente por exposição a feridas abertas, crostas e fluidos corporais de pessoas infectadas. Beijos, abraços e relações sexuais também podem espalhar o vírus, assim como secreções respiratórias resultantes de interações próximas e prolongadas. 

O período de incubação do vírus é de 5 a 21 dias, com a transmissibilidade sendo do início dos sintomas até o desaparecimento das lesões na pele. 

Diagnóstico 

Os sintomas iniciais da Mpox podem ser semelhantes aos de outras doenças, como sarampo e sífilis. Desta forma, exames laboratoriais com testes moleculares (q-PCR) ou com sequenciamento genético são essenciais para um diagnóstico preciso.  

Vacinação 

Uma vacina já existente contra a Varíola, a Imvanex, também têm efeito contra o MPXV. No Brasil, prioriza-se a vacinação dos cidadãos que têm maior risco de desenvolver casos graves da doença. É o caso de pessoas que vivem com HIV/aids, de profissionais de laboratórios que atuam diretamente com vírus do gênero Orthopoxvirus e daqueles que tiveram contato com fluidos e secreções corporais de pacientes. Usuários de Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) também podem se vacinar. 

Prevenção 

Como a vacinação universal não é indicada, a melhor forma de se prevenir contra a Mpox é evitar o contato direto com casos confirmados ou suspeitos. Se o contato for imprescindível, não se deve compartilhar objetos de uso pessoal, como roupas, toalhas e talheres. Além disso, é recomendado usar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção. 

Confira, abaixo, a listagem de notícias com a cobertura especial sobre as contribuições de pesquisadores do Instituto.

Imagens inéditas de microscopia mostram atividade dentro das células durante testes em laboratório
Registro de microscopia que mostra adesão do patógeno à célula conquistou segundo lugar no concurso
Identificação foi realizada durante estudo sobre replicação viral
Direcionamento visa combater estigmas e preconceitos e evitar maus tratos aos animais
Microrganismo pertence à linhagem responsável pelo atual surto no mundo
Laboratório de Enterovírus do IOC é formalizado como referência para diagnóstico laboratorial de casos suspeitos provenientes de toda a região Nordeste
Capacitação ministrada pelo Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi uma iniciativa integrada da OPAS/OMS, Ministério da Saúde e Fiocruz
Capacitação integrada da OPAS, Ministério da Saúde e Fiocruz visa otimizar a vigilância na região das Américas
Infecção pertence ao mesmo grupo da varíola humana. Doença já se espalhou por mais de 88 países, com mais de 30 mil infectados
Em 14 de agosto de 2024, a OMS declarou, pela segunda vez, emergência de saúde pública relacionada a casos de Mpox. Confira a cobertura especial com as contribuições de pesquisadores do Instituto no enfrentamento do agravo
Por: 
jornalismo
Partículas do vírus MPXV (em verde) aderidas à filamentos do citoesqueleto de célula Vero. Foto: Debora Ferreira Barreto Vieira 

Em 14 de agosto de 2024, o aumento de casos de Mpox na República Democrática do Congo (RDC) e outros países da África levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar, pela segunda vez, emergência de saúde pública de importância internacional. 

A declaração seguiu recomendação do comitê composto por especialistas independentes, que apontou potencial de espalhamento do surto, associado à rápida propagação de uma nova cepa do vírus mpox (MPXV), chamada de clado 1b. 

No Brasil, o primeiro caso da variante foi confirmado em 7 de março de 2025, em São Paulo. A paciente, uma mulher de 29 anos, não havia visitado áreas com surtos de Mpox, mas teve contato com um familiar oriundo da RCD.  

Antes da propagação da cepa clado 1b, a primeira declaração de emergência ocorreu em julho de 2022, quando foi registrado um surto multinacional provocado pelo clado 2 do MPXV. Essa emergência foi encerrada em maio de 2023, após a diminuição sustentada de casos no mundo. 

O vírus 

O MPXV pertence ao gênero Orthopoxvirus, que também compreende os patógenos responsáveis pelas varíolas humana e bovina. Foi descoberto em 1958, quando pesquisadores investigavam um surto infeccioso em macacos oriundos da África que estavam sendo estudados na Dinamarca. 

O primeiro caso humano da doença data de 1970, na República Democrática do Congo. O primeiro surto em território não endêmico ocorreu em 2003, nos Estados Unidos. 

Sintomas da Mpox 

A doença causa inchaço dos gânglios linfáticos, aparecimento de lesões na pele, febre, fraqueza, além de dores intensas de cabeça e no corpo. A letalidade é estimada entre 1% e 10%, com quadros mais graves em crianças e pessoas com imunidade reduzida. 

Transmissão 

A transmissão entre seres humanos acontece principalmente por exposição a feridas abertas, crostas e fluidos corporais de pessoas infectadas. Beijos, abraços e relações sexuais também podem espalhar o vírus, assim como secreções respiratórias resultantes de interações próximas e prolongadas. 

O período de incubação do vírus é de 5 a 21 dias, com a transmissibilidade sendo do início dos sintomas até o desaparecimento das lesões na pele. 

Diagnóstico 

Os sintomas iniciais da Mpox podem ser semelhantes aos de outras doenças, como sarampo e sífilis. Desta forma, exames laboratoriais com testes moleculares (q-PCR) ou com sequenciamento genético são essenciais para um diagnóstico preciso.  

Vacinação 

Uma vacina já existente contra a Varíola, a Imvanex, também têm efeito contra o MPXV. No Brasil, prioriza-se a vacinação dos cidadãos que têm maior risco de desenvolver casos graves da doença. É o caso de pessoas que vivem com HIV/aids, de profissionais de laboratórios que atuam diretamente com vírus do gênero Orthopoxvirus e daqueles que tiveram contato com fluidos e secreções corporais de pacientes. Usuários de Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) também podem se vacinar. 

Prevenção 

Como a vacinação universal não é indicada, a melhor forma de se prevenir contra a Mpox é evitar o contato direto com casos confirmados ou suspeitos. Se o contato for imprescindível, não se deve compartilhar objetos de uso pessoal, como roupas, toalhas e talheres. Além disso, é recomendado usar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção. 

Confira, abaixo, a listagem de notícias com a cobertura especial sobre as contribuições de pesquisadores do Instituto.

Permitido a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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