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Esquistossomose em pauta

Iniciado ontem, 05/10, o 12º Simpósio Internacional de Esquistossomose reúne representantes da OMS, especialistas e gestores até o final da semana no Rio de Janeiro. Doença atinge 2,5 milhões de brasileiros em 18 estados
Por Jornalismo IOC06/10/2010 - Atualizado em 10/12/2019

Teve início nesta terça-feira, 05/10, no Rio de Janeiro, o 12º Simpósio Internacional de Esquistossomose. O evento, organizado pela Fiocruz, recebe especialistas nacionais e estrangeiros para discutir aspectos relacionados à doença, que atinge cerca de 200 milhões de pessoas no mundo todo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Conferências e mesas-redondas fazem parte da programação, que será encerrada na próxima sexta-feira, 08/10.  As estratégias globais de controle e os avanços científicos na pesquisa estão entre os temas abordados. O encontro conta com cerca de 400 participantes e tem como convidados pesquisadores de sete estados brasileiros e representantes do Programa de Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais (TDR) da OMS e de países como  Estados Unidos, Suíça, Dinamarca, Suécia, Gana e Zimbábue.

Durante o simpósio, gestores do Ministério da Saúde apresentarão um panorama sobre os principais desafios do Programa Nacional para Controle da Esquistossomose. “Alguns dias antes do início do simpósio, gestores de 27 estados brasileiros estarão reunidos para definir os avanços e desafios na área. Esta iniciativa é fundamental para que possamos ampliar a discussão e contribuir para o controle da doença, uma das doenças negligenciadas mais prevalentes no Brasil”, avalia o também integrante da comissão organizadora e pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Otávio Pieri.

Gutemberg Brito

 

 Cerca de 400 participantes acompanham as conferências

De acordo com dados recentes do Ministério da Saúde, aproximadamente 2,5 milhões de brasileiros sofrem com a esquistossomose. “O Ministério da Saúde reconhece a esquistossomose como uma doença negligenciada prioritária, para a qual são necessárias pesquisas que gerem novos instrumentos, saberes e estratégias para seu controle e tratamento no âmbito do Sistema Único de Saúde”, explica Pieri.  “Apesar da progressiva diminuição das formas graves devido às campanhas de tratamento em larga escala iniciadas na década de 70, a doença continua sendo transmitida nas áreas endêmicas, encontrando-se em franca expansão geográfica”, conclui o especialista.

A iniciativa é promovida pelo Programa Integrado de Esquistossomose da Fiocruz, com o apoio do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), dos Centros Regionais de Pesquisa da Fiocruz em Belo Horizonte (CPqRR), Recife (CPqAM) e Salvador (CPqGM), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do TDR. “Estamos na 12ª edição, há mais de 25 anos que a Fiocruz organiza este simpósio. A ideia surgiu por uma provocação, no bom sentido, da própria OMS. Criamos o Programa Integrado de Esquistossomose da Fiocruz na década de 1980 e o passo seguinte seria a realização de um encontro internacional para debater aspectos relacionados à área. Deu certo e, a cada dois anos, realizamos o simpósio no Brasil, que é o maior evento sobre esquistossomose no mundo”, conta o pesquisador da ENSP e presidente do evento, Carlos Eduardo Grault.

A programação completa do 12º Simpósio Internacional de Esquistossomose está disponível em www.schisto2010.com.br.

Renata Fontoura

06/10/2010

Iniciado ontem, 05/10, o 12º Simpósio Internacional de Esquistossomose reúne representantes da OMS, especialistas e gestores até o final da semana no Rio de Janeiro. Doença atinge 2,5 milhões de brasileiros em 18 estados
Por: 
jornalismo

Teve início nesta terça-feira, 05/10, no Rio de Janeiro, o 12º Simpósio Internacional de Esquistossomose. O evento, organizado pela Fiocruz, recebe especialistas nacionais e estrangeiros para discutir aspectos relacionados à doença, que atinge cerca de 200 milhões de pessoas no mundo todo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Conferências e mesas-redondas fazem parte da programação, que será encerrada na próxima sexta-feira, 08/10.  As estratégias globais de controle e os avanços científicos na pesquisa estão entre os temas abordados. O encontro conta com cerca de 400 participantes e tem como convidados pesquisadores de sete estados brasileiros e representantes do Programa de Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais (TDR) da OMS e de países como  Estados Unidos, Suíça, Dinamarca, Suécia, Gana e Zimbábue.

Durante o simpósio, gestores do Ministério da Saúde apresentarão um panorama sobre os principais desafios do Programa Nacional para Controle da Esquistossomose. “Alguns dias antes do início do simpósio, gestores de 27 estados brasileiros estarão reunidos para definir os avanços e desafios na área. Esta iniciativa é fundamental para que possamos ampliar a discussão e contribuir para o controle da doença, uma das doenças negligenciadas mais prevalentes no Brasil”, avalia o também integrante da comissão organizadora e pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Otávio Pieri.

Gutemberg Brito

 

 Cerca de 400 participantes acompanham as conferências

De acordo com dados recentes do Ministério da Saúde, aproximadamente 2,5 milhões de brasileiros sofrem com a esquistossomose. “O Ministério da Saúde reconhece a esquistossomose como uma doença negligenciada prioritária, para a qual são necessárias pesquisas que gerem novos instrumentos, saberes e estratégias para seu controle e tratamento no âmbito do Sistema Único de Saúde”, explica Pieri.  “Apesar da progressiva diminuição das formas graves devido às campanhas de tratamento em larga escala iniciadas na década de 70, a doença continua sendo transmitida nas áreas endêmicas, encontrando-se em franca expansão geográfica”, conclui o especialista.

A iniciativa é promovida pelo Programa Integrado de Esquistossomose da Fiocruz, com o apoio do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), dos Centros Regionais de Pesquisa da Fiocruz em Belo Horizonte (CPqRR), Recife (CPqAM) e Salvador (CPqGM), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do TDR. “Estamos na 12ª edição, há mais de 25 anos que a Fiocruz organiza este simpósio. A ideia surgiu por uma provocação, no bom sentido, da própria OMS. Criamos o Programa Integrado de Esquistossomose da Fiocruz na década de 1980 e o passo seguinte seria a realização de um encontro internacional para debater aspectos relacionados à área. Deu certo e, a cada dois anos, realizamos o simpósio no Brasil, que é o maior evento sobre esquistossomose no mundo”, conta o pesquisador da ENSP e presidente do evento, Carlos Eduardo Grault.

A programação completa do 12º Simpósio Internacional de Esquistossomose está disponível em www.schisto2010.com.br.

Renata Fontoura

06/10/2010



Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)