Kornelia Smalla, pesquisadora do Instituto Julius Kühn, da Alemanha, abriu o ciclo de palestras do segundo e último dia do I Simpósio em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Doenças Bacterianas e Fúngicas, organizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Ela apresentou estudo sobre o efeito de antibióticos introduzidos no solo através da adubação e o poder de transferência de genes de resistência a antibióticos, realizado na Alemanha.
A pesquisadora mostrou a forma e os efeitos da resistência bacteriana em relação aos antibióticos usados no solo.
“A quantidade de SDZ [sulfadiazina] misturada a esterco tem uma ação direta na eliminação de bactérias”, frisou.
A SDZ é um antibiótico que inibe uma enzima bacteriana necessária para a produção de ácido fólico, o que acarreta problemas para o DNA da bactéria. Com isso, pode-se aumentar a produtividade de alimentos.
Pesquisadora em palestra no IOC. Foto: Gutemberg Brito
“Se o solo for frequentemente adubado com antibiótico, depois de 60 dias da aplicação, verificamos o aumento do número de genes de resistência (sul1 e sul2) bacteriana”, destacou.
“Quando há antibiótico no solo, os genes sul não deixam as bactérias se proliferarem. Fizemos diversas experiências em solos diferentes em fazendas da Alemanha e obtivemos ótimos resultados”, informou.
Porém, bactérias multirresistentes representam uma importante ameaça para o uso terapêutico de antibióticos na medicina humana e veterinária. Segundo Kornelia, “antibióticos veterinários utilizados na pecuária contribuem para um aumento da resistência entre bactérias”.
“Os plasmídeos [moléculas de DNA que podem ser passadas entre bactérias] carregam resistências a antibióticos que podem ser facilmente capturadas pela Escherichia coli”, finalizou.
Kornelia Smalla, pesquisadora do Instituto Julius Kühn, da Alemanha, abriu o ciclo de palestras do segundo e último dia do I Simpósio em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Doenças Bacterianas e Fúngicas, organizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Ela apresentou estudo sobre o efeito de antibióticos introduzidos no solo através da adubação e o poder de transferência de genes de resistência a antibióticos, realizado na Alemanha.
A pesquisadora mostrou a forma e os efeitos da resistência bacteriana em relação aos antibióticos usados no solo.
“A quantidade de SDZ [sulfadiazina] misturada a esterco tem uma ação direta na eliminação de bactérias”, frisou.
A SDZ é um antibiótico que inibe uma enzima bacteriana necessária para a produção de ácido fólico, o que acarreta problemas para o DNA da bactéria. Com isso, pode-se aumentar a produtividade de alimentos.
Pesquisadora em palestra no IOC. Foto: Gutemberg Brito
“Se o solo for frequentemente adubado com antibiótico, depois de 60 dias da aplicação, verificamos o aumento do número de genes de resistência (sul1 e sul2) bacteriana”, destacou.
“Quando há antibiótico no solo, os genes sul não deixam as bactérias se proliferarem. Fizemos diversas experiências em solos diferentes em fazendas da Alemanha e obtivemos ótimos resultados”, informou.
Porém, bactérias multirresistentes representam uma importante ameaça para o uso terapêutico de antibióticos na medicina humana e veterinária. Segundo Kornelia, “antibióticos veterinários utilizados na pecuária contribuem para um aumento da resistência entre bactérias”.
“Os plasmídeos [moléculas de DNA que podem ser passadas entre bactérias] carregam resistências a antibióticos que podem ser facilmente capturadas pela Escherichia coli”, finalizou.
Texto de João Paulo Soldati
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)