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Congresso homenageia Henrique Leonel Lenzi

Cerimônia aconteceu durante a conferência “Desenvolvimento e resolução da fibrose hepática”. Médico patologista é reconhecido pela sua competência e vontade de ensinar
Por Jornalismo IOC27/09/2012 - Atualizado em 10/12/2019

Cerimônia aconteceu durante a conferência “Desenvolvimento e resolução da fibrose hepática”. Médico patologista é reconhecido pela sua competência e vontade de ensinar

Pesquisador notável e estimado pela comunidade científica, o pesquisador do IOC, Henrique Leonel Lenzi, falecido em setembro de 2011, foi homenageado na conferência “Desenvolvimento e resolução da fibrose hepática: uma homenagem a Henrique Lenzi”, realizada nesta quarta-feira, 26 de setembro, durante o XVIII Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária.

A trajetória do pesquisador, que esteve à frente do Laboratório de Patologia do IOC por 27 anos, foi apresentada em vídeo produzido pelo Setor de Tratamento de Imagem do Instituto. O chefe do Laboratório de Patologia do IOC, Marcelo Pelajo, ficou emocionado ao lembrar-se de Lenzi, com quem trabalhou durante 23 anos. Pelajo falou das aulas e dos ensinamentos do médico, que iam além do lado profissional. “Ele era alguém que não somente orientava o trabalho, mas acompanhava a execução dos experimentos e discutia detalhes de cada resultado, preocupado com a formação dos seus estudantes. De fato, ele aliava a inquietude pela ânsia do saber, com a paciência dos sábios e a disciplina da ciência”, contou.

 Divulgação ICTMM

 

 A viúva de Henrique Leonel Lenzi, Jane, e o chefe do Laboratório de Patologia do IOC, Marcelo Pelajo Machado, prestaram homenagens ao mestre ausente

Médico patologista, Lenzi formou-se em Medicina, em 1969, pela Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Lenzi ingressou na Fiocruz em 1984, onde atuou desde então, afastando-se apenas durante períodos no exterior para estudos. Entre 1986 e 1989, dirigiu a então Superintendência de Informação Técnico Científica da Fiocruz e, de 1990 a 1991, foi vice-presidente de Pesquisa da Fundação. O cientista possui dezenas de artigos científicos publicados, com especial ênfase em esquistossomose e técnicas de microscopia. Desde 2007, atuava como membro do corpo editorial da Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo.

Diante da viúva do pesquisador, Jane Lenzi, de estudantes e pesquisadores, Zilton de Araújo Andrade, coordenador do Laboratório de Patologia Experimental do Centro de Pesquisas Gonçalo Muniz (CPqGM/Fiocruz) e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), lembrou-se do momento em que Lenzi chegou a Salvador para realizar a residência médica em Patologia. “Ele se impôs pela sua inteligência, capacidade de trabalho, disposição e criatividade. Foi uma pessoa que passou pelo Departamento de Patologia e deixou a sua marca”, afirmou.

 Divulgação ICTMM

Henrique Leonel Lenzi quis se tornar professor após assistir a uma palestra do pesquisador Zilton de Araújo Andrade

Para finalizar a homenagem, Marcelo Pelajo recordou-se de uma frase sempre citada por Lenzi: “A ciência deve ser vivida no espaço limitado de um laboratório, mas para a perspectiva da imensidão do universo”, finalizou.

Manoela Andrade
27/09/2012

Cerimônia aconteceu durante a conferência “Desenvolvimento e resolução da fibrose hepática”. Médico patologista é reconhecido pela sua competência e vontade de ensinar
Por: 
jornalismo

Cerimônia aconteceu durante a conferência “Desenvolvimento e resolução da fibrose hepática”. Médico patologista é reconhecido pela sua competência e vontade de ensinar

Pesquisador notável e estimado pela comunidade científica, o pesquisador do IOC, Henrique Leonel Lenzi, falecido em setembro de 2011, foi homenageado na conferência “Desenvolvimento e resolução da fibrose hepática: uma homenagem a Henrique Lenzi”, realizada nesta quarta-feira, 26 de setembro, durante o XVIII Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária.

A trajetória do pesquisador, que esteve à frente do Laboratório de Patologia do IOC por 27 anos, foi apresentada em vídeo produzido pelo Setor de Tratamento de Imagem do Instituto. O chefe do Laboratório de Patologia do IOC, Marcelo Pelajo, ficou emocionado ao lembrar-se de Lenzi, com quem trabalhou durante 23 anos. Pelajo falou das aulas e dos ensinamentos do médico, que iam além do lado profissional. “Ele era alguém que não somente orientava o trabalho, mas acompanhava a execução dos experimentos e discutia detalhes de cada resultado, preocupado com a formação dos seus estudantes. De fato, ele aliava a inquietude pela ânsia do saber, com a paciência dos sábios e a disciplina da ciência”, contou.

 Divulgação ICTMM

 

 A viúva de Henrique Leonel Lenzi, Jane, e o chefe do Laboratório de Patologia do IOC, Marcelo Pelajo Machado, prestaram homenagens ao mestre ausente

Médico patologista, Lenzi formou-se em Medicina, em 1969, pela Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Lenzi ingressou na Fiocruz em 1984, onde atuou desde então, afastando-se apenas durante períodos no exterior para estudos. Entre 1986 e 1989, dirigiu a então Superintendência de Informação Técnico Científica da Fiocruz e, de 1990 a 1991, foi vice-presidente de Pesquisa da Fundação. O cientista possui dezenas de artigos científicos publicados, com especial ênfase em esquistossomose e técnicas de microscopia. Desde 2007, atuava como membro do corpo editorial da Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo.

Diante da viúva do pesquisador, Jane Lenzi, de estudantes e pesquisadores, Zilton de Araújo Andrade, coordenador do Laboratório de Patologia Experimental do Centro de Pesquisas Gonçalo Muniz (CPqGM/Fiocruz) e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), lembrou-se do momento em que Lenzi chegou a Salvador para realizar a residência médica em Patologia. “Ele se impôs pela sua inteligência, capacidade de trabalho, disposição e criatividade. Foi uma pessoa que passou pelo Departamento de Patologia e deixou a sua marca”, afirmou.

 Divulgação ICTMM

Henrique Leonel Lenzi quis se tornar professor após assistir a uma palestra do pesquisador Zilton de Araújo Andrade

Para finalizar a homenagem, Marcelo Pelajo recordou-se de uma frase sempre citada por Lenzi: “A ciência deve ser vivida no espaço limitado de um laboratório, mas para a perspectiva da imensidão do universo”, finalizou.

Manoela Andrade

27/09/2012

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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