O Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi nomeado Laboratório de Referência da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Covid-19 nas Américas. A partir da formalização do acordo entre a OMS e a Fiocruz, a unidade passa a realizar testes confirmatórios da doença na região, além de integrar a rede de especialistas em laboratório da entidade para a Covid-19.
Referência Nacional em Vírus Respiratórios junto ao Ministério da Saúde, o Laboratório vem atuando desde a emergência do novo coronavírus (SARS-COV-2) no diagnóstico de amostras e na capacitação de equipes para análises laboratoriais, incluindo treinamentos de profissionais dos laboratórios públicos do Brasil e de países da América Latina [clique aqui e relembre].
A formalização como Laboratório de Referência nas Américas ocorreu a convite da OMS. Além do Laboratório do IOC, o Laboratório para Diagnóstico de Vírus Respiratórios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, atua como referência no continente.
"Sermos escolhidos como um dos dois laboratórios de referência nas Américas é um reconhecimento não apenas do nosso Laboratório, mas da Fiocruz pelo trabalho realizado, ao longo de décadas, com vírus respiratórios, fortalecendo e consolidando o Sistema Único de Saúde e contribuindo para a promoção da saúde e da qualidade de vida da população brasileira. Também é um reconhecimento do Ministério da Saúde, por todo esforço desenvolvido, através da Secretaria de Vigilância em Saúde e da Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública, para melhorar a vigilância e o conhecimento sobre os vírus respiratórios no nosso país”, afirma a chefe do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo, Marilda Siqueira.
“Tudo isso faz com que os dados gerados no Brasil tenham força e representatividade para influenciar as análises globais sobre a situação dos vírus influenza e, agora também, do coronavírus”, acrescenta a pesquisadora.
Desde a década de 1950, o Laboratório do IOC atua como referência nacional em influenza junto à OMS, integrando o Sistema Global de Vigilância e Resposta à Gripe, criado após a pandemia de gripe asiática de 1957. A análise dos vírus circulantes no país contribui para determinar a composição da vacina anual e para a avaliação de risco da OMS.
Nos últimos anos, o Laboratório atuou ainda como referência nacional para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e ebola.
Como Laboratório de Referência para Covid-19 nas Américas, a unidade deverá apoiar os laboratórios da região, especialmente de países de média e baixa renda; realizar o sequenciamento genético de amostras para referência global; acompanhar a evolução do vírus e identificar mutações que possam ser relevantes para testes de diagnóstico, desenvolvimento de vacina e tratamentos; desenvolver e implementar métodos de ponta para ensaios.
O Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi nomeado Laboratório de Referência da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Covid-19 nas Américas. A partir da formalização do acordo entre a OMS e a Fiocruz, a unidade passa a realizar testes confirmatórios da doença na região, além de integrar a rede de especialistas em laboratório da entidade para a Covid-19.
Referência Nacional em Vírus Respiratórios junto ao Ministério da Saúde, o Laboratório vem atuando desde a emergência do novo coronavírus (SARS-COV-2) no diagnóstico de amostras e na capacitação de equipes para análises laboratoriais, incluindo treinamentos de profissionais dos laboratórios públicos do Brasil e de países da América Latina [clique aqui e relembre].
A formalização como Laboratório de Referência nas Américas ocorreu a convite da OMS. Além do Laboratório do IOC, o Laboratório para Diagnóstico de Vírus Respiratórios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, atua como referência no continente.
"Sermos escolhidos como um dos dois laboratórios de referência nas Américas é um reconhecimento não apenas do nosso Laboratório, mas da Fiocruz pelo trabalho realizado, ao longo de décadas, com vírus respiratórios, fortalecendo e consolidando o Sistema Único de Saúde e contribuindo para a promoção da saúde e da qualidade de vida da população brasileira. Também é um reconhecimento do Ministério da Saúde, por todo esforço desenvolvido, através da Secretaria de Vigilância em Saúde e da Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública, para melhorar a vigilância e o conhecimento sobre os vírus respiratórios no nosso país”, afirma a chefe do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo, Marilda Siqueira.
“Tudo isso faz com que os dados gerados no Brasil tenham força e representatividade para influenciar as análises globais sobre a situação dos vírus influenza e, agora também, do coronavírus”, acrescenta a pesquisadora.
Desde a década de 1950, o Laboratório do IOC atua como referência nacional em influenza junto à OMS, integrando o Sistema Global de Vigilância e Resposta à Gripe, criado após a pandemia de gripe asiática de 1957. A análise dos vírus circulantes no país contribui para determinar a composição da vacina anual e para a avaliação de risco da OMS.
Nos últimos anos, o Laboratório atuou ainda como referência nacional para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e ebola.
Como Laboratório de Referência para Covid-19 nas Américas, a unidade deverá apoiar os laboratórios da região, especialmente de países de média e baixa renda; realizar o sequenciamento genético de amostras para referência global; acompanhar a evolução do vírus e identificar mutações que possam ser relevantes para testes de diagnóstico, desenvolvimento de vacina e tratamentos; desenvolver e implementar métodos de ponta para ensaios.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)