O fator de impacto da Revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), segundo o Institute for Scientific Information (ISI) Web of Knowledge, subiu de 2.058 em 2010 para 2.147 em 2011. Isso consagra a revista científica do IOC, pelo segundo ano consecutivo, como a publicação de Ciências Biológicas e Biomédicas de maior prestígio do Brasil e da América Latina. O ISI é o órgão internacional responsável por avaliar a relevância dos periódicos científicos. Seu índice é calculado com base no número de vezes em que os artigos da publicação são citados em um ano, tendo como base as revistas indexadas pelo banco de dados e o número de trabalhos publicados nelas. O novo índice garantiu, ainda, o 16º lugar no ranking das publicações sobre Parasitologia e o 7º lugar no de Medicina Tropical.
Índice de 2.147 consagra a Memórias como a mais influente publicação da área pelo segundo ano consecutivo. Foto: Setor de Imagens do IOCCriada em 1909 pelo sanitarista Oswaldo Cruz, a revista une tradição e inovação. Atualmente editada pelo pesquisador Ricardo Lourenço, desde 2010 a publicação opera sob novo formato, com um sistema de submissão online de artigos e a associação de registro DOI (Digital Object Identifier) a cada um deles. Além disso, todo o material publicado em suas páginas – bem como o acervo histórico da publicação, digitalizado desde a primeira edição – pode ser acessado gratuitamente através do site. De acordo com a pesquisadora e editora associada, Claude Pirmez, atual vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz, o crescimento sustentado da revista se deve a um investimento de longo prazo que teve como foco a profissionalização. “Por exemplo, chamamos especialistas em editoração, ampliamos o corpo editorial e integramos editores associados à equipe, para que a análise de artigos seja sempre feita pelos respectivos especialistas. Para evitar plágios, também contamos com métodos de integridade em pesquisa”, explicou Claude.
Quem também constatou o crescimento da influência da Memórias foi o Scimago Journal Ranking (SJR), que, em 2011, também atribuiu à revista o maior fator de impacto do Brasil: 0,142. O SJR utiliza a base de dados Scopus, da editora Elsevier, e diferentes parâmetros para avaliação.
Recentemente, os bancos de dado do Scielo e do Pubmed passaram a disponibilizar também os artigos, abrangendo ainda mais os canais pelos quais pesquisadores de todo o mundo podem conferir as descobertas científicas históricas e eternizadas pela revista. Hoje, a única publicação científica além da Memórias a se manter acima dos dois pontos de fator de impacto no ISI é a Clinics, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), que ficou com 2.058 em 2011.
Mais informações sobre a publicação em http://memorias.ioc.fiocruz.br/
*Reportagem: Isadora Marinho
O fator de impacto da Revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), segundo o Institute for Scientific Information (ISI) Web of Knowledge, subiu de 2.058 em 2010 para 2.147 em 2011. Isso consagra a revista científica do IOC, pelo segundo ano consecutivo, como a publicação de Ciências Biológicas e Biomédicas de maior prestígio do Brasil e da América Latina. O ISI é o órgão internacional responsável por avaliar a relevância dos periódicos científicos. Seu índice é calculado com base no número de vezes em que os artigos da publicação são citados em um ano, tendo como base as revistas indexadas pelo banco de dados e o número de trabalhos publicados nelas. O novo índice garantiu, ainda, o 16º lugar no ranking das publicações sobre Parasitologia e o 7º lugar no de Medicina Tropical.
Índice de 2.147 consagra a Memórias como a mais influente publicação da área pelo segundo ano consecutivo. Foto: Setor de Imagens do IOCCriada em 1909 pelo sanitarista Oswaldo Cruz, a revista une tradição e inovação. Atualmente editada pelo pesquisador Ricardo Lourenço, desde 2010 a publicação opera sob novo formato, com um sistema de submissão online de artigos e a associação de registro DOI (Digital Object Identifier) a cada um deles. Além disso, todo o material publicado em suas páginas – bem como o acervo histórico da publicação, digitalizado desde a primeira edição – pode ser acessado gratuitamente através do site. De acordo com a pesquisadora e editora associada, Claude Pirmez, atual vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz, o crescimento sustentado da revista se deve a um investimento de longo prazo que teve como foco a profissionalização. “Por exemplo, chamamos especialistas em editoração, ampliamos o corpo editorial e integramos editores associados à equipe, para que a análise de artigos seja sempre feita pelos respectivos especialistas. Para evitar plágios, também contamos com métodos de integridade em pesquisa”, explicou Claude.
Quem também constatou o crescimento da influência da Memórias foi o Scimago Journal Ranking (SJR), que, em 2011, também atribuiu à revista o maior fator de impacto do Brasil: 0,142. O SJR utiliza a base de dados Scopus, da editora Elsevier, e diferentes parâmetros para avaliação.
Recentemente, os bancos de dado do Scielo e do Pubmed passaram a disponibilizar também os artigos, abrangendo ainda mais os canais pelos quais pesquisadores de todo o mundo podem conferir as descobertas científicas históricas e eternizadas pela revista. Hoje, a única publicação científica além da Memórias a se manter acima dos dois pontos de fator de impacto no ISI é a Clinics, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), que ficou com 2.058 em 2011.
Mais informações sobre a publicação em http://memorias.ioc.fiocruz.br/
*Reportagem: Isadora Marinho
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)