Como parte de suas ações para constante atualização dos métodos de publicação científica, a revista ‘Memórias do Instituto Oswaldo Cruz’ aderiu à lógica do ‘pré-print’, uma tendência contemporânea que vem ganhando cada vez mais espaço na editoração científica. Assim, podem ser submetidos à revista manuscritos que já estão tornados públicos em uma das diversas plataformas de pré-print disponíveis atualmente, sendo BioRxiv e PeerJ algumas das mais conhecidas na área biomédica. “Este importante avanço das ‘Memórias’ alinha a revista às tendências mais contemporâneas de publicação científica, numa busca de agilidade e de transparência, ao mesmo tempo em que contribui para resultados científicos mais robustos e mais pautados no debate acadêmico”, comemora Claude Pirmez, editora-chefe do periódico.
Tradicionalmente, o procedimento da publicação científica concentrava em editores – e, mais recentemente do ponto de vista histórico, também no processo de revisão por pares – a decisão sobre um artigo científico ganhar publicidade. No sistema de pré-print, há abertura do acesso do manuscrito a ser submetido para publicação em revistas científicas antes da avaliação por editores e por pares. Com isso, o compartilhamento dos resultados obtidos e a oportunidade para que o manuscrito receba comentários e sugestões por parte da comunidade científica são potencializados. “As palavras-chave nessa nova forma de olhar a publicação dos resultados da ciência são abertura, transparência e acessibilidade”, pontua a editora-chefe.
“Com o sistema tradicional de publicação de artigos, pode demorar meses e até mais que um ano para que o estudo seja publicado em uma revista. O sistema de pré-print contribui ainda para a melhoria dos artigos antes de sua publicação final, uma vez que o autor tem a possibilidade de agregar ao seu trabalho as sugestões indicadas pelos colegas uma vez que há disponibilidade de acesso ao dado”, explica Pirmez.
O acolhimento de manuscritos previamente disponibilizados em plataformas de pré-print pela revista ‘Memórias’ reforça o movimento recente do Programa Scielo (Scientific Electronic Library Online, mais importante banco de publicação digital de periódicos científicos brasileiros de acesso aberto), que anunciou, para 2018, o lançamento de uma plataforma própria de pré-print. Seria a primeira plataforma brasileira desse tipo [clique aqui para saber mais].
Criada em 1909, ‘Memórias’ alia tradição e inovação. Como parte de seu compromisso de acesso aberto, o periódico tem dupla gratuidade, para acesso e para publicação, disponibilizando todo o conteúdo na internet. Os estudos publicados também podem ser acessados em bases de dados internacionais, incluindo PubMed Central e SciELO. ‘Memórias’ é a revista mais citada da América Latina: alcançou mais de seis mil referências citadas em artigos científicos em 2015, segundo a última edição do ‘Journal Citation Reports’.
A revista acolhe artigos em todos os campos da medicina tropical (incluindo patologia, epidemiologia de campo e estudos clínicos), parasitologia médica (como protozoologia, helmintologia, entomologia e malacologia) e microbiologia médica (virologia, bacteriologia e micologia).
Confira o comentário dos editores sobre o aceite de manuscritos previamente disponibilizados em plataformas de pré-print, publicado no website da revista (texto em inglês) [clique aqui para acessar].
Como parte de suas ações para constante atualização dos métodos de publicação científica, a revista ‘Memórias do Instituto Oswaldo Cruz’ aderiu à lógica do ‘pré-print’, uma tendência contemporânea que vem ganhando cada vez mais espaço na editoração científica. Assim, podem ser submetidos à revista manuscritos que já estão tornados públicos em uma das diversas plataformas de pré-print disponíveis atualmente, sendo BioRxiv e PeerJ algumas das mais conhecidas na área biomédica. “Este importante avanço das ‘Memórias’ alinha a revista às tendências mais contemporâneas de publicação científica, numa busca de agilidade e de transparência, ao mesmo tempo em que contribui para resultados científicos mais robustos e mais pautados no debate acadêmico”, comemora Claude Pirmez, editora-chefe do periódico.
Tradicionalmente, o procedimento da publicação científica concentrava em editores – e, mais recentemente do ponto de vista histórico, também no processo de revisão por pares – a decisão sobre um artigo científico ganhar publicidade. No sistema de pré-print, há abertura do acesso do manuscrito a ser submetido para publicação em revistas científicas antes da avaliação por editores e por pares. Com isso, o compartilhamento dos resultados obtidos e a oportunidade para que o manuscrito receba comentários e sugestões por parte da comunidade científica são potencializados. “As palavras-chave nessa nova forma de olhar a publicação dos resultados da ciência são abertura, transparência e acessibilidade”, pontua a editora-chefe.
“Com o sistema tradicional de publicação de artigos, pode demorar meses e até mais que um ano para que o estudo seja publicado em uma revista. O sistema de pré-print contribui ainda para a melhoria dos artigos antes de sua publicação final, uma vez que o autor tem a possibilidade de agregar ao seu trabalho as sugestões indicadas pelos colegas uma vez que há disponibilidade de acesso ao dado”, explica Pirmez.
O acolhimento de manuscritos previamente disponibilizados em plataformas de pré-print pela revista ‘Memórias’ reforça o movimento recente do Programa Scielo (Scientific Electronic Library Online, mais importante banco de publicação digital de periódicos científicos brasileiros de acesso aberto), que anunciou, para 2018, o lançamento de uma plataforma própria de pré-print. Seria a primeira plataforma brasileira desse tipo [clique aqui para saber mais].
Criada em 1909, ‘Memórias’ alia tradição e inovação. Como parte de seu compromisso de acesso aberto, o periódico tem dupla gratuidade, para acesso e para publicação, disponibilizando todo o conteúdo na internet. Os estudos publicados também podem ser acessados em bases de dados internacionais, incluindo PubMed Central e SciELO. ‘Memórias’ é a revista mais citada da América Latina: alcançou mais de seis mil referências citadas em artigos científicos em 2015, segundo a última edição do ‘Journal Citation Reports’.
A revista acolhe artigos em todos os campos da medicina tropical (incluindo patologia, epidemiologia de campo e estudos clínicos), parasitologia médica (como protozoologia, helmintologia, entomologia e malacologia) e microbiologia médica (virologia, bacteriologia e micologia).
Confira o comentário dos editores sobre o aceite de manuscritos previamente disponibilizados em plataformas de pré-print, publicado no website da revista (texto em inglês) [clique aqui para acessar].
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)