Para dar as boas-vindas aos próximos 115 anos, nada melhor que as palavras de bons companheiros. Delir Corrêa e Leon Rabinovitch, hoje chefes dos Laboratórios onde atuam, trabalham há mais de meio século em Manguinhos. Faltavam ainda seis anos para que o homem pisasse na Lua. E lá ia Delir rumo ao IOC, onde estagiava com ninguém menos que Lauro Travassos, conhecido como o pai da helmintologia brasileira.
"Fui acolhida por aquele pesquisador sério e simpático que me mostrava com paciência um mundo novo. Cinquenta e dois anos depois, desejo que o IOC continue comprometido em apoiar e manter seus acervos e que as novas tecnologias facilitem a pesquisa e a inovação em favor da sociedade", diz.
Por trás dos óculos de aros finos, os olhos afáveis com mais de 70 anos podem confundir à primeira vista, mas Leon é antenado com inovação e sustentabilidade. Autor de um sistema patenteado para despoluição de águas descartadas por indústrias alimentícias, o bacteriologista não pensa duas vezes ao apontar suas expectativas. "Recebemos jovens que vão dar continuidade ao trabalho iniciado por pesquisadores com anos de experiência. Minha expectativa é de que possamos sempre ousar, contribuindo com inovações no campo da saúde pública", sentencia.
Ao mesmo tempo em que pode significar um constante recomeço, o convívio entre gerações é um trampolim para o crescimento dos mais jovens. Aqui, trocamos experiências na sala de aula, nos laboratórios e até nos corredores, observa a doutoranda Maria Fantinatti, representante dos estudantes de pós-graduação.
Aos 16 anos, Mariana Mattos está entre dezenas de adolescentes que ingressam no Instituto para dividir seu tempo entre a escola e a carreira científica precoce. "Quero contribuir para a ciência. É uma honra e um orgulho fazer parte desta história grandiosa", diz a jovem aluna do Programa de Vocação Científica, que pisou pela primeira vez em um laboratório há apenas seis meses.
No limite do hoje e do amanhã, Manguinhos estará sempre no início do caminho.
Para dar as boas-vindas aos próximos 115 anos, nada melhor que as palavras de bons companheiros. Delir Corrêa e Leon Rabinovitch, hoje chefes dos Laboratórios onde atuam, trabalham há mais de meio século em Manguinhos. Faltavam ainda seis anos para que o homem pisasse na Lua. E lá ia Delir rumo ao IOC, onde estagiava com ninguém menos que Lauro Travassos, conhecido como o pai da helmintologia brasileira.
"Fui acolhida por aquele pesquisador sério e simpático que me mostrava com paciência um mundo novo. Cinquenta e dois anos depois, desejo que o IOC continue comprometido em apoiar e manter seus acervos e que as novas tecnologias facilitem a pesquisa e a inovação em favor da sociedade", diz.
Por trás dos óculos de aros finos, os olhos afáveis com mais de 70 anos podem confundir à primeira vista, mas Leon é antenado com inovação e sustentabilidade. Autor de um sistema patenteado para despoluição de águas descartadas por indústrias alimentícias, o bacteriologista não pensa duas vezes ao apontar suas expectativas. "Recebemos jovens que vão dar continuidade ao trabalho iniciado por pesquisadores com anos de experiência. Minha expectativa é de que possamos sempre ousar, contribuindo com inovações no campo da saúde pública", sentencia.
Ao mesmo tempo em que pode significar um constante recomeço, o convívio entre gerações é um trampolim para o crescimento dos mais jovens. Aqui, trocamos experiências na sala de aula, nos laboratórios e até nos corredores, observa a doutoranda Maria Fantinatti, representante dos estudantes de pós-graduação.
Aos 16 anos, Mariana Mattos está entre dezenas de adolescentes que ingressam no Instituto para dividir seu tempo entre a escola e a carreira científica precoce. "Quero contribuir para a ciência. É uma honra e um orgulho fazer parte desta história grandiosa", diz a jovem aluna do Programa de Vocação Científica, que pisou pela primeira vez em um laboratório há apenas seis meses.
No limite do hoje e do amanhã, Manguinhos estará sempre no início do caminho.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)