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Fiocruz integra projeto internacional com foco em saúde e sustentabilidade em fronteiras

Pesquisadores de sete países vão desenvolver sistemas de informação para apoiar comunidades na Amazônia e na África no enfrentamento de mudanças climáticas e ambientais
Por Maíra Menezes19/03/2024 - Atualizado em 06/09/2024

Com parceiros internacionais, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu a largada em um projeto de pesquisa que visa contribuir para a saúde das populações e dos ecossistemas na Amazônia e no Leste da África diante das mudanças climáticas e da degradação ambiental.

O objetivo é estabelecer sistemas de informação para apoiar comunidades locais em áreas de fronteira na avaliação dos impactos das transformações ambientais sobre o seu bem-estar e no desenvolvimento de ações de prevenção, adaptação e mitigação destes problemas.

Ponte binacional liga as cidades de Oiapoque, no Amapá, e Saint Georges de L'Oyapock, na Guiana Francesa. O garimpo ilegal agrava os desafios ambientais e de saúde na região. Foto: Paulo Peiter

Na Amazônia, a pesquisa será desenvolvida em duas áreas: a fronteira binacional entre Brasil e Guiana Francesa e a tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru. Na África, o projeto terá foco na fronteira do Quênia com a Tanzânia, abrangendo o território onde vive o povo Maasai.

Intitulada ‘Aplicação multilocal da ciência aberta na criação de ambientes saudáveis envolvendo comunidades locais’ (Mosaic, na sigla em inglês), a iniciativa une cerca de 90 pesquisadores, de 15 instituições científicas, de sete países.

O projeto é coordenado pelo Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD, na sigla em francês), da França, e foi selecionado pelo programa ‘Horizon Europe’, da União Europeia, para financiamento no período 2024 a 2027.

É o primeiro edital europeu de fomento à pesquisa com participação da Plataforma Internacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PICTIS), centro de pesquisa estabelecido em colaboração entre Fiocruz e a Universidade de Aveiro, em Portugal.

Na fronteira do Quênia com a Tanzânia, secas intensas tornam os recursos hídricos e de pastagem escassos, abalando o equilíbrio entre a criação de gado dos pastores Maasai e a vida selvagem. Foto: David Western/African Conservation Centre

Líder do pacote de trabalho pela PICTIS, o pesquisador do Laboratório de Doenças Parasitárias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Paulo Peiter, destaca que o projeto é uma iniciativa com foco na aplicação prática dos conhecimentos científicos em diálogo com os conhecimentos tradicionais das populações em seus territórios.

“O ‘Mosaic’ une pesquisadores de três continentes – América do Sul, África e Europa – com o objetivo de integrar o conhecimento científico aos conhecimentos e práticas das comunidades locais, realizando a translação do conhecimento. Queremos fornecer ferramentas de informação e comunicação para o manejo, adaptação e mitigação dos impactos decorrentes das mudanças climáticas e da degradação ambiental nos territórios”, afirma o pesquisador.

Especialistas de quatro unidades da Fiocruz participam do projeto: Instituto Oswaldo Cruz (IOC), Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz-Amazônia), Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) e Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp).

Saúde planetária e ciência aberta

O projeto tem dois pilares. O primeiro deles é a saúde planetária, que compreende a integração entre a saúde humana e a saúde dos ecossistemas terrestres. O segundo é a ciência aberta, que ressalta a importância do compartilhamento de dados de pesquisa, da colaboração científica e da participação da sociedade na produção do conhecimento.

Para criar sistemas tecnológicos capazes de coletar, analisar e compartilhar dados sobre o ambiente e a saúde, produzindo informações relevantes e acessíveis para as comunidades locais, o estudo reúne especialistas de diversas áreas do conhecimento. Pesquisadores dos campos da saúde humana e animal, ecologia, geografia e modelagem de dados, entre outras, fazem parte do projeto.

A pesquisa também prevê participação das comunidades locais em todas as fases de desenvolvimento.

Coordenadores dos pacotes de trabalho do projeto Mosaic se reuniram em Montpellier, na França, para discutir os primeiros passos da pesquisa. Foto: Divulgação

Colíder do pacote de trabalho pela PICTIS, a chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC, Martha Suárez-Mutis, ressalta a importância da abordagem multidisciplinar e participativa da pesquisa.

“Muitas entidades nacionais e internacionais produzem dados, incluindo informações em clima, ambiente, população, doenças. Só que esses dados não conversam de forma que a gente possa entender quais problemas podem ocorrer nos territórios com as mudanças climáticas e ambientais. Por outro lado, as comunidades têm muito conhecimento, que precisa ser considerado pela ciência para pensar em formas de mitigar esses problemas”, destaca Martha.

Para integrar tantos conhecimentos diversos, o projeto ‘Mosaic’ está estruturado em pacotes de trabalho que abrangem articulação com atores locais, soluções técnicas e tecnológicas para levantamento e harmonização de dados e disseminação de informações.

Saúde nas fronteiras

As três regiões no foco da pesquisa já vivenciam problemas de saúde ligados às mudanças climáticas e à degradação ambiental, por exemplo, com as secas.

Na Amazônia, a seca extrema no final do ano passado prejudicou desde o acesso à água potável até a mobilidade.

No Leste da África, a pior seca em 40 anos foi registrada entre 2020 e 2022, levando à morte de rebanhos, destruindo plantações e aumentando a insegurança alimentar.

Seca em 2023 levou o Rio Solimões a um dos menores níveis da história, prejudicando a navegação e o abastecimento de cidades como Benjamin Constant, na fronteira entre Brasil e Peru. Foto: Defesa Civil do AM

Os pesquisadores apontam contextos sociais e políticos, que aumentam a vulnerabilidade das populações nesses territórios.

“A saúde nas fronteiras tem desafios maiores na vigilância e no controle de doenças porque o ambiente é compartilhado. As pessoas, os animais e as doenças transitam entre os países, mas existe muita dificuldade no acesso e no compartilhamento de informações”, pontua Paulo.

Histórico de cooperação

A primeira reunião de coordenadores do projeto foi realizada em fevereiro, em Montpellier, na França. Os cientistas dos países envolvidos compartilharam dados obtidos em estudos anteriores e discutiram o planejamento da pesquisa.

Nas fronteiras amazônicas, pesquisadores da Fiocruz vêm desenvolvendo investigações relevantes, incluindo projetos para eliminação da malária e vigilância transfronteiriça de doenças com abordagem participativa e cooperação com diversas instituições internacionais.

Parte dos estudos está inserida nas atividades do Laboratório Misto Internacional Sentinela, mantido desde 2018 por Fiocruz, Universidade de Brasília (UnB) e IRD.

Área urbana entre Tabatinga, no Amazonas, e Letícia, na Colômbia, é unificada. Grande mobilidade da população entre países dificulta a gestão da saúde nas fronteiras. Foto: Paulo Peiter

Além da PICTIS e do IRD, o projeto Mosaic conta com a participação do Centro de Conservação Africano, do Quênia; da Universidade de Warszawski, da Polônia; da Universidade de Lisboa, de Portugal; do Centro Hospitalar de Caiena, da Guiana Francesa; do Instituto Nacional de Pesquisa para Agricultura, Alimentação e Ambiente, do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento e das Universidades de Perpignan, D'Aix Marselha e D’Artois, da França.

A Universidade de Brasília (UnB), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Universidade Nacional da Colômbia são parceiras do projeto.

Sobre a PICTIS

Um mecanismo inovador de cooperação internacional, a PICTIS foi instituída a partir do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, que estimulou a internacionalização da ciência brasileira.

A plataforma foi estabelecida a partir do acordo de cooperação firmado, em março de 2021, pela Fiocruz, por meio do IOC, com a Universidade de Aveiro.

Com sede no ‘PCI Creative Science Park’, em Aveiro, a PICTIS amplia as possibilidades de estudos colaborativos e participação em consórcios e redes internacionais de pesquisa.

A submissão por meio da Plataforma foi decisiva para garantir a participação no edital Horizon Europe, visto que seria necessário apresentar candidatura por meio de proposta vinda de um país europeu.

O recurso captado ficou na faixa de 1,2 milhão de Euros, apenas para a parte da pesquisa conduzida pela PICTIS. O valor total do financiamento obtido pelo projeto é de aproximadamente 6 milhões de Euros para o período de quatro anos.

A plataforma está estruturada em seis laboratórios setoriais de pesquisa: ‘Inovação’, ‘Saúde única e global’, ‘Saúde digital e indústria 4.0 no setor biofarmacêutico’, ‘Fármacos, medicamentos e bioprodutos’, ‘Biotecnologia’ e ‘Saúde coletiva, atenção primária e humanidades’.

Os laboratórios são baseados no trabalho em rede envolvendo equipes multidisciplinares compostas por pesquisadores e professores da Fiocruz e da Universidade de Aveiro, além de instituições ibero-americanas e europeias parceiras do projeto.

Pesquisadores de sete países vão desenvolver sistemas de informação para apoiar comunidades na Amazônia e na África no enfrentamento de mudanças climáticas e ambientais
Por: 
maira

Com parceiros internacionais, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu a largada em um projeto de pesquisa que visa contribuir para a saúde das populações e dos ecossistemas na Amazônia e no Leste da África diante das mudanças climáticas e da degradação ambiental.

O objetivo é estabelecer sistemas de informação para apoiar comunidades locais em áreas de fronteira na avaliação dos impactos das transformações ambientais sobre o seu bem-estar e no desenvolvimento de ações de prevenção, adaptação e mitigação destes problemas.

Ponte binacional liga as cidades de Oiapoque, no Amapá, e Saint Georges de L'Oyapock, na Guiana Francesa. O garimpo ilegal agrava os desafios ambientais e de saúde na região. Foto: Paulo Peiter

Na Amazônia, a pesquisa será desenvolvida em duas áreas: a fronteira binacional entre Brasil e Guiana Francesa e a tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru. Na África, o projeto terá foco na fronteira do Quênia com a Tanzânia, abrangendo o território onde vive o povo Maasai.

Intitulada ‘Aplicação multilocal da ciência aberta na criação de ambientes saudáveis envolvendo comunidades locais’ (Mosaic, na sigla em inglês), a iniciativa une cerca de 90 pesquisadores, de 15 instituições científicas, de sete países.

O projeto é coordenado pelo Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD, na sigla em francês), da França, e foi selecionado pelo programa ‘Horizon Europe’, da União Europeia, para financiamento no período 2024 a 2027.

É o primeiro edital europeu de fomento à pesquisa com participação da Plataforma Internacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PICTIS), centro de pesquisa estabelecido em colaboração entre Fiocruz e a Universidade de Aveiro, em Portugal.

Na fronteira do Quênia com a Tanzânia, secas intensas tornam os recursos hídricos e de pastagem escassos, abalando o equilíbrio entre a criação de gado dos pastores Maasai e a vida selvagem. Foto: David Western/African Conservation Centre

Líder do pacote de trabalho pela PICTIS, o pesquisador do Laboratório de Doenças Parasitárias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Paulo Peiter, destaca que o projeto é uma iniciativa com foco na aplicação prática dos conhecimentos científicos em diálogo com os conhecimentos tradicionais das populações em seus territórios.

“O ‘Mosaic’ une pesquisadores de três continentes – América do Sul, África e Europa – com o objetivo de integrar o conhecimento científico aos conhecimentos e práticas das comunidades locais, realizando a translação do conhecimento. Queremos fornecer ferramentas de informação e comunicação para o manejo, adaptação e mitigação dos impactos decorrentes das mudanças climáticas e da degradação ambiental nos territórios”, afirma o pesquisador.

Especialistas de quatro unidades da Fiocruz participam do projeto: Instituto Oswaldo Cruz (IOC), Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz-Amazônia), Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) e Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp).

Saúde planetária e ciência aberta

O projeto tem dois pilares. O primeiro deles é a saúde planetária, que compreende a integração entre a saúde humana e a saúde dos ecossistemas terrestres. O segundo é a ciência aberta, que ressalta a importância do compartilhamento de dados de pesquisa, da colaboração científica e da participação da sociedade na produção do conhecimento.

Para criar sistemas tecnológicos capazes de coletar, analisar e compartilhar dados sobre o ambiente e a saúde, produzindo informações relevantes e acessíveis para as comunidades locais, o estudo reúne especialistas de diversas áreas do conhecimento. Pesquisadores dos campos da saúde humana e animal, ecologia, geografia e modelagem de dados, entre outras, fazem parte do projeto.

A pesquisa também prevê participação das comunidades locais em todas as fases de desenvolvimento.

Coordenadores dos pacotes de trabalho do projeto Mosaic se reuniram em Montpellier, na França, para discutir os primeiros passos da pesquisa. Foto: Divulgação

Colíder do pacote de trabalho pela PICTIS, a chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC, Martha Suárez-Mutis, ressalta a importância da abordagem multidisciplinar e participativa da pesquisa.

“Muitas entidades nacionais e internacionais produzem dados, incluindo informações em clima, ambiente, população, doenças. Só que esses dados não conversam de forma que a gente possa entender quais problemas podem ocorrer nos territórios com as mudanças climáticas e ambientais. Por outro lado, as comunidades têm muito conhecimento, que precisa ser considerado pela ciência para pensar em formas de mitigar esses problemas”, destaca Martha.

Para integrar tantos conhecimentos diversos, o projeto ‘Mosaic’ está estruturado em pacotes de trabalho que abrangem articulação com atores locais, soluções técnicas e tecnológicas para levantamento e harmonização de dados e disseminação de informações.

Saúde nas fronteiras

As três regiões no foco da pesquisa já vivenciam problemas de saúde ligados às mudanças climáticas e à degradação ambiental, por exemplo, com as secas.

Na Amazônia, a seca extrema no final do ano passado prejudicou desde o acesso à água potável até a mobilidade.

No Leste da África, a pior seca em 40 anos foi registrada entre 2020 e 2022, levando à morte de rebanhos, destruindo plantações e aumentando a insegurança alimentar.

Seca em 2023 levou o Rio Solimões a um dos menores níveis da história, prejudicando a navegação e o abastecimento de cidades como Benjamin Constant, na fronteira entre Brasil e Peru. Foto: Defesa Civil do AM

Os pesquisadores apontam contextos sociais e políticos, que aumentam a vulnerabilidade das populações nesses territórios.

“A saúde nas fronteiras tem desafios maiores na vigilância e no controle de doenças porque o ambiente é compartilhado. As pessoas, os animais e as doenças transitam entre os países, mas existe muita dificuldade no acesso e no compartilhamento de informações”, pontua Paulo.

Histórico de cooperação

A primeira reunião de coordenadores do projeto foi realizada em fevereiro, em Montpellier, na França. Os cientistas dos países envolvidos compartilharam dados obtidos em estudos anteriores e discutiram o planejamento da pesquisa.

Nas fronteiras amazônicas, pesquisadores da Fiocruz vêm desenvolvendo investigações relevantes, incluindo projetos para eliminação da malária e vigilância transfronteiriça de doenças com abordagem participativa e cooperação com diversas instituições internacionais.

Parte dos estudos está inserida nas atividades do Laboratório Misto Internacional Sentinela, mantido desde 2018 por Fiocruz, Universidade de Brasília (UnB) e IRD.

Área urbana entre Tabatinga, no Amazonas, e Letícia, na Colômbia, é unificada. Grande mobilidade da população entre países dificulta a gestão da saúde nas fronteiras. Foto: Paulo Peiter

Além da PICTIS e do IRD, o projeto Mosaic conta com a participação do Centro de Conservação Africano, do Quênia; da Universidade de Warszawski, da Polônia; da Universidade de Lisboa, de Portugal; do Centro Hospitalar de Caiena, da Guiana Francesa; do Instituto Nacional de Pesquisa para Agricultura, Alimentação e Ambiente, do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento e das Universidades de Perpignan, D'Aix Marselha e D’Artois, da França.

A Universidade de Brasília (UnB), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Universidade Nacional da Colômbia são parceiras do projeto.

Sobre a PICTIS

Um mecanismo inovador de cooperação internacional, a PICTIS foi instituída a partir do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, que estimulou a internacionalização da ciência brasileira.

A plataforma foi estabelecida a partir do acordo de cooperação firmado, em março de 2021, pela Fiocruz, por meio do IOC, com a Universidade de Aveiro.

Com sede no ‘PCI Creative Science Park’, em Aveiro, a PICTIS amplia as possibilidades de estudos colaborativos e participação em consórcios e redes internacionais de pesquisa.

A submissão por meio da Plataforma foi decisiva para garantir a participação no edital Horizon Europe, visto que seria necessário apresentar candidatura por meio de proposta vinda de um país europeu.

O recurso captado ficou na faixa de 1,2 milhão de Euros, apenas para a parte da pesquisa conduzida pela PICTIS. O valor total do financiamento obtido pelo projeto é de aproximadamente 6 milhões de Euros para o período de quatro anos.

A plataforma está estruturada em seis laboratórios setoriais de pesquisa: ‘Inovação’, ‘Saúde única e global’, ‘Saúde digital e indústria 4.0 no setor biofarmacêutico’, ‘Fármacos, medicamentos e bioprodutos’, ‘Biotecnologia’ e ‘Saúde coletiva, atenção primária e humanidades’.

Os laboratórios são baseados no trabalho em rede envolvendo equipes multidisciplinares compostas por pesquisadores e professores da Fiocruz e da Universidade de Aveiro, além de instituições ibero-americanas e europeias parceiras do projeto.

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)