As ações da tecnologia social “Expresso Chagas 21” implementadas em novembro de 2022 no município de Posse, em Goiás, consolidaram um importante legado para a região: a criação do Centro de Estudos e Pesquisa em Atenção Integral à Saúde e Vigilância em Doença de Chagas (CEPAV-Chagas).
Inaugurado no dia 25 de janeiro, o espaço é uma parceria entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a Prefeitura Municipal de Posse. Além de impulsionar estudos e pesquisas sobre a doença de Chagas na localidade, o Centro também promoverá diagnósticos, acolhimento e tratamento para pessoas afetadas pelo agravo.
“Esperamos contribuir com projetos de ordem social e biológica, bem como implementação de práticas complementares em saúde, de atenção e de vigilância”, destacou a diretora do IOC, Tania Araujo Jorge, durante a inauguração.
Traçando um paralelo histórico, Tania equiparou a abertura do CEPAV-Chagas ao emblemático Posto Avançado de Pesquisa Emmanuel Dias, fundado há mais de 80 anos na cidade Bambuí, em Minas Gerais. O Posto representa um marco na pesquisa da doença de Chagas, com suas campanhas replicadas em diversas localidades no Brasil e na América Latina.
“Esse espaço se inspira em outro Centro, criado por Carlos Chagas e que foi irradiador do conhecimento sobre a evolução natural da doença. Bambuí respondeu perguntas do século 20, mas as do século 21 serão respondidas pelo Centro em Posse”, comemorou.
Tendo em vista o impacto ainda desconhecido da doença na cidade, que pode ir de centenas a milhares de casos, o prefeito de Posse, Hélder Bonfim, declarou que o CEPAV-Chagas será um facilitador na vida da população.
“O nosso município é endêmico para a doença de Chagas. Estamos muito acostumados a ver pessoas dizendo que possuem parentes ou conhecidos com esse agravo. Por isso, é muito gratificante ter a presença do Instituto Oswaldo Cruz aqui para ajudar nossa comunidade com pesquisa e ensino”, compartilhou.
A inauguração do CEPAV-Chagas integrou a programação do “Workshop Expresso Chagas em Ação!”, promovido pelo IOC no município nos dias 25 e 26 de janeiro.
O primeiro encontro, sediado no Auditório da Universidade Estadual de Goiás (UEG), foi voltado à parte clínica e tratamento da doença. Na ocasião, foram apresentados os resultados coletados na expedição do Expresso Chagas 21 realizada na cidade em novembro de 2022. Participaram cerca de 45 profissionais da saúde, entre médicos e enfermeiros.
A atividade foi conduzida pela diretora do IOC; pelo pesquisador do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doença de Chagas do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), Alejandro Marcel Hasslocher Moreno; e pelo chefe do Laboratório de Epidemiologia e Sistemática Molecular do IOC, Filipe Anibal.
No segundo dia de workshop, foi realizado um encontro com pacientes e afetados pelo agravo, visando a criação de um núcleo em Posse da Associação Goiana de Portadores da doença de Chagas.
Em seguida, ocorreu uma reunião para discutir perspectivas de cooperação entre a Fiocruz e instituições de ensino superior da localidade, resultando na parceria entre o IOC e a UEG para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e a criação de cursos de mestrado e doutorado.
O “Expresso Chagas 21” é uma iniciativa em caráter de tecnologia social, com técnicas e processos adaptáveis criados com o propósito de solucionar algum tipo de problema social, levando em consideração fatores como simplicidade, baixo custo, fácil aplicabilidade e impacto.
O projeto possui conceito cenográfico de trem em alusão ao local de trabalho, entre 1907 e 1909, de Carlos Chagas – cientista do IOC que descobriu o parasito Trypanosoma cruzi, causador da doença que leva seu sobrenome.
Os vagões temáticos abordam diferentes assuntos: organizações que apoiam portadores da doença de Chagas, descobertas sobre o agravo feitas em laboratório, atividades lúdicas que agregam conhecimento sobre a infecção, cuidados em residências de áreas endêmicas e práticas integrativas complementares em saúde (arte, música, aromaterapia, entre outras).
Construída por pesquisadores e estudantes do IOC, a conceituação do Expresso Chagas 21 contou com a participação de pessoas afetadas pela doença.
Causada pelo Trypanosoma cruzi, a doença afeta mais de 6 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas na América Latina, como informa a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS).
As formas mais comuns de transmissão são pelos insetos triatomíneos (popularmente conhecidos como barbeiros), alimentos contaminados e transfusão de sangue. É curável se detectada e tratada precocemente.
As ações da tecnologia social “Expresso Chagas 21” implementadas em novembro de 2022 no município de Posse, em Goiás, consolidaram um importante legado para a região: a criação do Centro de Estudos e Pesquisa em Atenção Integral à Saúde e Vigilância em Doença de Chagas (CEPAV-Chagas).
Inaugurado no dia 25 de janeiro, o espaço é uma parceria entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a Prefeitura Municipal de Posse. Além de impulsionar estudos e pesquisas sobre a doença de Chagas na localidade, o Centro também promoverá diagnósticos, acolhimento e tratamento para pessoas afetadas pelo agravo.
“Esperamos contribuir com projetos de ordem social e biológica, bem como implementação de práticas complementares em saúde, de atenção e de vigilância”, destacou a diretora do IOC, Tania Araujo Jorge, durante a inauguração.
Traçando um paralelo histórico, Tania equiparou a abertura do CEPAV-Chagas ao emblemático Posto Avançado de Pesquisa Emmanuel Dias, fundado há mais de 80 anos na cidade Bambuí, em Minas Gerais. O Posto representa um marco na pesquisa da doença de Chagas, com suas campanhas replicadas em diversas localidades no Brasil e na América Latina.
“Esse espaço se inspira em outro Centro, criado por Carlos Chagas e que foi irradiador do conhecimento sobre a evolução natural da doença. Bambuí respondeu perguntas do século 20, mas as do século 21 serão respondidas pelo Centro em Posse”, comemorou.
Tendo em vista o impacto ainda desconhecido da doença na cidade, que pode ir de centenas a milhares de casos, o prefeito de Posse, Hélder Bonfim, declarou que o CEPAV-Chagas será um facilitador na vida da população.
“O nosso município é endêmico para a doença de Chagas. Estamos muito acostumados a ver pessoas dizendo que possuem parentes ou conhecidos com esse agravo. Por isso, é muito gratificante ter a presença do Instituto Oswaldo Cruz aqui para ajudar nossa comunidade com pesquisa e ensino”, compartilhou.
A inauguração do CEPAV-Chagas integrou a programação do “Workshop Expresso Chagas em Ação!”, promovido pelo IOC no município nos dias 25 e 26 de janeiro.
O primeiro encontro, sediado no Auditório da Universidade Estadual de Goiás (UEG), foi voltado à parte clínica e tratamento da doença. Na ocasião, foram apresentados os resultados coletados na expedição do Expresso Chagas 21 realizada na cidade em novembro de 2022. Participaram cerca de 45 profissionais da saúde, entre médicos e enfermeiros.
A atividade foi conduzida pela diretora do IOC; pelo pesquisador do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doença de Chagas do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), Alejandro Marcel Hasslocher Moreno; e pelo chefe do Laboratório de Epidemiologia e Sistemática Molecular do IOC, Filipe Anibal.
No segundo dia de workshop, foi realizado um encontro com pacientes e afetados pelo agravo, visando a criação de um núcleo em Posse da Associação Goiana de Portadores da doença de Chagas.
Em seguida, ocorreu uma reunião para discutir perspectivas de cooperação entre a Fiocruz e instituições de ensino superior da localidade, resultando na parceria entre o IOC e a UEG para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e a criação de cursos de mestrado e doutorado.
O “Expresso Chagas 21” é uma iniciativa em caráter de tecnologia social, com técnicas e processos adaptáveis criados com o propósito de solucionar algum tipo de problema social, levando em consideração fatores como simplicidade, baixo custo, fácil aplicabilidade e impacto.
O projeto possui conceito cenográfico de trem em alusão ao local de trabalho, entre 1907 e 1909, de Carlos Chagas – cientista do IOC que descobriu o parasito Trypanosoma cruzi, causador da doença que leva seu sobrenome.
Os vagões temáticos abordam diferentes assuntos: organizações que apoiam portadores da doença de Chagas, descobertas sobre o agravo feitas em laboratório, atividades lúdicas que agregam conhecimento sobre a infecção, cuidados em residências de áreas endêmicas e práticas integrativas complementares em saúde (arte, música, aromaterapia, entre outras).
Construída por pesquisadores e estudantes do IOC, a conceituação do Expresso Chagas 21 contou com a participação de pessoas afetadas pela doença.
Causada pelo Trypanosoma cruzi, a doença afeta mais de 6 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas na América Latina, como informa a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS).
As formas mais comuns de transmissão são pelos insetos triatomíneos (popularmente conhecidos como barbeiros), alimentos contaminados e transfusão de sangue. É curável se detectada e tratada precocemente.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)