1977/78 |
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Estados Unidos, Haiti e África Central apresentam os primeiros casos da infecção, definida em 1982. |
1980 |
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Primeiro caso da doença no Brasil, em São Paulo, classificado como Aids dois anos mais tarde |
1982 |
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Confirmação do primeiro caso de Aids no Brasil e identificação da transmissão por transfusão sanguínea. Adoção temporária do termo Doença dos 5 H - Homossexuais, Hemofílicos, Haitianos, Heroinômanos (usuários de heroína injetável), Hookers (profissionais do sexo em inglês).
Ao lado, reportagem publicada no jornal Notícias Populares, em 1983. |
1983 |
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Primeira notificação mundial de infecção por HIV em criança. Brasil identifica primeiro caso de Aids entre mulheres. Primeiros relatos de transmissão heterossexual do vírus e de contaminação de profissionais de saúde. Jornal do Brasil publica a primeira notícia sobre Aids no país: Brasil registra dois casos de câncer gay. Estados Unidos registram 3 mil casos da doença e 1.283 óbitos. O HIV-1 é isolado e caracterizado no Instituto Pasteur, na França.
A imagem mostra o vírus isolado no Instituto Pasteur.
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1984 |
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O vírus da Aids é isolado nos Estados Unidos. Início da disputa entre pesquisadores franceses e norte-americanos pela autoria da descoberta. Estruturação do Programa da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, primeiro programa brasileiro para o controle da Aids. |
1985 |
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O agente etiológico causador da Aids é denominado Human Immunodeficiency Virus (HIV). Surge o primeiro teste diagnóstico para a doença, baseado na detecção de anticorpos contra o vírus.
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1986 |
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Criação do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde. |
1987 |
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Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz isolam o HIV-1 pela primeira vez na América Latina. Início da administração do AZT, medicamento utilizado em pacientes com câncer, para o tratamento da Aids. Assembléia Mundial de Saúde e ONU estabelecem 1° de dezembro como Dia Mundial de Luta Contra a Aids.
Ao lado, a primeira imagem doi HIV-1 obtida no Brasil e na América Latina.
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1988 |
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O Ministério da Saúde adota 1° de dezembro como Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Criação do SUS. Primeiro caso diagnosticado na população indígena brasileira. O país já acumula 4.535 casos da doença. |
1989 |
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Pressionada por ativistas, a indústria farmacêutica Burroughs Wellcome reduz em 20% o preço do AZT no Brasil. |
1990 |
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Cazuza morre aos 32 anos. Mais de 6 mil casos de Aids são registrados no país. |
1991 |
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O Ministério da Saúde dá início à distribuição gratuita de antirretrovirais. A OMS anuncia que 10 milhões de pessoas estão infectadas pelo HIV no mundo. No Brasil, 11.805 casos são notificados. O antirretroviral Videx (ddl) é aprovado nos Estados Unidos e a fita vermelha torna-se o símbolo mundial de luta contra a Aids.
A Fiocruz foi convidada pelo Programa Mundial de Aids das Nações Unidas e Organização Mundial da Saúde (Unaids/OMS) para participar da Rede Internacional de Laboratórios para Isolamento e Caracterização do HIV-1. |
1992 |
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Pesquisadores franceses e norte-americanos estabelecem consenso sobre a descoberta conjunta do HIV. A Aids passa a integrar o código internacional de doenças e os procedimentos necessários ao tratamento da infecção são incluídos na tabela do SUS. Combinação entre AZT e Videx inaugura o coquetel anti-aids. |
1993 |
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O AZT começa a ser produzido no Brasil. A OMS anuncia a ocorrência de 10 mil novos casos por dia no mundo e aprova a primeira vacina candidata a testes em larga escala em países pobres. No Brasil, o total de casos chega a 16.670.
Implantação da Rede Nacional de Isolamento do HIV-1 no Brasil, criada com suporte do Ministério da Saúde e da Unaids/OMS para mapear a diversidade genética do vírus no país e orientar a seleção de potenciais vacinas e medicamentos antiaids a serem utilizados por brasileiros.
Reportagem publicada no jornal O Globo em 03 de dezembro de 1993. |
1994 |
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Acordo entre Ministério da Saúde e Banco Mundial impulsiona as ações de controle e prevenção da Aids no Brasil. |
1995 |
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Estados Unidos aprovam nova classe de medicamentos antirretrovirais, os inibidores de protease. Novos medicamentos são lançados, aumentando as opções de tratamento. Criação do Simpósio Brasileiro de Pesquisa em HIV/AIDS (Simpaids). |
1996 |
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Primeiro consenso em terapia antirretroviral regulamenta a prescrição de medicamentos anti-HIV no Brasil. O tríplice esquema de antirretrovirais, que combina dois inibidores de transcriptase reversa e um de protease, começa a ser utilizado. A Lei 9.313 estabelece a distribuição gratuita de medicamentos aos portadores de HIV. Com mais de 22 mil casos de Aids, o Brasil registra feminização, interiorização e pauperização da epidemia. |
1997 |
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Implantação da Rede Nacional de Laboratórios para o monitoramento de pacientes soropositivos em terapia antirretroviral no Brasil. Morre o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. |
1998 |
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Pesquisadores norte-americanos dão início ao primeiro teste de um produto candidato a vacina anti-HIV/Aids. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) para seu tratamento oportuno e conseqüente diminuição da incidência do HIV. Lei 9.656 define como obrigatória a cobertura de despesas hospitalares com Aids pelos seguros-saúde privados, sem assegurar despesas com a terapia antirretroviral. |
1999 |
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O Governo Federal divulga redução em 50% de mortes e em 80% de infecções oportunistas, em função do uso do coquetel anti-aids. O Ministério da Saúde disponibiliza 15 medicamentos antirretrovirais. |
2000 |
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Cinco grandes companhias farmacêuticas concordam em reduzir o preço de medicamentos antirretrovirais utilizados por países em desenvolvimento. No Brasil, a proporção de casos de Aids notificados é de uma mulher para cada dois homens. |
2001 |
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Implantação da Rede Nacional de Genotipagem do HIV-1 do Ministério da Saúde. Brasil ameaça quebrar patentes e consegue reduzir o preço de medicamentos antirretrovirais. Aprovação da Lei 10.205, que regulamenta a coleta, processamento, estocagem, distribuição e aplicação do sangue, seus componentes e derivados e proíbe o comércio destes materiais no Brasil. O país acumula 220 mil casos da doença. |
2002 |
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Criação do Fundo Global para o Combate a Aids, Tuberculose e Malária, para captação e distribuição de recursos em países em desenvolvimento para o controle das três doenças infecciosas que mais matam no mundo. |
2003 |
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O Programa Brasileiro de DST/Aids recebe prêmio de US$ 1 milhão da Fundação Bill & Melinda Gates em reconhecimento às ações de prevenção e assistência no país, que abriga 150 mil pacientes em tratamento. |
2004 |
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Recife reúne quatro mil participantes em três congressos simultâneos: o V Congresso Brasileiro de Prevenção em DST/Aids, o V Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids e o I Congresso Brasileiro de Aids. Mais de 360 mil casos de Aids são registrados no país. O Dia Mundial de Luta contra a Aids aborda a feminização da epidemia. |
2005 |
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O tema do Dia Mundial de Luta Contra a Aids no Brasil aborda o racismo como fator de vulnerabilidade para a população negra. O Brasil abriga a 3ª Conferência Internacional em Patogênese e Tratamento da Aids, realizada pela International Aids Society (IAS).
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2006 |
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A campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids é protagonizada por pessoas vivendo com Aids, numa tentativa de desmitificar o estigma da doença. Brasil acumula mais de 430 mil casos de Aids.
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2007 |
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20 anos após o isolamento do HIV-1 no Brasil, pesquisadores investigam novos alvos terapêuticos. Relatório da Unaids divulga que, em todo o mundo, 33,2 milhões de pessoas estão infectadas pelo HIV. Somente este ano, 2,5 milhões novos casos foram registrados. |
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Fonte: Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde |