Áreas de pesquisa do IOC:
uma inovação em construção
No último CD-IOC, nesta terça-feira, voltamos a falar sobre as Áreas de Pesquisa do Instituto. O conceito de áreas estruturantes para a interação de laboratórios de pesquisa, baseado numa matriz de temas definida a partir da identificação de objetivos ministeriais prioritários e no capital intelectual dos nossos grupos de pesquisa, é uma inovação que o IOC começou a construir em março de 2006, em seu II Encontro, e completou seu primeiro desenho em abril de 2007, em votação no Conselho Deliberativo.
As áreas nos pareciam cada vez mais interessantes na medida em que aprofundávamos o debate, concluindo que esses seriam espaços privilegiados de discussão científica para interlocução de laboratórios, ampliação da parceria em projetos e da capacidade de captação de recursos, deixando em instâncias bem distintas as ações administrativas que caracterizavam os antigos departamentos do IOC.
O sucesso do primeiro workshop, realizado pela Área de Dengue e Arboviroses, foi unanimidade na avaliação dos participantes. Uma chefe de laboratório declarou, em reunião do CD-IOC, que a oportunidade de discussão no workshop havia sido de longe a melhor que já participara desde seu ingresso na Fiocruz. Ou seja, com os workshops tem início a concretização do desejo de muitos de que o tempo e a energia dos pesquisadores do IOC sejam concentrados em atividades científicas interlaboratoriais, com menor envolvimento em encontros de caráter organizativo ou de diagnóstico de problemas institucionais. Na próxima semana, será realizado o Workshop da Área de Helmintoses e estamos na expectativa de mais um sucesso.
As oportunidades de cooperação com a Universidade Federal de Tocantins e a participação no seminário do Decit/MS, em outubro, que apresentará a nova proposta para a agenda de prioridades de pesquisa em saúde, serão exercícios reais que poderão estimular a aceleração da organização das Áreas. Nunca estivemos tão otimistas em relação ao acerto da decisão do CD-IOC em propor e criar as Áreas de Pesquisa. Mais
Christian Niel e Tania Araújo-Jorge
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