Ensino solidário: ampliando os horizontes e internacionalizando a pós-graduação
Desde as suas origens, a proposta do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) é integrar a atividade de pesquisa biomédica com a formação de profissionais em saúde altamente especializados. Hoje com seis Programas de Pós-graduação no Rio de Janeiro, o IOC preocupa-se também em auxiliar o desenvolvimento de programas educacionais em outras instituições de pesquisa - esforço que ultrapassa as fronteiras brasileiras. Os docentes do IOC começam a se acostumar com as siglas Minter, Dinter e Procad, programas da CAPES para Mestrado e Doutorado inter-institucionais e para Cooperação Acadêmica. Com a mesma excelência que presta
serviços de referência a organismos internacionais como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o IOC colabora para a formulação e
implementação de programas de pós-graduação em outros países, compartilhando experiências, disponibilizando docentes e recebendo estudantes.
Resultados concretos e positivos foram conquistados recentemente, em parcerias firmadas com Argentina, Angola e Moçambique. Na Argentina, a colaboração com a Administração Nacional de Laboratórios e Instituições de Saúde da Argentina (ANLIS, na
sigla em espanhol) comemorou, nesta segunda-feira, a inauguração do curso de
mestrado em Biologia Celular e Molecular do Programa brasileiro de mesmo nome no IOC. São oito disciplinas, ministradas presencialmente por pesquisadores do IOC, ENSP, ICC e BioManguinhos, com custos pagos pela ANLIS. Os trabalhos de conclusão de curso serão orientados a distância pelos docentes brasileiros e co-orientados por pesquisadores argentinos. É previsto, ainda, que os alunos complementem seus trabalhos com estágios de dois ou três meses nos laboratórios de seus orientadores do IOC. Esse é o mesmo sistema já testado com sucesso em Moçambique. Mais
Tania Araújo-Jorge
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