O centenário da descoberta da doença de Chagas
O ano de 2009 representa um momento especial para a ciência e para a saúde pública brasileira. Há 100 anos, Carlos Chagas (1879-1934), pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), publicava o relato de uma nova doença, que recebeu o seu nome, e o seu agente causador, o protozoário Trypanosoma cruzi, batizado em homenagem a Oswaldo Cruz. No mesmo ano, ele também identificou o barbeiro como inseto transmissor, completando uma descoberta que contempla diversos aspectos do ciclo da doença.
A partir de sua descoberta, muitas pesquisas foram realizadas na busca de melhores tratamentos, métodos de prevenção e de eliminação do vetor. Nas últimas décadas, a incidência da doença de Chagas vem caindo, mas ela permanece endêmica em diversas regiões do país e da América Latina, mostrando-se, sobretudo, um desafio nacional e regional. O IOC contribui fortemente na tarefa de gerar conhecimento sobre a doença para modificar este quadro epidemiológico, em iniciativas que vão desde o controle do barbeiro até o estudo molecular do T. cruzi.
Para comemorar os 100 anos da descoberta inicial, que deu início a um extenso campo de pesquisa, e também para debater e fomentar o conhecimento sobre a doença de Chagas, a Fiocruz prepara uma série de iniciativas, sintetizadas no Centenário da Descoberta da Doença de Chagas. O IOC participa intensamente desta iniciativa, representando a Fiocruz no exterior para divulgação do Centenário e desenvolvendo diversas atividades, que terão início na próxima semana.
Tania, Christian, Elizabeth,
Claude e Ricardo
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