Responsabilidade Social: IOC abraça seu papel
Desde sua criação, o Instituto Oswaldo Cruz contribui para a saúde da população brasileira. Esta tarefa é nossa responsabilidade social básica, que permanece através destes 108 anos de história. Desde a criação do IOC, quando o campus da Fiocruz em Manguinhos era um reduto bucólico, muitas mudanças sociais foram vivenciadas no país.
O entorno do campus foi favelizado, colocando lado a lado pobreza, violência e ciência de ponta. Não poderíamos permanecer como espectadores desta cidade partida ao alcance das nossas mãos. O Grupo de Trabalho que está preparando a constituição da Comissão Interna de Responsabilidade Social do IOC, coordenado por Fátima Rocha, realizou ontem sua quarta reunião.
Neste momento inicial, a Comissão tem buscado conhecer a experiência de outras unidades e abrir caminho para ações em parceria. O diálogo com Bio-Manguinhos e Ensp já foi aberto. A Casa de Oswaldo Cruz (COC), que desenvolve um projeto consolidado na formação de monitores do Museu da Vida junto a jovens das comunidades do entorno, será recebida no próximo encontro da Comissão. A meta, em seguida, é desenhar os projetos e as ações prioritárias do IOC na área.
Um dos critérios de excelência para o prêmio nacional de qualidade é a relação com a sociedade, que se traduz em várias vertentes, uma das quais é a tomada de consciência de nossa Responsabilidade Social como instituição. Na reestruturação organizativa da Fiocruz, uma Comissão Interna de Responsabilidade Social (CI-RS) foi proposta para cada Unidade. As pessoas do IOC que se dispuseram a construir essa comissão têm talento e vocação para o trato dessa questão.
Os interessados em trabalhar no tema podem aderir à Comissão a qualquer momento, buscando informações pelo email diretoria@ioc.fiocruz.br. Sabemos que existem muitos desafios, mas estamos certos de que esta é uma batalha válida, que deve ser debatida e abraçada como mais uma meta da nossa comunidade.
Tania Araújo-Jorge e Monica Oliveira
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