O orçamento para pesquisa e a crise econômica
Na quarta-feira, o Conselho Deliberativo do IOC discutiu seu orçamento de 2009. Na pauta estava um conjunto de questões que são tratadas hoje diariamente nos jornais e em todos os órgãos colegiados da Fiocruz: no momento em que o orçamento da Saúde começava a ser recomposto pela boa
arrecadação do governo, apesar do corte de recursos oriundos da CPMF, a
próxima adversidade que surgiu foi o cenário de crise econômica
internacional e nacional, com expectativa de crescimento econômico zero,
reduzido ou quiçá negativo.
Esse cenário é o pano de fundo no qual a Fiocruz distribui seu orçamento para atividades de suporte infraestrutural, sustento de suas ações finalísticas e de projetos especiais. Os 16 Institutos disputam sua fatia nesse bolo, mas não numa arena onde um quer derrotar o outro. Habilmente, a presidência conduz negociações prévias com os diretores dos Institutos, de modo que no CD-Fiocruz há apenas uma ratificação do que foi pré-acordado.
Nesse ano, para atender a uma demanda inicial dos institutos de R$ 399 milhões, a Fiocruz teve que trabalhar com R$277.752.182. Os sonhos, portanto, tiveram que "cair na real" e os orçamentos das várias unidades foram totalmente recalculados, com muitos cortes.
Nesse contexto, o IOC é o único Instituto da Fiocruz que destina grande parte do seu orçamento diretamente às ações finalísticas de pesquisa, serviços de referência e coleções. De fato, 49% do orçamento básico do IOC é descentralizado para os laboratórios, segundo a produtividade quadrienal. [+] mais
Tania, Mariza, Christian,
Helene e Elizabeth
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