Para a pesquisa, foram privilegiados documentos e relatos de pessoas que viveram diretamente com Oswaldo Cruz. Egydio Salles Guerra, que o convidou, em 1894, para trabalhar na Policlínica Geral do Rio de Janeiro e recusou o convite para assumir o cargo de Diretor Geral de Saúde Pública indicando o nome de Oswaldo Cruz, empossado em 1903. Ezequiel Dias, selecionado pelo próprio Oswaldo para a primeira equipe que trabalharia em Manguinhos, em 1899-1900, e posteriormente concunhado de Oswaldo, tendo se casado com a irmã de sua esposa. Henrique Aragão, que ingressou em Manguinhos em 1903. Carlos Chagas, que passou a integrar Manguinhos em 1904 e se tornaria, como Ezequiel Dias definiu, o discípulo mais amado do mestre. Clementino da Rocha Fraga, médico baiano, que trabalhou como inspetor sanitário sob liderança de Oswaldo Cruz no Departamento Geral de Saúde Pública, no controle da febre amarela, a quem Oswaldo dispensava o tratamento de “admirador e amigo”. Médicos, Salles Guerra e Chagas também acompanharam o quadro clínico de Oswaldo Cruz e estiveram a seu lado no leito de morte. Salles Guerra e Clementino Fraga tornaram-se biógrafos do cientista.
Nas situações de transcrição de trechos originais de obras publicadas, optou-se por manter a grafia original. Para o projeto visual, foram escolhidas as tonalidades que dão vida aos azulejos do Castelo de Manguinhos e foram adotados os emblemas utilizados nos papeis timbrados utilizados por Oswaldo Cruz para correspondência.
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