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Exposições, palestras e apresentação musical abrem o Ciência e Arte 2010

Evento movimenta a Fiocruz com programação variada que segue até esta quinta-feira, 23 de setembro
Por Jornalismo IOC21/09/2010 - Atualizado em 10/12/2019

Ciência e arte juntas em uma semana de exposições, palestras, rodas de conversa, vídeos-debate, oficinas de criatividade, espetáculos, mostra livre de trabalhos e um festival com atividades interativas. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o Museu da Vida (da Casa de Oswaldo Cruz - COC/Fiocruz) iniciaram nesta segunda-feira, 22/09, as atividades do simpósio Ciência e Arte 2010: 10 anos de Ciência e Arte nos 110 anos da Fiocruz.

O primeiro dia de Ciência e Arte foi marcado pela inauguração do Acervo Artístico da Fiocruz, localizado no Castelo da Fiocruz (Manguinhos – RJ), que conta com mais de dois mil itens ligados à história da ciência e da saúde, além das exposições Mundo Invisível: uma história da microscopia e Micrographia: Admirável mundo novo. ‘Mundo Invisível’ faz uma viagem pela história do instrumento que se tornou um dos ícones da ciência: o microscópio. A viagem termina nos dias atuais, marcados por importantes avanços na microscopia. A exposição conta com equipamentos das mais diversas épocas, com destaque para a réplica de um dos primeiros exemplares da história, desenvolvido por Leeuwenhoek. Em ‘Micrographia’, o personagem central ainda é o microscópio, mas, desta vez, ele é apresentado pelas lentes do polêmico Robert Hooke, que teve papel fundamental no desenvolvimento da microscopia.

Gutemberg Brito

A exposição faz uma viagem pela história do instrumento que se tornou um dos ícones da ciência: o microscópio

Convergência de perspectivas

Na abertura do evento, o presidente da Fiocruz Paulo Gadelha ressaltou as iniciativas realizados pelo IOC/Fiocruz no sentido de reunir Ciência e Arte. Para ele, cada relação firmada entre ciência e arte significa que a Fiocruz está atendendo os valores de sua matriz original, proporcionando a popularização do conhecimento e a educação em saúde. Gadelha destacou ainda que o próprio Castelo, que abrigou uma escola de medicina experimental, é uma mensagem de síntese entre ciência e arte que Oswaldo Cruz quis transmitir.

A diretora do IOC Tania Araújo-Jorge falou sobre os dez anos dos cursos de Ciência e Arte no IOC. Ela destacou que o curso de especialização surgiu a fim de construir relações entre ciência e arte e destacou que em dez anos o curso de especialização em Ciência, Arte e Cultura na Saúde já formou mais de 500 alunos, possibilitando que os profissionais estabeleçam um diálogo entre esses campos do saber. Segundo Tania, a mistura entre ciência e arte tem criado uma rede de pessoas e de conhecimento que propiciam o crescimento e a articulação de um novo campo cientifico, no qual ciência, cultura e saúde se articulam mais fortemente, gerando novas linhas de pesquisa que se apropriam da linguagem da arte para trabalhar saúde e ciência.

Gutemberg Brito

Instituíções parceiras do evento apresentaram suas diferentes iniciativas sobre Ciência e Arte


O papel do Museu da Vida na construção da relação entre ciência e arte também foi destaque na abertura do evento. Luisa Massarani, coordenadora do espaço, explicou que a origem do Museu da Vida passa pela relação entre ciência e arte, uma vez que procura a integração entre ciência, cultura e sociedade, com o objetivo de informar e educar em ciência, saúde e tecnologia de forma lúdica e criativa, por meio de exposições, atividades interativas, multimídias, teatro, vídeo e laboratórios. Ela mencionou os projetos Fazendo Arte com Ciência, Ciência em Cena, Avental contador de histórias, Sarau Científico e Rádio Elétron, desenvolvidos pelo Museu, além de destacar o mapeamento que identificou mais de uma centena de produções da literatura de cordel que usaram a ciência como fonte de inspiração.

A memória de Marice Bazin foi lembrada por Eleonora Kurtebach, presidente do Espaço Ciência Viva. Apresentando depoimentos de cientistas, além de amigos e familiares de Bazin, Eleonora contou a história do físico e educador francês, destacando-o como uma referência fundamental na ideia de levar ciência e arte para as ruas e ressaltando sua atuação no desenvolvimento de ciência popular e da socialização do conhecimento cientifico. 

O evento também teve a participação de Luiz Edmundo Aguiar, reitor de extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), e de Adair Rocha, representante do Ministério da Cultura. Enquanto Luiz Edmundo destacou o papel do IFRJ na consolidação da rede de Ciência e Arte, Adair ressaltou o papel do Ministério da Cultura na criação de políticas públicas que visem estabelecer um processo de agregação entre ciência e arte.

Portinari e música

A programação do evento incluiu, ainda, a palestra Guerra e Paz: o projeto e o sonho, ministrada por Suelly Avelar, responsável pelas atividades de educação do Projeto Portinari. Ela apresentou um resumo histórico do painel Guerra e Paz, que é exposto na entrada principal da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos, lembrou das premiações recebidas pela obra e anunciou que, depois de 53 anos, o painel voltará ao Brasil para ser restaurado e ficará exposto no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro.

Gutemberg Brito

Suelly Avelar, responsável pelas atividades de educação do Projeto Portinari, apresentou um resumo histórico do painel Guerra e Paz

As atividades do primeiro dia do evento foram finalizadas com uma apresentação da banda Roda Gigante, formada por um grupo que desenvolve pesquisa continuada sobre a atuação do palhaço na sociedade e sua potência como promotor de saúde. O grupo apresentou um musical irreverente, em que palhaços tocam e cantam refletindo sobre o sentido da vida.

Gutemberg Brito

A banda Roda Gigante apresentou um musical irreverente que refletia sobre o sentido da vida

Cristiane Albuquerque

22/09/2010

.


 

Evento movimenta a Fiocruz com programação variada que segue até esta quinta-feira, 23 de setembro
Por: 
jornalismo

Ciência e arte juntas em uma semana de exposições, palestras, rodas de conversa, vídeos-debate, oficinas de criatividade, espetáculos, mostra livre de trabalhos e um festival com atividades interativas. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o Museu da Vida (da Casa de Oswaldo Cruz - COC/Fiocruz) iniciaram nesta segunda-feira, 22/09, as atividades do simpósio Ciência e Arte 2010: 10 anos de Ciência e Arte nos 110 anos da Fiocruz.

O primeiro dia de Ciência e Arte foi marcado pela inauguração do Acervo Artístico da Fiocruz, localizado no Castelo da Fiocruz (Manguinhos – RJ), que conta com mais de dois mil itens ligados à história da ciência e da saúde, além das exposições Mundo Invisível: uma história da microscopia e Micrographia: Admirável mundo novo. ‘Mundo Invisível’ faz uma viagem pela história do instrumento que se tornou um dos ícones da ciência: o microscópio. A viagem termina nos dias atuais, marcados por importantes avanços na microscopia. A exposição conta com equipamentos das mais diversas épocas, com destaque para a réplica de um dos primeiros exemplares da história, desenvolvido por Leeuwenhoek. Em ‘Micrographia’, o personagem central ainda é o microscópio, mas, desta vez, ele é apresentado pelas lentes do polêmico Robert Hooke, que teve papel fundamental no desenvolvimento da microscopia.

Gutemberg Brito

A exposição faz uma viagem pela história do instrumento que se tornou um dos ícones da ciência: o microscópio

Convergência de perspectivas

Na abertura do evento, o presidente da Fiocruz Paulo Gadelha ressaltou as iniciativas realizados pelo IOC/Fiocruz no sentido de reunir Ciência e Arte. Para ele, cada relação firmada entre ciência e arte significa que a Fiocruz está atendendo os valores de sua matriz original, proporcionando a popularização do conhecimento e a educação em saúde. Gadelha destacou ainda que o próprio Castelo, que abrigou uma escola de medicina experimental, é uma mensagem de síntese entre ciência e arte que Oswaldo Cruz quis transmitir.

A diretora do IOC Tania Araújo-Jorge falou sobre os dez anos dos cursos de Ciência e Arte no IOC. Ela destacou que o curso de especialização surgiu a fim de construir relações entre ciência e arte e destacou que em dez anos o curso de especialização em Ciência, Arte e Cultura na Saúde já formou mais de 500 alunos, possibilitando que os profissionais estabeleçam um diálogo entre esses campos do saber. Segundo Tania, a mistura entre ciência e arte tem criado uma rede de pessoas e de conhecimento que propiciam o crescimento e a articulação de um novo campo cientifico, no qual ciência, cultura e saúde se articulam mais fortemente, gerando novas linhas de pesquisa que se apropriam da linguagem da arte para trabalhar saúde e ciência.

Gutemberg Brito

Instituíções parceiras do evento apresentaram suas diferentes iniciativas sobre Ciência e Arte


O papel do Museu da Vida na construção da relação entre ciência e arte também foi destaque na abertura do evento. Luisa Massarani, coordenadora do espaço, explicou que a origem do Museu da Vida passa pela relação entre ciência e arte, uma vez que procura a integração entre ciência, cultura e sociedade, com o objetivo de informar e educar em ciência, saúde e tecnologia de forma lúdica e criativa, por meio de exposições, atividades interativas, multimídias, teatro, vídeo e laboratórios. Ela mencionou os projetos Fazendo Arte com Ciência, Ciência em Cena, Avental contador de histórias, Sarau Científico e Rádio Elétron, desenvolvidos pelo Museu, além de destacar o mapeamento que identificou mais de uma centena de produções da literatura de cordel que usaram a ciência como fonte de inspiração.

A memória de Marice Bazin foi lembrada por Eleonora Kurtebach, presidente do Espaço Ciência Viva. Apresentando depoimentos de cientistas, além de amigos e familiares de Bazin, Eleonora contou a história do físico e educador francês, destacando-o como uma referência fundamental na ideia de levar ciência e arte para as ruas e ressaltando sua atuação no desenvolvimento de ciência popular e da socialização do conhecimento cientifico. 

O evento também teve a participação de Luiz Edmundo Aguiar, reitor de extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), e de Adair Rocha, representante do Ministério da Cultura. Enquanto Luiz Edmundo destacou o papel do IFRJ na consolidação da rede de Ciência e Arte, Adair ressaltou o papel do Ministério da Cultura na criação de políticas públicas que visem estabelecer um processo de agregação entre ciência e arte.

Portinari e música

A programação do evento incluiu, ainda, a palestra Guerra e Paz: o projeto e o sonho, ministrada por Suelly Avelar, responsável pelas atividades de educação do Projeto Portinari. Ela apresentou um resumo histórico do painel Guerra e Paz, que é exposto na entrada principal da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos, lembrou das premiações recebidas pela obra e anunciou que, depois de 53 anos, o painel voltará ao Brasil para ser restaurado e ficará exposto no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro.

Gutemberg Brito

Suelly Avelar, responsável pelas atividades de educação do Projeto Portinari, apresentou um resumo histórico do painel Guerra e Paz

As atividades do primeiro dia do evento foram finalizadas com uma apresentação da banda Roda Gigante, formada por um grupo que desenvolve pesquisa continuada sobre a atuação do palhaço na sociedade e sua potência como promotor de saúde. O grupo apresentou um musical irreverente, em que palhaços tocam e cantam refletindo sobre o sentido da vida.

Gutemberg Brito

A banda Roda Gigante apresentou um musical irreverente que refletia sobre o sentido da vida

Cristiane Albuquerque

22/09/2010

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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)