Na última terça-feira, dia 3, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC) sediou reunião da rede nacional de vigilância em influenza (gripe) – o segundo encontro deste ano –, que teve como objetivo articular a rede de laboratórios nacionais que integram o sistema de vigilância da influenza pandêmica no Brasil. A realização de cursos de capacitação para profissionais de saúde atuando nos diversos laboratórios da rede foi o principal tema debatido.
O encontro, realizado no Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC, que atua Centro de Referência Nacional em Influenza, contou com a participação de Lígia Maria Cantarino da Costa, responsável pela Rede de Laboratórios de Diagnóstico de Influenza do Ministério da Saúde; Terezinha Paiva, representante do laboratório de referência regional do Instituto Adolfo Lutz (SP); Wyller Alencar Mello, representante do laboratório de referência regional do Instituto Evandro Chagas (PA); além dos pesquisadores Marilda Siqueira, Paulo Roberto Stephans, Fernando Motta e Silvana Portes, que atuam no Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo.
“Diante do desafio de um diagnóstico rápido e eficiente para o vírus da influenza, o Ministério da Saúde está trabalhando para aprimorar vários aspectos nos critérios de vigilância”, afirmou Marilda, chefe do Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC. “Um dos aspectos é a Rede de Laboratórios Nacionais”, reforçou. “Nesta reunião, está em pauta a revisão do manual técnico de metodologia de diagnóstico de influenza para a rede de laboratórios”, Lígia completou.
Outra questão-chave do encontro foi a definição de um cronograma e do conteúdo dos cursos de capacitação em influenza, relacionando aspectos epidemiológicos e a dinâmica que envolve o diagnóstico do vírus. A Rede de Laboratórios de Diagnóstico de Influenza, que já contava com os três laboratórios representados na reunião de terça-feira, começou a ser ampliada no ano 2000, com a articulação promovida pelo Ministério da Saúde. Hoje está implantada em 25 laboratórios centrais (LACEN) e no Distrito Federal. Segundo Lígia Costa, há ainda mais dois centros colaboradores – na UFPR e UFES.
Marilda ressaltou que estes grupos precisam passar por capacitação constante. Para isso, é fundamental que a rede esteja articulada. “No ano passado, o Ministério da Saúde promoveu em parceira com o IOC um curso para capacitação de cinco desses LACENs, de cinco estados brasileiros para o diagnóstico de influenza H5. Estamos planejando uma nova capacitação, ainda neste semestre, para mais cinco estados”, Marilda adiantou. Segundo a pesquisadora do IOC, a capacitação é, em si, um desafio. “A capacitação é contínua, porque as tecnologias se aperfeiçoam e isso tem que ser repassado a todos os laboratórios da Rede.”
Ligia Costa acrescentou que, quando surge um caso suspeito, além do laboratório de referência nacional, todo o sistema de saúde deve estar preparado para lidar com o vírus da influenza. “A atuação tem de ser conjunta com a Secretaria de Saúde, o setor de vigilância e o hospital que recebe o caso suspeito. Todos têm de estar articulados para que essa informação seja ágil”, concluiu.
Gustavo Barreto
06/07/07
Na última terça-feira, dia 3, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC) sediou reunião da rede nacional de vigilância em influenza (gripe) – o segundo encontro deste ano –, que teve como objetivo articular a rede de laboratórios nacionais que integram o sistema de vigilância da influenza pandêmica no Brasil. A realização de cursos de capacitação para profissionais de saúde atuando nos diversos laboratórios da rede foi o principal tema debatido.
O encontro, realizado no Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC, que atua Centro de Referência Nacional em Influenza, contou com a participação de Lígia Maria Cantarino da Costa, responsável pela Rede de Laboratórios de Diagnóstico de Influenza do Ministério da Saúde; Terezinha Paiva, representante do laboratório de referência regional do Instituto Adolfo Lutz (SP); Wyller Alencar Mello, representante do laboratório de referência regional do Instituto Evandro Chagas (PA); além dos pesquisadores Marilda Siqueira, Paulo Roberto Stephans, Fernando Motta e Silvana Portes, que atuam no Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo.
“Diante do desafio de um diagnóstico rápido e eficiente para o vírus da influenza, o Ministério da Saúde está trabalhando para aprimorar vários aspectos nos critérios de vigilância”, afirmou Marilda, chefe do Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC. “Um dos aspectos é a Rede de Laboratórios Nacionais”, reforçou. “Nesta reunião, está em pauta a revisão do manual técnico de metodologia de diagnóstico de influenza para a rede de laboratórios”, Lígia completou.
Outra questão-chave do encontro foi a definição de um cronograma e do conteúdo dos cursos de capacitação em influenza, relacionando aspectos epidemiológicos e a dinâmica que envolve o diagnóstico do vírus. A Rede de Laboratórios de Diagnóstico de Influenza, que já contava com os três laboratórios representados na reunião de terça-feira, começou a ser ampliada no ano 2000, com a articulação promovida pelo Ministério da Saúde. Hoje está implantada em 25 laboratórios centrais (LACEN) e no Distrito Federal. Segundo Lígia Costa, há ainda mais dois centros colaboradores – na UFPR e UFES.
Marilda ressaltou que estes grupos precisam passar por capacitação constante. Para isso, é fundamental que a rede esteja articulada. “No ano passado, o Ministério da Saúde promoveu em parceira com o IOC um curso para capacitação de cinco desses LACENs, de cinco estados brasileiros para o diagnóstico de influenza H5. Estamos planejando uma nova capacitação, ainda neste semestre, para mais cinco estados”, Marilda adiantou. Segundo a pesquisadora do IOC, a capacitação é, em si, um desafio. “A capacitação é contínua, porque as tecnologias se aperfeiçoam e isso tem que ser repassado a todos os laboratórios da Rede.”
Ligia Costa acrescentou que, quando surge um caso suspeito, além do laboratório de referência nacional, todo o sistema de saúde deve estar preparado para lidar com o vírus da influenza. “A atuação tem de ser conjunta com a Secretaria de Saúde, o setor de vigilância e o hospital que recebe o caso suspeito. Todos têm de estar articulados para que essa informação seja ágil”, concluiu.
Gustavo Barreto
06/07/07
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)