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CNPq: passado, presente e futuro

Com participação do presidente do CNPq e de debatedores de várias regiões do país, Núcleo de Estudos Avançados discutiu atuação do órgão para avanço da ciência no Brasil
Por Maíra Menezes24/11/2020 - Atualizado em 02/12/2022

A relevância do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para o avanço da ciência no Brasil foi destacada na sessão virtual do Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no último dia 19 de novembro. O evento recebeu o presidente do CNPq, Evaldo Ferreira Vilela, que apresentou a palestra ‘CNPq: mola propulsora da ciência brasileira’. A atividade homenageou os 120 anos do IOC e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O debate reuniu pesquisadores de diversos campos científicos e de diferentes regiões do país. Participaram do encontro: o diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite; o ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Adalberto Val; o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Aldo Ângelo M. Lima; a professora da Universidade de São Paulo (USP), Anna Sara S. Levin; a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Elisa Pereira Reis; o diretor do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ (IBCCF/UFRJ), Bruno Lourenço Diaz; o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Vasco Ariston C. Azevedo; e a presidente da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), Flavia Calé.

A abertura da sessão foi realizada pelo coordenador do Núcleo de Estudos, Renato Cordeiro, e pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Renato apontou que os sucessivos cortes orçamentários vêm prejudicando a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico e a inovação no Brasil. “Sem financiamento público, não há pesquisa e consequentemente não se desenvolve uma economia capaz de gerar empregos e renda e de promover a soberania nacional”, disse o pesquisador. O papel fundamental do CNPq, que completará 70 anos em 2021, foi salientado por Nísia. “Precisamos reforçar perspectivas interdisciplinares para os grandes desafios contemporâneos. Fortalecer o CNPq é fortalecer a ciência brasileira”, declarou a presidente da Fundação.

O diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite, também enfatizou a importância do Conselho e alertou para o risco de perda caso se concretize a proposta de fusão entre o órgão e a Capes. “Considerando as especificidades da Capes e do CNPq, a fusão destas duas molas propulsoras da Educação e da Ciência será um grande massacre”, afirmou, em referência ao ‘Massacre de Manguinhos’, ocorrido há 50 anos, quando dez cientistas do IOC foram cassados pela ditadura militar.

O evento foi transmitido pelo Canal do Instituto no Youtube. Assista à integra do debate.

Com participação do presidente do CNPq e de debatedores de várias regiões do país, Núcleo de Estudos Avançados discutiu atuação do órgão para avanço da ciência no Brasil
Por: 
maira

A relevância do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para o avanço da ciência no Brasil foi destacada na sessão virtual do Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no último dia 19 de novembro. O evento recebeu o presidente do CNPq, Evaldo Ferreira Vilela, que apresentou a palestra ‘CNPq: mola propulsora da ciência brasileira’. A atividade homenageou os 120 anos do IOC e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O debate reuniu pesquisadores de diversos campos científicos e de diferentes regiões do país. Participaram do encontro: o diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite; o ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Adalberto Val; o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Aldo Ângelo M. Lima; a professora da Universidade de São Paulo (USP), Anna Sara S. Levin; a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Elisa Pereira Reis; o diretor do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ (IBCCF/UFRJ), Bruno Lourenço Diaz; o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Vasco Ariston C. Azevedo; e a presidente da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), Flavia Calé.

A abertura da sessão foi realizada pelo coordenador do Núcleo de Estudos, Renato Cordeiro, e pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Renato apontou que os sucessivos cortes orçamentários vêm prejudicando a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico e a inovação no Brasil. “Sem financiamento público, não há pesquisa e consequentemente não se desenvolve uma economia capaz de gerar empregos e renda e de promover a soberania nacional”, disse o pesquisador. O papel fundamental do CNPq, que completará 70 anos em 2021, foi salientado por Nísia. “Precisamos reforçar perspectivas interdisciplinares para os grandes desafios contemporâneos. Fortalecer o CNPq é fortalecer a ciência brasileira”, declarou a presidente da Fundação.

O diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite, também enfatizou a importância do Conselho e alertou para o risco de perda caso se concretize a proposta de fusão entre o órgão e a Capes. “Considerando as especificidades da Capes e do CNPq, a fusão destas duas molas propulsoras da Educação e da Ciência será um grande massacre”, afirmou, em referência ao ‘Massacre de Manguinhos’, ocorrido há 50 anos, quando dez cientistas do IOC foram cassados pela ditadura militar.

O evento foi transmitido pelo Canal do Instituto no Youtube. Assista à integra do debate.

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)