Portuguese English Spanish
Interface
Adjust the interface to make it easier to use for different conditions.
This renders the document in high contrast mode.
This renders the document as white on black
This can help those with trouble processing rapid screen movements.
This loads a font easier to read for people with dyslexia.

vw_cabecalho_novo

Busca Avançada
Você está aqui: Notícias » Instituto integra Comissão Especial de Ciência do Governo do Estado do Rio de Janeiro para combate à Covid-19

Instituto integra Comissão Especial de Ciência do Governo do Estado do Rio de Janeiro para combate à Covid-19

A avaliação da adesão da população ao isolamento social, vigilância epidemiológica e avaliação de terapias estão entre os objetivos do grupo
Por Vinicius Ferreira06/04/2020 - Atualizado em 23/03/2021

A pesquisadora Patrícia Bozza, chefe do Laboratório de Imunofarmacologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), integra o grupo de especialistas convocado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro para contribuir cientificamente com respostas para os desafios, a curto, médio e longo prazos, impostos pela pandemia de Covid-19, incluindo avaliações, diagnósticos e monitoramento dos impactos na saúde e na economia do Estado.

A Comissão Ciência RJ no Combate à COVID-19 (ComCiênciaRJCOVID) foi criada nesta terça-feira, dia 05/05, conforme Decreto 47.061. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado, nesta quarta (06).

A Comissão terá como objetivo avaliar a adesão da população ao isolamento social, acesso a testes diagnósticos moleculares e sorológicos, vigilância epidemiológica, avaliação de terapias, saída controlada do isolamento, monitoramento com ferramentas de tecnologia da informação e a participação do Estado no esforço nacional e mundial para produção de equipamentos médicos, como respiradores, insumos farmoquímicos e de EPI (equipamento de proteção individual), e para o teste e produção de vacina, além dos impactos da pandemia na economia e desenvolvimento social do Estado do Rio de Janeiro.

O grupo é composto por 18 especialistas de diversas instituições, incluindo outros pesquisadores da Fiocruz, como a pneumologista Margareth Dalcomo, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), e Marcos Freire, vice coordenador geral de Desenvolvimento Tecnológico do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) e assessor científico de Bio-Manguinhos/Fiocruz. A Comissão é liderada pelo biofísico Jerson Lima, presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

Médica, com experiência da área de farmacologia, Patrícia Bozza é pesquisadora 1 A do CNPq e membro da Academia Brasileira de Ciências. A especialista lidera um grupo de pesquisa voltado para o estudo dos mecanismos celulares e moleculares envolvidos na resposta inflamatória e metabólica a infecções.

Bozza integra um estudo que constatou, recentemente, que o medicamento atazanavir, utilizado no tratamento do HIV, apresenta bons resultados sobre o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Os dados, obtidos a partir de infecção in vitro em diferentes linhagens celulares, experimentos com enzimas e análises da dinâmica molecular de interação entre vírus e medicamento, apontam que a substância foi capaz de inibir a replicação viral, além de reduzir a produção de proteínas que estão ligadas ao processo inflamatório nos pulmões e, portanto, ao agravamento do quadro clínico da doença.

Os especialistas também investigaram o uso combinado do atazanavir com o ritonavir, outro medicamento utilizado para combater o HIV. Clique aqui e saiba mais.

Para acompanhar todas as ações do Instituto em coronavírus, confira a cobertura especial sobre o tema.

A avaliação da adesão da população ao isolamento social, vigilância epidemiológica e avaliação de terapias estão entre os objetivos do grupo
Por: 
viniciusferreira

A pesquisadora Patrícia Bozza, chefe do Laboratório de Imunofarmacologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), integra o grupo de especialistas convocado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro para contribuir cientificamente com respostas para os desafios, a curto, médio e longo prazos, impostos pela pandemia de Covid-19, incluindo avaliações, diagnósticos e monitoramento dos impactos na saúde e na economia do Estado.

A Comissão Ciência RJ no Combate à COVID-19 (ComCiênciaRJCOVID) foi criada nesta terça-feira, dia 05/05, conforme Decreto 47.061. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado, nesta quarta (06).

A Comissão terá como objetivo avaliar a adesão da população ao isolamento social, acesso a testes diagnósticos moleculares e sorológicos, vigilância epidemiológica, avaliação de terapias, saída controlada do isolamento, monitoramento com ferramentas de tecnologia da informação e a participação do Estado no esforço nacional e mundial para produção de equipamentos médicos, como respiradores, insumos farmoquímicos e de EPI (equipamento de proteção individual), e para o teste e produção de vacina, além dos impactos da pandemia na economia e desenvolvimento social do Estado do Rio de Janeiro.

O grupo é composto por 18 especialistas de diversas instituições, incluindo outros pesquisadores da Fiocruz, como a pneumologista Margareth Dalcomo, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), e Marcos Freire, vice coordenador geral de Desenvolvimento Tecnológico do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) e assessor científico de Bio-Manguinhos/Fiocruz. A Comissão é liderada pelo biofísico Jerson Lima, presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

Médica, com experiência da área de farmacologia, Patrícia Bozza é pesquisadora 1 A do CNPq e membro da Academia Brasileira de Ciências. A especialista lidera um grupo de pesquisa voltado para o estudo dos mecanismos celulares e moleculares envolvidos na resposta inflamatória e metabólica a infecções.

Bozza integra um estudo que constatou, recentemente, que o medicamento atazanavir, utilizado no tratamento do HIV, apresenta bons resultados sobre o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Os dados, obtidos a partir de infecção in vitro em diferentes linhagens celulares, experimentos com enzimas e análises da dinâmica molecular de interação entre vírus e medicamento, apontam que a substância foi capaz de inibir a replicação viral, além de reduzir a produção de proteínas que estão ligadas ao processo inflamatório nos pulmões e, portanto, ao agravamento do quadro clínico da doença.

Os especialistas também investigaram o uso combinado do atazanavir com o ritonavir, outro medicamento utilizado para combater o HIV. Clique aqui e saiba mais.

Para acompanhar todas as ações do Instituto em coronavírus, confira a cobertura especial sobre o tema.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Tags: