Convocados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 especialistas internacionais se reuniram para discutir os principais temas para os estudos científicos relacionados ao novo coronavírus. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) integrou a delegação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no evento intitulado ‘Fórum global de pesquisa e inovação: rumo a um roteiro de pesquisa’, que ocorreu na sede da OMS, em Genebra, na Suíça, nos dias 11 e 12 de fevereiro.
Cientistas, membros de Estado e integrantes da OMS participaram das discussões sobre prioridades de pesquisa e inovação. Foto: DivulgaçãoA presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, foi uma das coordenadoras das atividades no segundo dia do encontro, quando os diferentes grupos de trabalho apresentaram suas conclusões. A pesquisadora Paola Cristina Resende representou o Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do IOC no evento. Referência Nacional em Vírus Respiratórios junto ao Ministério da Saúde, o Laboratório está à frente de testes e da capacitação de equipes para o diagnóstico laboratorial dos casos suspeitos de Covid 2019 no Brasil.
A pesquisadora participou do grupo de trabalho sobre o vírus, história natural da doença, transmissão e diagnóstico. “Definimos prioridades de pesquisa de curto e médio prazo e elencamos as principais ações para responder as lacunas de conhecimento sobre o novo coronavírus”, esclareceu Paola, citando como exemplo a necessidade de produtos para validar e melhorar a capacidade de detecção do patógeno e a investigação sobre o tempo de excreção viral, os receptores celulares e os compartimentos de replicação do vírus.
Ao centro, o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que destacou a importância da pesquisa científica na resposta ao surto. Foto: DivulgaçãoEm nove grupos de trabalho, os especialistas discutiram ainda questões ligadas à origem do vírus; epidemiologia; caracterização clínica e manejo da doença; prevenção e controle de infecções; desenvolvimento de terapias; e busca por vacinas. Considerações éticas e integração das ciências sociais na resposta ao surto também foram temas debatidos.
As conclusões servirão de base para a elaboração do roteiro de pesquisa e inovação, que vai mapear toda a pesquisa necessária para o enfrentamento do novo coronavírus. O objetivo é que o documento seja usado por pesquisadores e financiadores para acelerar a resposta da ciência ao surto.
Convocados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 especialistas internacionais se reuniram para discutir os principais temas para os estudos científicos relacionados ao novo coronavírus. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) integrou a delegação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no evento intitulado ‘Fórum global de pesquisa e inovação: rumo a um roteiro de pesquisa’, que ocorreu na sede da OMS, em Genebra, na Suíça, nos dias 11 e 12 de fevereiro.
Cientistas, membros de Estado e integrantes da OMS participaram das discussões sobre prioridades de pesquisa e inovação. Foto: DivulgaçãoA presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, foi uma das coordenadoras das atividades no segundo dia do encontro, quando os diferentes grupos de trabalho apresentaram suas conclusões. A pesquisadora Paola Cristina Resende representou o Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do IOC no evento. Referência Nacional em Vírus Respiratórios junto ao Ministério da Saúde, o Laboratório está à frente de testes e da capacitação de equipes para o diagnóstico laboratorial dos casos suspeitos de Covid 2019 no Brasil.
A pesquisadora participou do grupo de trabalho sobre o vírus, história natural da doença, transmissão e diagnóstico. “Definimos prioridades de pesquisa de curto e médio prazo e elencamos as principais ações para responder as lacunas de conhecimento sobre o novo coronavírus”, esclareceu Paola, citando como exemplo a necessidade de produtos para validar e melhorar a capacidade de detecção do patógeno e a investigação sobre o tempo de excreção viral, os receptores celulares e os compartimentos de replicação do vírus.
Ao centro, o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que destacou a importância da pesquisa científica na resposta ao surto. Foto: DivulgaçãoEm nove grupos de trabalho, os especialistas discutiram ainda questões ligadas à origem do vírus; epidemiologia; caracterização clínica e manejo da doença; prevenção e controle de infecções; desenvolvimento de terapias; e busca por vacinas. Considerações éticas e integração das ciências sociais na resposta ao surto também foram temas debatidos.
As conclusões servirão de base para a elaboração do roteiro de pesquisa e inovação, que vai mapear toda a pesquisa necessária para o enfrentamento do novo coronavírus. O objetivo é que o documento seja usado por pesquisadores e financiadores para acelerar a resposta da ciência ao surto.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)