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IOC integra delegação da Fiocruz em evento promovido pela OMS

Reunião com mais de 300 especialistas internacionais apontou prioridades para pesquisa e inovação sobre novo coronavírus
Por Maíra Menezes18/02/2020 - Atualizado em 23/03/2021

Convocados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 especialistas internacionais se reuniram para discutir os principais temas para os estudos científicos relacionados ao novo coronavírus. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) integrou a delegação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no evento intitulado ‘Fórum global de pesquisa e inovação: rumo a um roteiro de pesquisa’, que ocorreu na sede da OMS, em Genebra, na Suíça, nos dias 11 e 12 de fevereiro.

Cientistas, membros de Estado e integrantes da OMS participaram das discussões sobre prioridades de pesquisa e inovação. Foto: Divulgação

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, foi uma das coordenadoras das atividades no segundo dia do encontro, quando os diferentes grupos de trabalho apresentaram suas conclusões. A pesquisadora Paola Cristina Resende representou o Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do IOC no evento. Referência Nacional em Vírus Respiratórios junto ao Ministério da Saúde, o Laboratório está à frente de testes e da capacitação de equipes para o diagnóstico laboratorial dos casos suspeitos de Covid 2019 no Brasil.

A pesquisadora participou do grupo de trabalho sobre o vírus, história natural da doença, transmissão e diagnóstico. “Definimos prioridades de pesquisa de curto e médio prazo e elencamos as principais ações para responder as lacunas de conhecimento sobre o novo coronavírus”, esclareceu Paola, citando como exemplo a necessidade de produtos para validar e melhorar a capacidade de detecção do patógeno e a investigação sobre o tempo de excreção viral, os receptores celulares e os compartimentos de replicação do vírus.

Ao centro, o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que destacou a importância da pesquisa científica na resposta ao surto. Foto: Divulgação

Em nove grupos de trabalho, os especialistas discutiram ainda questões ligadas à origem do vírus; epidemiologia; caracterização clínica e manejo da doença; prevenção e controle de infecções; desenvolvimento de terapias; e busca por vacinas. Considerações éticas e integração das ciências sociais na resposta ao surto também foram temas debatidos.

As conclusões servirão de base para a elaboração do roteiro de pesquisa e inovação, que vai mapear toda a pesquisa necessária para o enfrentamento do novo coronavírus. O objetivo é que o documento seja usado por pesquisadores e financiadores para acelerar a resposta da ciência ao surto.

Reunião com mais de 300 especialistas internacionais apontou prioridades para pesquisa e inovação sobre novo coronavírus
Por: 
maira

Convocados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 especialistas internacionais se reuniram para discutir os principais temas para os estudos científicos relacionados ao novo coronavírus. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) integrou a delegação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no evento intitulado ‘Fórum global de pesquisa e inovação: rumo a um roteiro de pesquisa’, que ocorreu na sede da OMS, em Genebra, na Suíça, nos dias 11 e 12 de fevereiro.

Cientistas, membros de Estado e integrantes da OMS participaram das discussões sobre prioridades de pesquisa e inovação. Foto: Divulgação

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, foi uma das coordenadoras das atividades no segundo dia do encontro, quando os diferentes grupos de trabalho apresentaram suas conclusões. A pesquisadora Paola Cristina Resende representou o Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do IOC no evento. Referência Nacional em Vírus Respiratórios junto ao Ministério da Saúde, o Laboratório está à frente de testes e da capacitação de equipes para o diagnóstico laboratorial dos casos suspeitos de Covid 2019 no Brasil.

A pesquisadora participou do grupo de trabalho sobre o vírus, história natural da doença, transmissão e diagnóstico. “Definimos prioridades de pesquisa de curto e médio prazo e elencamos as principais ações para responder as lacunas de conhecimento sobre o novo coronavírus”, esclareceu Paola, citando como exemplo a necessidade de produtos para validar e melhorar a capacidade de detecção do patógeno e a investigação sobre o tempo de excreção viral, os receptores celulares e os compartimentos de replicação do vírus.

Ao centro, o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que destacou a importância da pesquisa científica na resposta ao surto. Foto: Divulgação

Em nove grupos de trabalho, os especialistas discutiram ainda questões ligadas à origem do vírus; epidemiologia; caracterização clínica e manejo da doença; prevenção e controle de infecções; desenvolvimento de terapias; e busca por vacinas. Considerações éticas e integração das ciências sociais na resposta ao surto também foram temas debatidos.

As conclusões servirão de base para a elaboração do roteiro de pesquisa e inovação, que vai mapear toda a pesquisa necessária para o enfrentamento do novo coronavírus. O objetivo é que o documento seja usado por pesquisadores e financiadores para acelerar a resposta da ciência ao surto.

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)