Os brasileiros que viviam em Wuhan, na China, epicentro dos casos do novo coronavírus (Covid-19), ainda não haviam pousado em território brasileiro quando uma equipe do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desembarcou em Goiânia, no sábado (09/02), para implementar os procedimentos para o diagnóstico laboratorial de casos suspeitos no Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO).
A atividade integra o conjunto de ações do Laboratório, enquanto Referência Nacional para Vírus Respiratórios junto ao Ministério da Saúde, na resposta brasileira à emergência global em saúde pública relacionada ao Covid-19.
Equipe do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do IOC implementou metodologia para diagnóstico do novo coronavírus junto ao LACEN de Goiás. Foto: Divulgação
Foram testadas amostras referentes às 58 pessoas envolvidas na operação de regresso, entre repatriados e equipes de apoio, incluindo profissionais da tripulação, do Ministério da Saúde e de Comunicação. A investigação foi concluída na terça-feira, 12/02, com resultado negativo em todos os casos, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde.
“Uma vez que o local de quarentena foi estabelecido em Anápolis, o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado de Goiás decidiram que os exames deveriam ser realizados no Lacen-GO. Como referência nacional para o tema, realizamos a validação da metodologia de diagnóstico nas condições locais, utilizando os equipamentos e insumos do Lacen-GO. Além disso, realizamos o treinamento da equipe e palestras técnicas. Também atuamos no apoio técnico das análises”, explica a chefe do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo, Marilda Siqueira. As atividades também contaram com a participação da pesquisadora Aline da Rocha Matos, do mesmo Laboratório.
Seguindo o protocolo estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os testes utilizaram a metodologia de RT-PCR em tempo real, que detecta o material genético do vírus nas amostras. “A padronização da metodologia é uma solicitação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Isso é fundamental para a comparação de dados entre os países e a construção de políticas públicas”, pontua Marilda. Além dos profissionais do IOC e do Lacen-GO, especialistas do Instituto Evandro Chagas (IEC), do Pará, atuaram nas análises.
A partir da capacitação realizada, o Lacen-GO poderá realizar testes referentes aos casos suspeitos de coronavírus em Goiás. Caso seja detectada alguma amostra positiva, a mesma deverá ser encaminhada ao Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do IOC para confirmação do resultado e análises moleculares posteriores.
Desde janeiro, o Laboratório do IOC está preparado para a identificação do novo coronavírus e vem atuando no esclarecimento de casos suspeitos no Brasil. Em fevereiro, a equipe realizou a capacitação de especialistas do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, e do IEC. Em parceria com o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), foi efetuado ainda o treinamento de profissionais de nove países da América Latina.
Os brasileiros que viviam em Wuhan, na China, epicentro dos casos do novo coronavírus (Covid-19), ainda não haviam pousado em território brasileiro quando uma equipe do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desembarcou em Goiânia, no sábado (09/02), para implementar os procedimentos para o diagnóstico laboratorial de casos suspeitos no Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO).
A atividade integra o conjunto de ações do Laboratório, enquanto Referência Nacional para Vírus Respiratórios junto ao Ministério da Saúde, na resposta brasileira à emergência global em saúde pública relacionada ao Covid-19.
Equipe do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do IOC implementou metodologia para diagnóstico do novo coronavírus junto ao LACEN de Goiás. Foto: Divulgação
Foram testadas amostras referentes às 58 pessoas envolvidas na operação de regresso, entre repatriados e equipes de apoio, incluindo profissionais da tripulação, do Ministério da Saúde e de Comunicação. A investigação foi concluída na terça-feira, 12/02, com resultado negativo em todos os casos, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde.
“Uma vez que o local de quarentena foi estabelecido em Anápolis, o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado de Goiás decidiram que os exames deveriam ser realizados no Lacen-GO. Como referência nacional para o tema, realizamos a validação da metodologia de diagnóstico nas condições locais, utilizando os equipamentos e insumos do Lacen-GO. Além disso, realizamos o treinamento da equipe e palestras técnicas. Também atuamos no apoio técnico das análises”, explica a chefe do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo, Marilda Siqueira. As atividades também contaram com a participação da pesquisadora Aline da Rocha Matos, do mesmo Laboratório.
Seguindo o protocolo estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os testes utilizaram a metodologia de RT-PCR em tempo real, que detecta o material genético do vírus nas amostras. “A padronização da metodologia é uma solicitação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Isso é fundamental para a comparação de dados entre os países e a construção de políticas públicas”, pontua Marilda. Além dos profissionais do IOC e do Lacen-GO, especialistas do Instituto Evandro Chagas (IEC), do Pará, atuaram nas análises.
A partir da capacitação realizada, o Lacen-GO poderá realizar testes referentes aos casos suspeitos de coronavírus em Goiás. Caso seja detectada alguma amostra positiva, a mesma deverá ser encaminhada ao Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do IOC para confirmação do resultado e análises moleculares posteriores.
Desde janeiro, o Laboratório do IOC está preparado para a identificação do novo coronavírus e vem atuando no esclarecimento de casos suspeitos no Brasil. Em fevereiro, a equipe realizou a capacitação de especialistas do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, e do IEC. Em parceria com o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), foi efetuado ainda o treinamento de profissionais de nove países da América Latina.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)