Os caminhos para fortalecer o complexo econômico-industrial da saúde (CEIS) no Brasil foram discutidos no Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) na última quinta-feira, 23 de setembro. O evento abordou a situação atual da cadeia produtiva de medicamentos, vacinas, insumos e equipamentos aplicados à saúde no país, destacando pontos fortes e vulnerabilidades revelados durante a pandemia de Covid-19. A importância de políticas públicas para o setor foi ressaltada pelos especialistas, considerando seu caráter estratégico para a melhoria das condições de saúde da população e o desenvolvimento do país.
Com o tema ‘Pandemia(s), insumos e estratégias futuras para o complexo econômico-industrial da saúde (CEIS)’, a sessão contou com palestras do pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Fundação Oswaldo Cruz (CEE/Fiocruz), Carlos Augusto Grabois Gadelha; do presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Zasso Pigatto; do diretor do Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos (CIEnP), João Batista Calixto; do professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e diretor do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor/USP), Jorge Kalil; e do diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Luiz Eugênio Mello.
Na abertura do evento, o coordenador Núcleo de Estudos, Renato Cordeiro, lembrou que 90% dos ingredientes farmacêuticos ativos usados na indústria brasileira são importados. “Somos quase totalmente dependentes da China, da Índia e de outros países que perceberam a importância da área, investiram maciçamente sem descontinuidade e souberam coordenar as melhores políticas públicas para obtenção da soberania tecnológica. Temos que aproveitar as lições da pandemia para, com parceria da comunidade científica e agências de fomento, definir estratégias para o complexo econômico-industrial da saúde”, afirmou o pesquisador emérito da Fiocruz.
A mediação do evento foi realizada por Renato e pela vice-diretora de Laboratórios de Referência, Ambulatórios e Coleções Biológicas do IOC e também coordenadora do Núcleo de Estudos, Maria de Lourdes Aguiar Oliveira. Devido à emergência de saúde pública, a sessão ocorreu em formato online, com transmissão pelo canal do IOC no YouTube. A atividade foi associada ao IX Congresso Interno da Fiocruz.
Confira a íntegra do evento:
Os caminhos para fortalecer o complexo econômico-industrial da saúde (CEIS) no Brasil foram discutidos no Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) na última quinta-feira, 23 de setembro. O evento abordou a situação atual da cadeia produtiva de medicamentos, vacinas, insumos e equipamentos aplicados à saúde no país, destacando pontos fortes e vulnerabilidades revelados durante a pandemia de Covid-19. A importância de políticas públicas para o setor foi ressaltada pelos especialistas, considerando seu caráter estratégico para a melhoria das condições de saúde da população e o desenvolvimento do país.
Com o tema ‘Pandemia(s), insumos e estratégias futuras para o complexo econômico-industrial da saúde (CEIS)’, a sessão contou com palestras do pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Fundação Oswaldo Cruz (CEE/Fiocruz), Carlos Augusto Grabois Gadelha; do presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Zasso Pigatto; do diretor do Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos (CIEnP), João Batista Calixto; do professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e diretor do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor/USP), Jorge Kalil; e do diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Luiz Eugênio Mello.
Na abertura do evento, o coordenador Núcleo de Estudos, Renato Cordeiro, lembrou que 90% dos ingredientes farmacêuticos ativos usados na indústria brasileira são importados. “Somos quase totalmente dependentes da China, da Índia e de outros países que perceberam a importância da área, investiram maciçamente sem descontinuidade e souberam coordenar as melhores políticas públicas para obtenção da soberania tecnológica. Temos que aproveitar as lições da pandemia para, com parceria da comunidade científica e agências de fomento, definir estratégias para o complexo econômico-industrial da saúde”, afirmou o pesquisador emérito da Fiocruz.
A mediação do evento foi realizada por Renato e pela vice-diretora de Laboratórios de Referência, Ambulatórios e Coleções Biológicas do IOC e também coordenadora do Núcleo de Estudos, Maria de Lourdes Aguiar Oliveira. Devido à emergência de saúde pública, a sessão ocorreu em formato online, com transmissão pelo canal do IOC no YouTube. A atividade foi associada ao IX Congresso Interno da Fiocruz.
Confira a íntegra do evento:
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)