O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) concluiu mais uma edição dos Cursos de Férias aproximando alunos de graduação de temas essenciais da área da ciência e da saúde. Entre 24 de janeiro e 04 de fevereiro, 102 estudantes de 21 unidades federativas participaram de seis cursos intensivos de alto nível na temporada Verão 2022.
Em razão da decorrência da pandemia da Covid-19, a iniciativa precisou ser mantida no formato remoto pela segunda edição consecutiva. No entanto, a experiência adquirida na temporada anterior contribuiu ainda mais para avanços em acessibilidade e alcance de novos estudantes.
“Com a edição Inverno 2021, percebemos que era possível realizar alguns ajustes para a temporada atual, como a ampliação do número de vagas sem que houvesse prejuízo na qualidade dos cursos ofertados. O modelo online possibilita uma participação maior de alunos por modalidade, o que é inviável presencialmente por causa das atividades práticas em laboratório”, ressaltou a coordenadora dos Cursos de Férias, Tatiana Maron-Gutierrez.
Nesta edição, os temas disponíveis foram: ‘Análise espacial e saúde - aplicação do geoprocessamento em estudos de parasitologia’; ‘Doenças genéticas humanas: da suspeita clínica à interpretação dos resultados moleculares’; ‘Fisiologia dos insetos vetores’; ‘Insetos vetores e causadores de doenças: diversidade e importância’; ‘Métodos experimentais e computacionais no desenvolvimento de fármacos’; e ‘Neuroimunologia aplicada à pesquisa’.
“Um dos nossos diferenciais são os tópicos mais aplicados e relevantes para a área de pesquisa em saúde no Brasil. Os assuntos escolhidos muitas vezes não são abordados de modo aprofundado nos cursos de graduação. Com isso, permitimos que os alunos tenham um maior conhecimento acerca desses temas e despertamos o interesse pela pesquisa”, afirmou Tatiana.
Essa foi a realidade descrita pelo estudante Wesley Mota, de 24 anos. Graduando de medicina na Universidade de Salvador (UNIFACS), Wesley escolheu cursar a modalidade “Análise espacial e saúde” em busca de se especializar na área em que deseja atuar após sua formação.
“Eu gosto muito de saúde pública. No contexto do Brasil e, mais especificamente, no Nordeste, os estudos em parasitologia e doenças infecciosas são muito importantes. É fundamental saber como essas doenças são impactadas pelos determinantes espaciais, e os mapas são ferramentas que nos ajudam nesse processo”, contou o jovem.
Wesley acompanhava o calendário dos Cursos de Férias há alguns anos e planejava sua ida ao campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro, para participar do projeto. Contudo, a pandemia da Covid-19 alterou os planos do estudante e a adaptação da iniciativa para o formato on-line o deixou apreensivo, situação que mudou logo nas primeiras horas de aula.
“Quando finalmente ia me candidatar, surgiu a pandemia. Vi que os cursos retornaram um ano depois no formato on-line, o que me deixou um pouco preocupado. Porém, fui surpreendido com aulas muito dinâmicas e didáticas. Ser virtual não prejudicou em nada o aprendizado, pelo contrário. A pro-atividade dos docentes era um incentivo a mais para nós”, compartilhou.
O baiano aconselha os alunos que desejam se inscrever nas próximas temporadas dos Cursos de Férias a lerem atenciosamente as ementas das modalidades e escolherem a que se encaixa melhor com a trajetória de cada um. “Tive uma das melhores experiências que eu poderia ter dentro dos meus 7 anos de formação. Eu não troco a semana que tive nos Cursos de Verão por nenhum projeto de extensão de seis meses que participei”, concluiu.
As diversas atividades elaboradas especialmente para a iniciativa são ministradas por estudantes dos cursos de Pós-graduação Stricto sensu do Instituto e coordenadas por pesquisadores da unidade. Atualmente, a coordenação dos Cursos de Férias prepara a edição Inverno 2022. Chamadas de seleção e informações sobre as modalidades serão divulgadas em breve no site do IOC.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) concluiu mais uma edição dos Cursos de Férias aproximando alunos de graduação de temas essenciais da área da ciência e da saúde. Entre 24 de janeiro e 04 de fevereiro, 102 estudantes de 21 unidades federativas participaram de seis cursos intensivos de alto nível na temporada Verão 2022.
Em razão da decorrência da pandemia da Covid-19, a iniciativa precisou ser mantida no formato remoto pela segunda edição consecutiva. No entanto, a experiência adquirida na temporada anterior contribuiu ainda mais para avanços em acessibilidade e alcance de novos estudantes.
“Com a edição Inverno 2021, percebemos que era possível realizar alguns ajustes para a temporada atual, como a ampliação do número de vagas sem que houvesse prejuízo na qualidade dos cursos ofertados. O modelo online possibilita uma participação maior de alunos por modalidade, o que é inviável presencialmente por causa das atividades práticas em laboratório”, ressaltou a coordenadora dos Cursos de Férias, Tatiana Maron-Gutierrez.
Nesta edição, os temas disponíveis foram: ‘Análise espacial e saúde - aplicação do geoprocessamento em estudos de parasitologia’; ‘Doenças genéticas humanas: da suspeita clínica à interpretação dos resultados moleculares’; ‘Fisiologia dos insetos vetores’; ‘Insetos vetores e causadores de doenças: diversidade e importância’; ‘Métodos experimentais e computacionais no desenvolvimento de fármacos’; e ‘Neuroimunologia aplicada à pesquisa’.
“Um dos nossos diferenciais são os tópicos mais aplicados e relevantes para a área de pesquisa em saúde no Brasil. Os assuntos escolhidos muitas vezes não são abordados de modo aprofundado nos cursos de graduação. Com isso, permitimos que os alunos tenham um maior conhecimento acerca desses temas e despertamos o interesse pela pesquisa”, afirmou Tatiana.
Essa foi a realidade descrita pelo estudante Wesley Mota, de 24 anos. Graduando de medicina na Universidade de Salvador (UNIFACS), Wesley escolheu cursar a modalidade “Análise espacial e saúde” em busca de se especializar na área em que deseja atuar após sua formação.
“Eu gosto muito de saúde pública. No contexto do Brasil e, mais especificamente, no Nordeste, os estudos em parasitologia e doenças infecciosas são muito importantes. É fundamental saber como essas doenças são impactadas pelos determinantes espaciais, e os mapas são ferramentas que nos ajudam nesse processo”, contou o jovem.
Wesley acompanhava o calendário dos Cursos de Férias há alguns anos e planejava sua ida ao campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro, para participar do projeto. Contudo, a pandemia da Covid-19 alterou os planos do estudante e a adaptação da iniciativa para o formato on-line o deixou apreensivo, situação que mudou logo nas primeiras horas de aula.
“Quando finalmente ia me candidatar, surgiu a pandemia. Vi que os cursos retornaram um ano depois no formato on-line, o que me deixou um pouco preocupado. Porém, fui surpreendido com aulas muito dinâmicas e didáticas. Ser virtual não prejudicou em nada o aprendizado, pelo contrário. A pro-atividade dos docentes era um incentivo a mais para nós”, compartilhou.
O baiano aconselha os alunos que desejam se inscrever nas próximas temporadas dos Cursos de Férias a lerem atenciosamente as ementas das modalidades e escolherem a que se encaixa melhor com a trajetória de cada um. “Tive uma das melhores experiências que eu poderia ter dentro dos meus 7 anos de formação. Eu não troco a semana que tive nos Cursos de Verão por nenhum projeto de extensão de seis meses que participei”, concluiu.
As diversas atividades elaboradas especialmente para a iniciativa são ministradas por estudantes dos cursos de Pós-graduação Stricto sensu do Instituto e coordenadas por pesquisadores da unidade. Atualmente, a coordenação dos Cursos de Férias prepara a edição Inverno 2022. Chamadas de seleção e informações sobre as modalidades serão divulgadas em breve no site do IOC.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
