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Ômicron: variante se espalha pelo país e representa quase 100% dos genomas sequenciados

Dados são de relatório da Rede Genômica Fiocruz, divulgados nesta sexta (11). Foram analisadas mais de 2.900 amostras
Por Jornalismo IOC11/03/2022 - Atualizado em 11/07/2024

A Rede Genômica Fiocruz divulga, nesta sexta-feira (11/3), uma atualização dos resultados da vigilância sobre as linhagens e variantes do vírus Sars-CoV-2 no Brasil. Os dados do relatório se referem ao período de 11 de fevereiro a 3 de março de 2022. 

Nessas três semanas, o Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e os laboratórios integrantes da Rede Genômica Fiocruz em outros cinco estados (Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais e Pernambuco) produziram 2.971 genomas. Junto às unidades de Piauí e Paraná, esses oito centros de monitoramento atendem aos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal. 

Em fevereiro, a variante Ômicron correspondeu a 99,7% dos genomas sequenciados, ante 95,9% em janeiro e 39,4% em dezembro. A publicação indica também que a circulação da subvariante BA.2, detectada no país no início de fevereiro, é considerada baixa: até o fechamento do relatório, foram registrados 21 genomas dessa linhagem. O Laboratório de Referência Nacional também sequenciou os genomas de primeira e segunda amostra de 10 casos de reinfecção relacionados à BA.1.

As primeiras amostras da Ômicron no Brasil foram de casos coletados no fim de novembro de 2021. Pouco mais de um mês depois, em janeiro de 2022, a variante já dominava completamente o cenário epidemiológico no país. No momento, a Ômicron é classificada em mais de 40 linhagens, iniciadas pela sigla BA. No Brasil, foram identificadas apenas três: BA.1 (13.072 genomas), BA.1.1 (2.193 genomas) e BA.2 (21 genomas). 

As informações foram coletadas pelos pesquisadores da Rede a partir da parceria e colaboração com os Laboratórios Estaduais de Saúde Pública (Lacens), da Coordenação-Geral de Laboratórios do Ministério da Saúde, de Laboratórios de Assistência Diagnóstica da Fiocruz e outras instituições brasileiras. O acesso à base de dados EpiCoV do Gisaid, uma iniciativa internacional de vigilância genômica de novo coronavírus e Influenza, também auxilia o trabalho de monitoramento da Rede. 

Dados são de relatório da Rede Genômica Fiocruz, divulgados nesta sexta (11). Foram analisadas mais de 2.900 amostras
Por: 
jornalismo

A Rede Genômica Fiocruz divulga, nesta sexta-feira (11/3), uma atualização dos resultados da vigilância sobre as linhagens e variantes do vírus Sars-CoV-2 no Brasil. Os dados do relatório se referem ao período de 11 de fevereiro a 3 de março de 2022. 

Nessas três semanas, o Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e os laboratórios integrantes da Rede Genômica Fiocruz em outros cinco estados (Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais e Pernambuco) produziram 2.971 genomas. Junto às unidades de Piauí e Paraná, esses oito centros de monitoramento atendem aos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal. 

Em fevereiro, a variante Ômicron correspondeu a 99,7% dos genomas sequenciados, ante 95,9% em janeiro e 39,4% em dezembro. A publicação indica também que a circulação da subvariante BA.2, detectada no país no início de fevereiro, é considerada baixa: até o fechamento do relatório, foram registrados 21 genomas dessa linhagem. O Laboratório de Referência Nacional também sequenciou os genomas de primeira e segunda amostra de 10 casos de reinfecção relacionados à BA.1.

As primeiras amostras da Ômicron no Brasil foram de casos coletados no fim de novembro de 2021. Pouco mais de um mês depois, em janeiro de 2022, a variante já dominava completamente o cenário epidemiológico no país. No momento, a Ômicron é classificada em mais de 40 linhagens, iniciadas pela sigla BA. No Brasil, foram identificadas apenas três: BA.1 (13.072 genomas), BA.1.1 (2.193 genomas) e BA.2 (21 genomas). 

As informações foram coletadas pelos pesquisadores da Rede a partir da parceria e colaboração com os Laboratórios Estaduais de Saúde Pública (Lacens), da Coordenação-Geral de Laboratórios do Ministério da Saúde, de Laboratórios de Assistência Diagnóstica da Fiocruz e outras instituições brasileiras. O acesso à base de dados EpiCoV do Gisaid, uma iniciativa internacional de vigilância genômica de novo coronavírus e Influenza, também auxilia o trabalho de monitoramento da Rede. 

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)