A vida e a carreira científica de Maria Deane têm estrita relação com a trajetória de seu marido e colaborador, o parasitologista Leonidas Deane.
A forma como os dois se conheceram, na década de 1930 na Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, retrata perfeitamente o papel da academia na vida do casal. Ao observar o quadro de notas da faculdade, Leonidas, considerado um dos melhores alunos da graduação, constatou finalmente uma nota próxima da sua e decidiu conhecer a prodigiosa estudante, Maria.
Juntos desde então, viveram e trabalharam em intensa parceria até a morte do parasitologista, em 1993.
“É impossível pensar em Maria sem recorrer à figura de Leonidas. Parceiros na atividade científica e na vida pessoal, sempre foram exemplo vivo de companheirismo. Quem conviveu com os dois certamente reconhece o papel fundamental desta cumplicidade para a conquista de tantas realizações pessoais e profissionais”, considera a pesquisadora Ana Jansen, atual chefe do Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos do IOC, que durante 12 anos trabalhou ao lado de Maria Deane.
“O episódio do pedido de casamento representa muito bem a praticidade do casal. Em 1940, já eram namorados e estavam em cidades distantes, no Ceará, em virtude das atividades de pesquisa em campo que desenvolviam. Leonidas arriscou-se em um único telegrama: Maria, quer casar comigo? E ela respondeu, simplesmente, Sim. Na terceira mensagem, ele informava a data e o local, em Fortaleza, e logo após a cerimônia e a lua-de-mel os dois novamente se separaram, para dedicarem-se às investigações realizadas em locais distintos”, lembra o tropicalista e amigo do casal José Rodrigues Coura, atual chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC.
Em campo e no laboratório; em casa e no trabalho, o casal Deane foi exemplo vivo de companheirismo para amigos e colegas profissionais. Foto: Arquivo pessoal
“Conheci Maria e Leonidas na década de 1960, como pesquisadores da USP, e logo reconheci a criatividade e a competência científica do casal. Tanto que na década de 1980, ao assumir o compromisso de resgatar a excelência do IOC após o regime militar, quando muitos pesquisadores foram cassados ou saíram espontaneamente do país, não hesitei em trazê-los da Venezuela de volta ao Brasil e ao Instituto”, sintetiza Coura, que atuou como diretor do IOC entre 1979 e 1985.
A vida e a carreira científica de Maria Deane têm estrita relação com a trajetória de seu marido e colaborador, o parasitologista Leonidas Deane.
A forma como os dois se conheceram, na década de 1930 na Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, retrata perfeitamente o papel da academia na vida do casal. Ao observar o quadro de notas da faculdade, Leonidas, considerado um dos melhores alunos da graduação, constatou finalmente uma nota próxima da sua e decidiu conhecer a prodigiosa estudante, Maria.
Juntos desde então, viveram e trabalharam em intensa parceria até a morte do parasitologista, em 1993.
O casal Deane, na casa em Santa Teresa projetada por Oscar Niemeyer, onde viveram no Rio de Janeiro. Foto: Arquivo pessoal“É impossível pensar em Maria sem recorrer à figura de Leonidas. Parceiros na atividade científica e na vida pessoal, sempre foram exemplo vivo de companheirismo. Quem conviveu com os dois certamente reconhece o papel fundamental desta cumplicidade para a conquista de tantas realizações pessoais e profissionais”, considera a pesquisadora Ana Jansen, atual chefe do Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos do IOC, que durante 12 anos trabalhou ao lado de Maria Deane.
“O episódio do pedido de casamento representa muito bem a praticidade do casal. Em 1940, já eram namorados e estavam em cidades distantes, no Ceará, em virtude das atividades de pesquisa em campo que desenvolviam. Leonidas arriscou-se em um único telegrama: Maria, quer casar comigo? E ela respondeu, simplesmente, Sim. Na terceira mensagem, ele informava a data e o local, em Fortaleza, e logo após a cerimônia e a lua-de-mel os dois novamente se separaram, para dedicarem-se às investigações realizadas em locais distintos”, lembra o tropicalista e amigo do casal José Rodrigues Coura, atual chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC.
Em campo e no laboratório; em casa e no trabalho, o casal Deane foi exemplo vivo de companheirismo para amigos e colegas profissionais. Foto: Arquivo pessoal
“Conheci Maria e Leonidas na década de 1960, como pesquisadores da USP, e logo reconheci a criatividade e a competência científica do casal. Tanto que na década de 1980, ao assumir o compromisso de resgatar a excelência do IOC após o regime militar, quando muitos pesquisadores foram cassados ou saíram espontaneamente do país, não hesitei em trazê-los da Venezuela de volta ao Brasil e ao Instituto”, sintetiza Coura, que atuou como diretor do IOC entre 1979 e 1985.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)