Com coordenação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), uma exposição artística contribuiu para divulgar informações sobre a toxoplasmose e combater mitos sobre a doença.
A mostra "Arte Contagiosa: Explorando as Facetas do Toxoplasma" foi apresentada na Biblioteca Nacional de Brasília de 17 a 19 de outubro. A exposição integrou as atividades do VI Simpósio Brasileiro de Toxoplasmose (Simbratox) e III Simpósio Internacional de Toxoplasmose (Sintox).
Poemas, cordéis, fotografias e uma tela em tinta acrílica fizeram parte da mostra. As obras foram produzidas por estudantes e pesquisadores e avaliadas por um comitê artístico e um comitê científico, que indicou os melhores trabalhos para premiação.
“Foi a primeira vez que o simpósio contou com uma exposição presencial. A mostra recebeu visitantes do congresso e frequentadores da Biblioteca Nacional, contribuindo para a divulgação científica”, ressaltou o pesquisador do Laboratório de Biologia Estrutural do IOC, Rafael Mariante Meyer, coordenador da exposição.
O Simpósio foi promovido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Toxoplasmose (Rede Toxo) em parceria com o IOC e diversas instituições científicas. Além de Rafael, a pesquisadora do Laboratório de Protozoologia do IOC, Maria Regina Amendoeira, integrou o comitê geral de organização do evento. A atividade contou com apoio do Ministério da Saúde e da Comissão Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de janeiro (Faperj).
A edição teve como tema ‘15 anos da Carta de Búzios - Integração entre ciência e saúde pública: como evoluímos’. A programação discutiu a abordagem da Saúde Única, integrando saúde humana, animal e ambiental, e questões ligadas à prevenção de casos neonatais, infecção em diferentes espécies de animais e impacto da contaminação ambiental, entre outros temas.
No encerramento do simpósio, o comitê geral de organização discutiu diretrizes para a ‘Carta de Brasília’. O documento destaca a importância da colaboração entre pesquisadores e gestores de saúde na abordagem da toxoplasmose e visa estabelecer alicerces para orientar a compreensão e o controle da doença, com o objetivo de proteger a saúde da população, principalmente em relação à toxoplasmose congênita.
Durante o Simpósio, foi realizada ainda a eleição da nova gestão da Rede Toxo. Os pesquisadores do IOC Maria Regina Amendoeira e Rafael Mariante Meyer foram eleitos membros do conselho fiscal da entidade para o período 2024-2026.
A toxoplasmose é causada pelo parasito Toxoplasma gondii. O patógeno é eliminado nas fezes de gatos e outros felinos infectados. A forma mais comum de infecção é através da ingestão de água ou alimentos contaminados.
A infecção é umas das zoonoses mais comuns do mundo. Na maioria das vezes, a doença não apresenta sintomas ou manifesta-se com sintomas como febre e gânglios inchados, que se resolvem espontaneamente.
A doença representa um risco para gestantes, pois o parasito pode ser transmitido de mãe para filho. Detectar a infecção de forma precoce é fundamental para prevenir sequelas. O rastreio da toxoplasmose faz parte das consultas de pré-natal e está incluído no teste do pezinho para recém-nascidos, oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS).
Pessoas com baixa imunidade, como indivíduos transplantados, em tratamento de câncer ou com AIDS, também podem desenvolver casos graves de toxoplasmose.
O Ministério da Saúde destaca que o contato com gatos não transmite a toxoplasmose. O risco está apenas no contato com as fezes dos animais.
Gestantes e indivíduos imunodeprimidos devem adotar cuidados para evitar a infecção. As medidas incluem: usar água tratada ou fervida por cinco minutos para beber e higienizar os alimentos; só comer carnes bem passadas, evitando preparações cruas ou malpassadas; lavar bem frutas e legumes antes de descascar e higienizar as verduras.
Além disso, grávidas e indivíduos com baixa imunidade devem evitar manusear caixas de areia com fezes de gatos. A areia das caixas deve ser trocada diariamente. É recomendado cobrir as caixas de areia de brincar de crianças quando possível para evitar o acesso dos animais.
Com coordenação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), uma exposição artística contribuiu para divulgar informações sobre a toxoplasmose e combater mitos sobre a doença.
A mostra "Arte Contagiosa: Explorando as Facetas do Toxoplasma" foi apresentada na Biblioteca Nacional de Brasília de 17 a 19 de outubro. A exposição integrou as atividades do VI Simpósio Brasileiro de Toxoplasmose (Simbratox) e III Simpósio Internacional de Toxoplasmose (Sintox).
Poemas, cordéis, fotografias e uma tela em tinta acrílica fizeram parte da mostra. As obras foram produzidas por estudantes e pesquisadores e avaliadas por um comitê artístico e um comitê científico, que indicou os melhores trabalhos para premiação.
“Foi a primeira vez que o simpósio contou com uma exposição presencial. A mostra recebeu visitantes do congresso e frequentadores da Biblioteca Nacional, contribuindo para a divulgação científica”, ressaltou o pesquisador do Laboratório de Biologia Estrutural do IOC, Rafael Mariante Meyer, coordenador da exposição.
O Simpósio foi promovido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Toxoplasmose (Rede Toxo) em parceria com o IOC e diversas instituições científicas. Além de Rafael, a pesquisadora do Laboratório de Protozoologia do IOC, Maria Regina Amendoeira, integrou o comitê geral de organização do evento. A atividade contou com apoio do Ministério da Saúde e da Comissão Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de janeiro (Faperj).
A edição teve como tema ‘15 anos da Carta de Búzios - Integração entre ciência e saúde pública: como evoluímos’. A programação discutiu a abordagem da Saúde Única, integrando saúde humana, animal e ambiental, e questões ligadas à prevenção de casos neonatais, infecção em diferentes espécies de animais e impacto da contaminação ambiental, entre outros temas.
No encerramento do simpósio, o comitê geral de organização discutiu diretrizes para a ‘Carta de Brasília’. O documento destaca a importância da colaboração entre pesquisadores e gestores de saúde na abordagem da toxoplasmose e visa estabelecer alicerces para orientar a compreensão e o controle da doença, com o objetivo de proteger a saúde da população, principalmente em relação à toxoplasmose congênita.
Durante o Simpósio, foi realizada ainda a eleição da nova gestão da Rede Toxo. Os pesquisadores do IOC Maria Regina Amendoeira e Rafael Mariante Meyer foram eleitos membros do conselho fiscal da entidade para o período 2024-2026.
A toxoplasmose é causada pelo parasito Toxoplasma gondii. O patógeno é eliminado nas fezes de gatos e outros felinos infectados. A forma mais comum de infecção é através da ingestão de água ou alimentos contaminados.
A infecção é umas das zoonoses mais comuns do mundo. Na maioria das vezes, a doença não apresenta sintomas ou manifesta-se com sintomas como febre e gânglios inchados, que se resolvem espontaneamente.
A doença representa um risco para gestantes, pois o parasito pode ser transmitido de mãe para filho. Detectar a infecção de forma precoce é fundamental para prevenir sequelas. O rastreio da toxoplasmose faz parte das consultas de pré-natal e está incluído no teste do pezinho para recém-nascidos, oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS).
Pessoas com baixa imunidade, como indivíduos transplantados, em tratamento de câncer ou com AIDS, também podem desenvolver casos graves de toxoplasmose.
O Ministério da Saúde destaca que o contato com gatos não transmite a toxoplasmose. O risco está apenas no contato com as fezes dos animais.
Gestantes e indivíduos imunodeprimidos devem adotar cuidados para evitar a infecção. As medidas incluem: usar água tratada ou fervida por cinco minutos para beber e higienizar os alimentos; só comer carnes bem passadas, evitando preparações cruas ou malpassadas; lavar bem frutas e legumes antes de descascar e higienizar as verduras.
Além disso, grávidas e indivíduos com baixa imunidade devem evitar manusear caixas de areia com fezes de gatos. A areia das caixas deve ser trocada diariamente. É recomendado cobrir as caixas de areia de brincar de crianças quando possível para evitar o acesso dos animais.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)