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Instituto integra nova rede da OMS para vigilância global de coronavírus

Grupo coordenará esforços para identificar precocemente, monitorar e avaliar esses vírus
Por Max Gomes04/04/2024 - Atualizado em 17/04/2024

O Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) integra nova rede de cooperação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para acompanhamento dos diferentes tipos de coronavírus.

Chamada de CoViNet, a iniciativa é um desdobramento da rede de laboratórios de referência estabelecida pela OMS no início da emergência em saúde pública provocada pelo SARS-CoV-2. O grupo reúne 36 laboratórios de 21 países com expertises em vigilância de coronavírus em humanos, animais e ambiente.

O principal objetivo da nova rede é ampliar o escopo de vigilância além do SARS-CoV-2, coordenando esforços globais para a detecção precoce, monitoramento e avaliação de outros coronavírus, como o MERS-CoV, e eventuais novas cepas que possam representar riscos à saúde pública.

Os dados gerados pelo CoViNet irão orientar o trabalho dos Grupos Técnicos Consultivos sobre Evolução Viral (TAG-VE) e de Composição de Vacinas (TAG-CO-VAC) da Organização, garantindo que as políticas e ferramentas de saúde global estejam embasadas nas informações científicas mais recentes e precisas.

Papel estratégico na vigilância de coronavírus

O Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC [anteriormente, Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo] colabora por mais de seis décadas com a OMS na vigilância de vírus respiratórios.

Anteriormente à confirmação da circulação do SARS-CoV-2 em território nacional, o Laboratório já havia estabelecido o procedimento de diagnóstico para ser usado no Brasil e capacitou equipes de diversos estados, em parceria com o Ministério da Saúde, e de países da América Latina, junto à Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS). [Saiba mais].

Com o avanço da pandemia, o Laboratório foi designado referência da OMS para SARS-CoV-2 e sua chefe, Marilda Siqueira, foi uma das cientistas convidadas para o TAG-VE, seleto grupo de pesquisadores que orientam a Organização sobre evolução viral.

Na geração de dados sobre o genoma do SARS-CoV-2 no Brasil, o Laboratório integra a Rede Genômica Fiocruz, projeto que reúne especialistas de todas as unidades da Fundação e de instituições parceiras para acompanhar as linhagens e mutações genéticas do novo coronavírus e contribuir para um melhor preparo do país no enfrentamento da pandemia em termos de diagnóstico mais precisos e vacinas eficazes.

Grupo coordenará esforços para identificar precocemente, monitorar e avaliar esses vírus
Por: 
max.gomes

O Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) integra nova rede de cooperação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para acompanhamento dos diferentes tipos de coronavírus.

Chamada de CoViNet, a iniciativa é um desdobramento da rede de laboratórios de referência estabelecida pela OMS no início da emergência em saúde pública provocada pelo SARS-CoV-2. O grupo reúne 36 laboratórios de 21 países com expertises em vigilância de coronavírus em humanos, animais e ambiente.

O principal objetivo da nova rede é ampliar o escopo de vigilância além do SARS-CoV-2, coordenando esforços globais para a detecção precoce, monitoramento e avaliação de outros coronavírus, como o MERS-CoV, e eventuais novas cepas que possam representar riscos à saúde pública.

Os dados gerados pelo CoViNet irão orientar o trabalho dos Grupos Técnicos Consultivos sobre Evolução Viral (TAG-VE) e de Composição de Vacinas (TAG-CO-VAC) da Organização, garantindo que as políticas e ferramentas de saúde global estejam embasadas nas informações científicas mais recentes e precisas.

Papel estratégico na vigilância de coronavírus

O Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC [anteriormente, Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo] colabora por mais de seis décadas com a OMS na vigilância de vírus respiratórios.

Anteriormente à confirmação da circulação do SARS-CoV-2 em território nacional, o Laboratório já havia estabelecido o procedimento de diagnóstico para ser usado no Brasil e capacitou equipes de diversos estados, em parceria com o Ministério da Saúde, e de países da América Latina, junto à Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS). [Saiba mais].

Com o avanço da pandemia, o Laboratório foi designado referência da OMS para SARS-CoV-2 e sua chefe, Marilda Siqueira, foi uma das cientistas convidadas para o TAG-VE, seleto grupo de pesquisadores que orientam a Organização sobre evolução viral.

Na geração de dados sobre o genoma do SARS-CoV-2 no Brasil, o Laboratório integra a Rede Genômica Fiocruz, projeto que reúne especialistas de todas as unidades da Fundação e de instituições parceiras para acompanhar as linhagens e mutações genéticas do novo coronavírus e contribuir para um melhor preparo do país no enfrentamento da pandemia em termos de diagnóstico mais precisos e vacinas eficazes.

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)