Peter Ilicciev
Alunos aproveitam as férias para cursar aulas práticas
e teóricas no IOC
Ao invés da praia, os laboratórios. Esta foi a escolha de 90 estudantes universitários para aproveitar suas férias. Eles participam desde o dia 25 de janeiro até 05 de fevereiro dos Cursos de Verão do Instituto Oswaldo cruz (IOC/Fiocruz).
Peter Ilicciev
Alunos aproveitam as férias para cursar aulas práticas
e teóricas no IOC
Apesar do calor convidativo a um banho de mar, não há o menor clima de arrependimento entre os alunos; pelo contrário. Juliana Torres, estudante de Farmácia da Universidade Federal Fluminense e aluna do curso de verão Imunologia de doenças infecciosas e parasitárias, elogia a iniciativa do IOC. “Temos a oportunidade de ter contato direto com laboratórios de ponta e com professores e pesquisadores de diferentes áreas”, diz.
Ela brinca dizendo que o curso poderia ser menos divulgado para sempre conseguir uma vaga. Realmente, a procura é grande. O curso se divide em seis temas: Progenitores hematopoiéticos humanos e murinos; Doenças pulmonares inflamatórias crônicas; Doenças virais com importância em saúde pública no Brasil; Fisiologia cardiovascular; Imunologia de doenças infecciosas e parasitárias; e Métodos experimentais no estudo de proteínas. Em cada um dos seis, foram inscritos 15 alunos, somando 90 estudantes nesta terceira edição. A procura total foi de cerca de 600 alunos.
Mão na massa
Para o coordenador geral desta edição do curso e pesquisador do Laboratório de Biologia Celular do IOC, Rubem Menna Barreto, uma das principais qualidades dos cursos de verão é que “os alunos estão em convívio direto com quem está com a mão na massa”.
“Todos os professores do curso são mestrandos e doutorandos do IOC. Eles estão nas bancadas de laboratórios trabalhando nas suas dissertações e teses e os alunos do curso ganham muito com a convivência com os pós-graduandos”, avalia.
Felipe Viana, graduando em Ciências Biológicas na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e aluno do curso de Imunologia, salienta a troca entre alunos e docentes. “Ao mesmo tempo em que os alunos ganham com as aulas, os professores ganham experiência docente”, opina.
Rubem avalia que a iniciativa aumenta o número de interessados nos cursos de pós-graduação do Instituto. “Os alunos que passam pelos cursos de verão ficam interessados em tentar mestrado aqui. Há casos de ex-alunos que já defenderam ou estão para defender suas dissertações”, informa.
Tecnologia de ponta
Um dos elogios constantes dos alunos é a oportunidade de um contato direto com laboratórios e equipamentos de ponta. Graziela Martins, que há dois anos já havia participado do curso, diz que no Instituto há equipamentos de última geração e que eles estão disponíveis para a utilização dos alunos. “A infraestrutura é enorme e muitas vezes temos chance de utilizar equipamentos que não existem nas nossas universidades”, comenta.
O coordenador do curso explica que os alunos entram em contato com quatro plataformas tecnológicas do Instituto: proteômica e espectometria de massa, citometria de fluxo, microscopia eletrônica e microscopia confocal.
Mais informações sobre o curso de verão aqui ou pelo telefone
(21) 2562-1418.
01/02/10
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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)