São seis programas de pós-graduação Stricto sensu, todos aliando ensino e pesquisa. Mais de 150 professores e 470 alunos de mestrado e doutorado em áreas de ciência biomédica e saúde pública. Conciliar as expectativas e prioridades de tanta gente não é tarefa simples. Para ouvir os dois lados dessa equação, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realizou, com financiamento da Capes, eventos focados em debater e propor aperfeiçoamentos para a pós-graduação: o Colegiado de Doutores, que reúne docentes e coordenadores de pós-graduação, e o Fórum de Integração dos Alunos, no qual professores e estudantes têm a oportunidade de interagir.

 Gutemberg Brito

Colegiado de Doutores debateu temas como concessão de bolsas

para alunos com vínculo empregatício e novas disciplinas

Em sua quinta edição, o Colegiado de Doutores, reunido em duas fases – 14 de outubro e 26 de novembro –, debateu a situação atual, as perspectivas e estratégias de desenvolvimento para a pós-graduação Stricto sensu do IOC. Segundo a vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Helene Barbosa, o Colegiado avançou em diversos pontos, no sentido de convergir para orientações comuns entre os seis programas de pós-graduação, ao mesmo tempo preservando suas identidades. Alguns dos principais temas debatidos foram a concessão de bolsas para alunos com vínculo empregatício, a inserção de novos doutores nos programas de pós-graduação, a reformulação da grade de disciplinas e a dinâmica de realização de seminários discentes.

 Gutemberg Brito

 Mais de uma centena de alunos participaram do II Fórum

O II Fórum de Integração dos Alunos de Pós-graduação do IOC, realizado em Angra dos Reis de 30 de novembro a 02 dezembro com a participação de cerca de 25 docentes e 115 alunos dos programas de pós-graduação contou com mesas-redondas e palestras, além de grupos de discussão temática de projetos e mesas de interação entre alunos e professores. Para Márcio Galvão Pavan, que foi eleito representante dos alunos do IOC durante o encontro, o segundo Fórum deu um passo adiante em relação aos debates da primeira edição, realizada em 2009. “No primeiro Fórum, os alunos não tinham tantas propostas, mas apenas críticas. Desta vez, tivemos uma discussão mais madura”, considera.



16/12/10