O Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) completou 15 anos de contribuições para a ciência e a saúde pública brasileiras.
Para relembrar sua trajetória e vislumbrar oportunidades e desafios do futuro, foi realizado um grande encontro nos dias 19 e 20 de setembro, no campus da Fiocruz no Rio de Janeiro, que reuniu pesquisadores, técnicos e estudantes do Laboratório, além de amigos e parceiros de pesquisa.
“Começamos nossa trajetória na pequena sala 15 do Pavilhão Cardoso Fontes, onde todos os segmentos do Laboratório funcionavam no mesmo ambiente. De lá para cá, nosso espaço aumentou e ganhamos destaque no Instituto pela grande produção científica”, declarou Andrea Henriques Pons, atual chefe do Laboratório.
Andrea Pons enfatizou o engajamento dos estudantes de pós-graduação em pesquisas e iniciativas realizadas no Laboratório ao longo dos anos. Foto: Gutemberg BritoO Liteb — como é chamado pela equipe — foi fundado em 2009, como uma ramificação do antigo Laboratório de Biologia Celular do IOC. À frente do grupo, na época, estavam a atual diretora do Instituto, Tania Araujo-Jorge, e a pesquisadora aposentada Solange Lisboa de Castro.
“Precisamos olhar o que fomos, o que estamos fazendo e o nosso futuro, bem como nossos balizadores institucionais. O Liteb é um laboratório com um grande espectro de atividades que são integradas pelo conceito de inovação”, destacou Tania, mencionando as produções acadêmicas desenvolvidas no Laboratório.
A pluralidade da equipe foi destaque na fala de Tania Araujo-Jorge, fundadora do Laboratório. Foto: Gutemberg BritoA celebração ressaltou a diversidade do Liteb, composto por pesquisadores de formações variadas como biologia, medicina, farmácia, museologia, antropologia, comunicação social, entre outras.
Essa multidisciplinaridade ficou em evidência nas apresentações realizadas pelos líderes de pesquisa do Laboratório — que atualmente possui 13 macroprojetos em cinco grandes grupos temáticos de pesquisa, abrangendo desde estudos básicos e clínicos até iniciativas em promoção da saúde, educação e cidadania, e o desenvolvimento de bioprodutos.
Também realiza pesquisa em educação em biociências, com metodologias ativas para criar tecnologias sociais e materiais educacionais para a promoção da saúde e para divulgação e comunicação em ciência, com foco em CienciArte.
Iniciativas desenvolvidas no Liteb também foram destacadas pelos pesquisadores, como o Projeto Selênio, que investiga o uso do selênio no tratamento da doença de Chagas.
O Projeto rendeu diversas publicações e parcerias internacionais e aguarda financiamento para o desenvolvimento de estudo multicêntrico em ambiente operacional, com aplicação no Sistema Único de Saúde (SUS).
Atuais chefias do Liteb, Andrea Henrique Pons e Antonio Henrique Almeida de Moraes Neto, com Tania Araujo-Jorge (ao centro). Foto: Gutemberg BritoOutra iniciativa destacada foi a tecnologia social Expresso Chagas. Em formato cenográfico de trem, em alusão ao trabalho de Carlos Chagas no município mineiro de Lassance, a iniciativa percorre diferentes estados brasileiros, promovendo a conscientização e o diagnóstico da doença de Chagas. Milhares de pessoas já interagiram com o projeto e cerca de 400 casos positivos da doença foram identificados e encaminhados para tratamento.
Na promoção da saúde, foi lembrado o curso ‘Saúde Comunitária: Uma Construção de Todos’, projeto que já formou mais de 1.300 pessoas, incluindo participantes de países africanos de língua portuguesa.
Focada nos determinantes sociais da saúde, a iniciativa contribui para a formação de profissionais que que lidam diretamente com comunidades vulneráveis.
O evento também contou com apresentação de pôsteres de alunos do Programa de Vocação Científica (Provoc), estudantes dos Programa de Pós-graduação do Instituto e pós-doutores do Liteb, que destacaram as pesquisas e iniciativas realizadas no Laboratório.
O Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) completou 15 anos de contribuições para a ciência e a saúde pública brasileiras.
Para relembrar sua trajetória e vislumbrar oportunidades e desafios do futuro, foi realizado um grande encontro nos dias 19 e 20 de setembro, no campus da Fiocruz no Rio de Janeiro, que reuniu pesquisadores, técnicos e estudantes do Laboratório, além de amigos e parceiros de pesquisa.
“Começamos nossa trajetória na pequena sala 15 do Pavilhão Cardoso Fontes, onde todos os segmentos do Laboratório funcionavam no mesmo ambiente. De lá para cá, nosso espaço aumentou e ganhamos destaque no Instituto pela grande produção científica”, declarou Andrea Henriques Pons, atual chefe do Laboratório.
Andrea Pons enfatizou o engajamento dos estudantes de pós-graduação em pesquisas e iniciativas realizadas no Laboratório ao longo dos anos. Foto: Gutemberg BritoO Liteb — como é chamado pela equipe — foi fundado em 2009, como uma ramificação do antigo Laboratório de Biologia Celular do IOC. À frente do grupo, na época, estavam a atual diretora do Instituto, Tania Araujo-Jorge, e a pesquisadora aposentada Solange Lisboa de Castro.
“Precisamos olhar o que fomos, o que estamos fazendo e o nosso futuro, bem como nossos balizadores institucionais. O Liteb é um laboratório com um grande espectro de atividades que são integradas pelo conceito de inovação”, destacou Tania, mencionando as produções acadêmicas desenvolvidas no Laboratório.
A pluralidade da equipe foi destaque na fala de Tania Araujo-Jorge, fundadora do Laboratório. Foto: Gutemberg BritoA celebração ressaltou a diversidade do Liteb, composto por pesquisadores de formações variadas como biologia, medicina, farmácia, museologia, antropologia, comunicação social, entre outras.
Essa multidisciplinaridade ficou em evidência nas apresentações realizadas pelos líderes de pesquisa do Laboratório — que atualmente possui 13 macroprojetos em cinco grandes grupos temáticos de pesquisa, abrangendo desde estudos básicos e clínicos até iniciativas em promoção da saúde, educação e cidadania, e o desenvolvimento de bioprodutos.
Também realiza pesquisa em educação em biociências, com metodologias ativas para criar tecnologias sociais e materiais educacionais para a promoção da saúde e para divulgação e comunicação em ciência, com foco em CienciArte.
Iniciativas desenvolvidas no Liteb também foram destacadas pelos pesquisadores, como o Projeto Selênio, que investiga o uso do selênio no tratamento da doença de Chagas.
O Projeto rendeu diversas publicações e parcerias internacionais e aguarda financiamento para o desenvolvimento de estudo multicêntrico em ambiente operacional, com aplicação no Sistema Único de Saúde (SUS).
Atuais chefias do Liteb, Andrea Henrique Pons e Antonio Henrique Almeida de Moraes Neto, com Tania Araujo-Jorge (ao centro). Foto: Gutemberg BritoOutra iniciativa destacada foi a tecnologia social Expresso Chagas. Em formato cenográfico de trem, em alusão ao trabalho de Carlos Chagas no município mineiro de Lassance, a iniciativa percorre diferentes estados brasileiros, promovendo a conscientização e o diagnóstico da doença de Chagas. Milhares de pessoas já interagiram com o projeto e cerca de 400 casos positivos da doença foram identificados e encaminhados para tratamento.
Na promoção da saúde, foi lembrado o curso ‘Saúde Comunitária: Uma Construção de Todos’, projeto que já formou mais de 1.300 pessoas, incluindo participantes de países africanos de língua portuguesa.
Focada nos determinantes sociais da saúde, a iniciativa contribui para a formação de profissionais que que lidam diretamente com comunidades vulneráveis.
O evento também contou com apresentação de pôsteres de alunos do Programa de Vocação Científica (Provoc), estudantes dos Programa de Pós-graduação do Instituto e pós-doutores do Liteb, que destacaram as pesquisas e iniciativas realizadas no Laboratório.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)