O risco de novas pandemias e as medidas de preparação para responder a essa ameaça foram tema do debate promovido pelo Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) no dia 29 de outubro.
Com o título ‘Novas pandemias: desafios da saúde global no século XXI’, a sessão contou com quatro palestrantes e cinco debatedores.
Assista à íntegra do evento.
Na abertura da sessão, o coordenador do Núcleo de Estudos Avançados, Renato Cordeiro, citou lições da pandemia de Covid-19.
“A Covid-19 mostrou que a humanidade continua vulnerável a pandemias, expôs fragilidades e evidenciou a importância de fortalecer nosso Sistema Único de Saúde (SUS), aumentar os investimentos em ciência, tecnologia e inovação e expandir a cooperação internacional”, disse Renato.
Primeiro palestrante do evento, o virologista Tulio de Oliveira, diretor do Centro para Inovação e Resposta a Epidemias da Universidade Stellenbosch e da Plataforma de Sequenciamento e Inovação em Pesquisa da Universidade de KwaZulu-Natal, na África do Sul, abordou a nova iniciativa de preparação contra pandemias no país, que se destacou na vigilância genômica da Covid-19.
Segundo o pesquisador, o projeto ‘Doenças e Epidemias Amplificadas pelo Clima’ (Climade, na sigla em inglês) visa criar um consórcio global para desenvolver ferramentas e intervenções para prever, monitorar e controlar epidemias amplificadas pelo clima.
A pneumologista Margareth Dalcomo, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), comentou o risco de infecções por patógenos respiratórios e destacou a necessidade de aprimorar a infraestrutura para vigilância epidemiológica e genômica no Brasil.
Diretor do Instituto Butantan e professor da Universidade de São Paulo (USP), o infectologista Ésper Kallas apresentou iniciativas do Butantan na preparação para surtos, epidemias e pandemias, destacando o potencial de produção de vacinas e anticorpos monoclonais.
As arboviroses foram o tópico discutido por Rivaldo Venâncio da Cunha, pesquisador da Fiocruz e secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde. Especialista em medicina tropical, Rivaldo chamou atenção para os riscos associados aos vírus dengue, Zika, chikungunya, Oropouche, Mayaro e da Febre do Nilo Ocidental.
Os debatedores da sessão foram: Clarissa Damaso, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Claudia dos Santos, pesquisadora do Instituto Carlos Chagas (Fiocruz-Paraná); Gonzalo Bello, pesquisador do Laboratório de Arbovírus e Vírus Hemorrágicos do IOC; José Paulo Gagliardi, pesquisador do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC, e Marcus Vinicius de Lacerda, pesquisador do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz-Amazônia).
O risco de novas pandemias e as medidas de preparação para responder a essa ameaça foram tema do debate promovido pelo Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) no dia 29 de outubro.
Com o título ‘Novas pandemias: desafios da saúde global no século XXI’, a sessão contou com quatro palestrantes e cinco debatedores.
Assista à íntegra do evento.
Na abertura da sessão, o coordenador do Núcleo de Estudos Avançados, Renato Cordeiro, citou lições da pandemia de Covid-19.
“A Covid-19 mostrou que a humanidade continua vulnerável a pandemias, expôs fragilidades e evidenciou a importância de fortalecer nosso Sistema Único de Saúde (SUS), aumentar os investimentos em ciência, tecnologia e inovação e expandir a cooperação internacional”, disse Renato.
Primeiro palestrante do evento, o virologista Tulio de Oliveira, diretor do Centro para Inovação e Resposta a Epidemias da Universidade Stellenbosch e da Plataforma de Sequenciamento e Inovação em Pesquisa da Universidade de KwaZulu-Natal, na África do Sul, abordou a nova iniciativa de preparação contra pandemias no país, que se destacou na vigilância genômica da Covid-19.
Segundo o pesquisador, o projeto ‘Doenças e Epidemias Amplificadas pelo Clima’ (Climade, na sigla em inglês) visa criar um consórcio global para desenvolver ferramentas e intervenções para prever, monitorar e controlar epidemias amplificadas pelo clima.
A pneumologista Margareth Dalcomo, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), comentou o risco de infecções por patógenos respiratórios e destacou a necessidade de aprimorar a infraestrutura para vigilância epidemiológica e genômica no Brasil.
Diretor do Instituto Butantan e professor da Universidade de São Paulo (USP), o infectologista Ésper Kallas apresentou iniciativas do Butantan na preparação para surtos, epidemias e pandemias, destacando o potencial de produção de vacinas e anticorpos monoclonais.
As arboviroses foram o tópico discutido por Rivaldo Venâncio da Cunha, pesquisador da Fiocruz e secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde. Especialista em medicina tropical, Rivaldo chamou atenção para os riscos associados aos vírus dengue, Zika, chikungunya, Oropouche, Mayaro e da Febre do Nilo Ocidental.
Os debatedores da sessão foram: Clarissa Damaso, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Claudia dos Santos, pesquisadora do Instituto Carlos Chagas (Fiocruz-Paraná); Gonzalo Bello, pesquisador do Laboratório de Arbovírus e Vírus Hemorrágicos do IOC; José Paulo Gagliardi, pesquisador do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC, e Marcus Vinicius de Lacerda, pesquisador do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz-Amazônia).
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)