A sessão especial do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), realizada na sexta-feira (28/03), marcou o último dia de programação da Semana de Abertura do Ano Acadêmico.
O encontro refletiu sobre o conceito de Ciência Cidadã, abordagem que envolve a sociedade na construção do conhecimento científico, e deu exemplos de sua aplicação no IOC e em outras instituições.
A palestra ‘Ciência Cidadã, experiências e interseção com ensino’ contou com apresentação da professora adjunta do Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC (UFABC), Natalia Pirani Ghilardi-Lopes.
A mediação ficou a cargo da vice-diretora de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Instituto, Luciana Garzoni.
Toda a programação do Ano Acadêmico está disponível aqui. Veja a transmissão completa no canal do IOC no YouTube.
Luciana deu início à sessão com breve contextualização sobre a atuação do IOC em Ciência Cidadã. Segundo a vice-diretora, a recomendação é incentivar a participação da população na avaliação crítica e reflexiva sobre a realidade local, bem como em tarefas como formulação de perguntas para questionários e/ou coletas de dados.
“É importante trazer a população para essas tarefas para que ela reconheça o problema e para que nós, enquanto cientistas, possamos escutar os relatos. E, juntos, pensar em soluções para o enfrentamento dos desafios em saúde. Não é sobre ‘fazer para’, mas ‘fazer com’”, comentou.
O projeto ‘Vigilância Epidemiológica da Base Comunitária em Áreas Vulnerabilizadas Expostas à Violência Urbana’ foi um dos exemplos citados pela vice-diretora. A iniciativa nasceu a partir da demanda da própria população e visou amparar comunidades de Duque de Caxias, Belford Roxo e Nova Iguaçu no combate à pandemia de Covid-19.
Na sequência, Natália ampliou reflexões teóricas e contextualizou a Ciência Cidadã para discussões atuais, como a luta contra as fake news. De acordo com a pesquisadora, o acesso ao “fazer científico” ainda reduz a desconfiança em torno da ciência e fortalece o pensamento crítico.
“Quando a população conhece o processo científico e sabe como ele funciona, ela tem condições de questionar algumas informações recebidas”, ponderou.
A sessão especial do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), realizada na sexta-feira (28/03), marcou o último dia de programação da Semana de Abertura do Ano Acadêmico.
O encontro refletiu sobre o conceito de Ciência Cidadã, abordagem que envolve a sociedade na construção do conhecimento científico, e deu exemplos de sua aplicação no IOC e em outras instituições.
A palestra ‘Ciência Cidadã, experiências e interseção com ensino’ contou com apresentação da professora adjunta do Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC (UFABC), Natalia Pirani Ghilardi-Lopes.
A mediação ficou a cargo da vice-diretora de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Instituto, Luciana Garzoni.
Toda a programação do Ano Acadêmico está disponível aqui. Veja a transmissão completa no canal do IOC no YouTube.
Luciana deu início à sessão com breve contextualização sobre a atuação do IOC em Ciência Cidadã. Segundo a vice-diretora, a recomendação é incentivar a participação da população na avaliação crítica e reflexiva sobre a realidade local, bem como em tarefas como formulação de perguntas para questionários e/ou coletas de dados.
“É importante trazer a população para essas tarefas para que ela reconheça o problema e para que nós, enquanto cientistas, possamos escutar os relatos. E, juntos, pensar em soluções para o enfrentamento dos desafios em saúde. Não é sobre ‘fazer para’, mas ‘fazer com’”, comentou.
O projeto ‘Vigilância Epidemiológica da Base Comunitária em Áreas Vulnerabilizadas Expostas à Violência Urbana’ foi um dos exemplos citados pela vice-diretora. A iniciativa nasceu a partir da demanda da própria população e visou amparar comunidades de Duque de Caxias, Belford Roxo e Nova Iguaçu no combate à pandemia de Covid-19.
Na sequência, Natália ampliou reflexões teóricas e contextualizou a Ciência Cidadã para discussões atuais, como a luta contra as fake news. De acordo com a pesquisadora, o acesso ao “fazer científico” ainda reduz a desconfiança em torno da ciência e fortalece o pensamento crítico.
“Quando a população conhece o processo científico e sabe como ele funciona, ela tem condições de questionar algumas informações recebidas”, ponderou.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)