Neste dia 25 de maio o Instituto Oswaldo Cruz completou 110 anos. Desde sua fundação, em 1900, o IOC diversificou suas ações e hoje constitui um complexo que gera conhecimento, produtos e serviços na área biomédica para atender as necessidades da saúde da população brasileira. Para celebrar esta trajetória a serviço da vida, uma série de eventos foi realizada.
Comemorações
Para festejar a data, foi realizado um Centro de Estudos Especial, com a conferência Cooperação internacional: desafios para o IOC, proferida por Paulo Buss, diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz.
Na mesma ocasião, foi inaugurada a exposição Instantâneos da Ciência, comemorativa dos 110 anos, e foi realizada a premiação dos ganhadores.
A exposição, apoiada pelo CNPq, visa valorizar a fotografia como importante linguagem de registro e comunicação da ciência, além de apresentar a grande produção de imagens desenvolvida nos laboratórios do Instituto e nas atividades de campo de pesquisadores. São 39 fotos distribuídas entre as categorias Observações Científicas, Tradição e Modernidade, Retratos de Campo e Vetores do Brasil.
O dia marcou também o lançamento de um vídeo institucional dos 110 anos do IOC, que mostra um pouco da história do Instituto e do papel do IOC na pesquisa e no ensino para a melhoria da saúde da população brasileira.
A comemoração aconteceu exatamente no dia do aniversário, 25/05, no auditório Emmanuel Dias, Pavilhão Arthur Neiva.
Também prevista no conjunto das comemorações, está a realização do I Simpósio de Pesquisa e Inovação do IOC, que colocará em pauta temas relevantes, de prioridades em pesquisa a políticas de fomento, propriedade intelectual e uso de animais.
O simpósio terá conferências e mesas-redondas – incluindo convidados externos de peso, como Decit, Faperj, CNPq, entre outros – combinadas a sessões de Café com Pôster, que iniciam e encerram todos os dias do evento. O simpósio será realizado de 9 a 11 de junho, no Pavilhão Arthur Neiva.
110 anos
Criado em 1900 para solucionar os problemas de saúde do Brasil no início do século XX, o Instituto Oswaldo Cruz, à época denominado Instituto Soroterápico Federal, realizou logo em seu primeiro ano de fundação um importante avanço científico. Utilizando inicialmente um bacilo que isolara em Santos e aperfeiçoando os métodos conhecidos, Oswaldo Cruz conseguiu que o recém-criado Instituto produzisse uma vacina e um soro contra a peste que logo seriam reconhecidos como excelentes internacionalmente.
Arquivo Casa de Oswaldo Cruz
Oswaldo Cruz em ação em seu laboratório na Fiocruz
A história de sucesso iniciada por Oswaldo Cruz teve outros importantes capítulos. O IOC foi palco da descoberta da doença de Chagas, do isolamento pioneiro do vírus da Aids no país e dos sorotipos 1, 2 e 3 do vírus da dengue circulantes no território nacional. Hoje, o IOC atua nas áreas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação, ensino e na prestação de serviços de referência para diagnóstico de doenças infecciosas e genéticas e controle de vetores, amparado pela ação de comissões internas responsáveis por garantir os padrões de biossegurança, de qualidade e de gestão ambiental.
Gutemberg Brito
Um dos principais pólos da pesquisa biomédica no Brasil,
IOC conta com 71 laboratórios
Pólo de pesquisa biomédica
Um dos principais pólos da pesquisa biomédica no Brasil, o Instituto Oswaldo Cruz conta com 71 laboratórios, divididos em 15 Áreas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.
Com uma produção científica de mais de 400 artigos publicados por ano, o IOC conta em seus quadros com 380 doutores e cerca de 900 alunos matriculados em seus cursos técnicos e de prós-graduação. Em seus cinco programas de pós-graduação stricto sensu, são defendidas anualmente 120 dissertações de mestrado e teses de doutorado.
O Instituto abriga 29 Serviços de Referência e 19 Coleções Científicas. Responsáveis por apoiar o Ministério da Saúde na vigilância epidemiológica, prevenção e controle de doenças, os Serviços de Referência assumem papel estratégico para o Sistema Único de Saúde. Já as Coleções Científicas estão entre as mais importantes da América do Sul e reúnem amostras vivas e não-vivas que ajudam a contar a história da ciência brasileira e subsidiam a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico na Fiocruz e em outras instituições nacionais e internacionais.
Leia mais sobre a história do IOC.
Atualizada em 25/05/10
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Neste dia 25 de maio o Instituto Oswaldo Cruz completou 110 anos. Desde sua fundação, em 1900, o IOC diversificou suas ações e hoje constitui um complexo que gera conhecimento, produtos e serviços na área biomédica para atender as necessidades da saúde da população brasileira. Para celebrar esta trajetória a serviço da vida, uma série de eventos foi realizada.
Comemorações
Para festejar a data, foi realizado um Centro de Estudos Especial, com a conferência Cooperação internacional: desafios para o IOC, proferida por Paulo Buss, diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz.
Na mesma ocasião, foi inaugurada a exposição Instantâneos da Ciência, comemorativa dos 110 anos, e foi realizada a premiação dos ganhadores.
A exposição, apoiada pelo CNPq, visa valorizar a fotografia como importante linguagem de registro e comunicação da ciência, além de apresentar a grande produção de imagens desenvolvida nos laboratórios do Instituto e nas atividades de campo de pesquisadores. São 39 fotos distribuídas entre as categorias Observações Científicas, Tradição e Modernidade, Retratos de Campo e Vetores do Brasil.
O dia marcou também o lançamento de um vídeo institucional dos 110 anos do IOC, que mostra um pouco da história do Instituto e do papel do IOC na pesquisa e no ensino para a melhoria da saúde da população brasileira.
A comemoração aconteceu exatamente no dia do aniversário, 25/05, no auditório Emmanuel Dias, Pavilhão Arthur Neiva.
Também prevista no conjunto das comemorações, está a realização do I Simpósio de Pesquisa e Inovação do IOC, que colocará em pauta temas relevantes, de prioridades em pesquisa a políticas de fomento, propriedade intelectual e uso de animais.
O simpósio terá conferências e mesas-redondas – incluindo convidados externos de peso, como Decit, Faperj, CNPq, entre outros – combinadas a sessões de Café com Pôster, que iniciam e encerram todos os dias do evento. O simpósio será realizado de 9 a 11 de junho, no Pavilhão Arthur Neiva.
110 anos
Criado em 1900 para solucionar os problemas de saúde do Brasil no início do século XX, o Instituto Oswaldo Cruz, à época denominado Instituto Soroterápico Federal, realizou logo em seu primeiro ano de fundação um importante avanço científico. Utilizando inicialmente um bacilo que isolara em Santos e aperfeiçoando os métodos conhecidos, Oswaldo Cruz conseguiu que o recém-criado Instituto produzisse uma vacina e um soro contra a peste que logo seriam reconhecidos como excelentes internacionalmente.
Arquivo Casa de Oswaldo Cruz
Oswaldo Cruz em ação em seu laboratório na Fiocruz
A história de sucesso iniciada por Oswaldo Cruz teve outros importantes capítulos. O IOC foi palco da descoberta da doença de Chagas, do isolamento pioneiro do vírus da Aids no país e dos sorotipos 1, 2 e 3 do vírus da dengue circulantes no território nacional. Hoje, o IOC atua nas áreas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação, ensino e na prestação de serviços de referência para diagnóstico de doenças infecciosas e genéticas e controle de vetores, amparado pela ação de comissões internas responsáveis por garantir os padrões de biossegurança, de qualidade e de gestão ambiental.
Gutemberg Brito
Um dos principais pólos da pesquisa biomédica no Brasil,
IOC conta com 71 laboratórios
Pólo de pesquisa biomédica
Um dos principais pólos da pesquisa biomédica no Brasil, o Instituto Oswaldo Cruz conta com 71 laboratórios, divididos em 15 Áreas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.
Com uma produção científica de mais de 400 artigos publicados por ano, o IOC conta em seus quadros com 380 doutores e cerca de 900 alunos matriculados em seus cursos técnicos e de prós-graduação. Em seus cinco programas de pós-graduação stricto sensu, são defendidas anualmente 120 dissertações de mestrado e teses de doutorado.
O Instituto abriga 29 Serviços de Referência e 19 Coleções Científicas. Responsáveis por apoiar o Ministério da Saúde na vigilância epidemiológica, prevenção e controle de doenças, os Serviços de Referência assumem papel estratégico para o Sistema Único de Saúde. Já as Coleções Científicas estão entre as mais importantes da América do Sul e reúnem amostras vivas e não-vivas que ajudam a contar a história da ciência brasileira e subsidiam a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico na Fiocruz e em outras instituições nacionais e internacionais.
Leia mais sobre a história do IOC.
Atualizada em 25/05/10
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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
