Aprimorar projetos de pesquisa desenvolvidos na área de malariologia no país. Este é um dos principais objetivos do Seminário Laveran & Deane Sobre Malária, promovido há 15 anos pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
O evento reúne alunos de doutorado e mestrado de diferentes universidades e centros de pesquisas brasileiros com pesquisadores do IOC e de outras instituições nacionais e internacionais para discutir projetos e resultados de teses em desenvolvimento.
A edição de 2010 do evento foi realizada entre os dias 12 e 16 de setembro, na Ilha de Itacuruçá (RJ), e contou com a participação de 15 estudantes – dos estados do Pará, Amazonas, São Paulo, Rondônia, Distrito Federal e Rio de Janeiro – e 15 professores.
“É um encontro voltado para os alunos. Porém, os trabalhos de pós-graduação que são apresentados aqui fazem parte de projetos de pesquisa em malariologia brasiliera. Se estamos analisando e contribuindo para o trabalho do aluno, estamos impactando positivamente um projeto de pesquisa. O Seminário se tornou um fórum permanente de avaliação crítica de projetos de pesquisa na área”, pontua o idealizador do evento Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro, chefe do Laboratório de Pesquisas em Malária do IOC.
“Nestes 15 anos, percebemos a evolução dos estudantes que participam, não só em termos numéricos, mas também pela qualidade dos trabalhos apresentados”, ressalta.
Aluno do mestrado do programa de pós-graduação em Medicina Tropical do IOC, Rodrigo Nunes da Silva apresentou o projeto que desenvolve sobre marcadores inflamatórios nas fases agudas da doença.
“Já estive aqui como ouvinte em 2008 e agora estou participando novamente para apresentar minha tese de mestrado. Qual seja a etapa do trabalho no momento da apresentação, a troca acrescenta muito, pois traz a ótica de grandes especialistas e dos próprios alunos que participam”, disparou Rodrigo.
Para o mestrando em Biologia dos Agentes Parasitários da Universidade Federal do Pará, Ary Chaves da Costa Braga, a experiência deve servir de modelo.
“O desenho do evento é perfeito porque permite o contato com colegas de outras áreas que também pesquisam malária. Além disso, o trabalho é avaliado por um número incrível de doutores, que contribuem com suas visões diferenciadas. Acho que deveria ser copiado em outras áreas”, dispara o aluno, que participou pela primeira vez do evento. Ele apresentou o trabalho Avaliação do perfil lipídico em gestantes com malária.
Um dos 15 professores convidados da 15ª edição do evento, o epidemiologista do Programa de Computação Científica (PROCC/Fiocruz), Cláudio José Struchiner, falou sobre a importância do evento para a evolução dos alunos no meio científico.
"A experiência dos alunos transcende o aspecto técnico. Eles têm a oportunidade de vivenciar a dinâmica da produção científica, já que seus trabalhos futuros também passarão pela revisão de seus pares”, finalizou.
Aprimorar projetos de pesquisa desenvolvidos na área de malariologia no país. Este é um dos principais objetivos do Seminário Laveran & Deane Sobre Malária, promovido há 15 anos pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
O evento reúne alunos de doutorado e mestrado de diferentes universidades e centros de pesquisas brasileiros com pesquisadores do IOC e de outras instituições nacionais e internacionais para discutir projetos e resultados de teses em desenvolvimento.
A edição de 2010 do evento foi realizada entre os dias 12 e 16 de setembro, na Ilha de Itacuruçá (RJ), e contou com a participação de 15 estudantes – dos estados do Pará, Amazonas, São Paulo, Rondônia, Distrito Federal e Rio de Janeiro – e 15 professores.
“É um encontro voltado para os alunos. Porém, os trabalhos de pós-graduação que são apresentados aqui fazem parte de projetos de pesquisa em malariologia brasiliera. Se estamos analisando e contribuindo para o trabalho do aluno, estamos impactando positivamente um projeto de pesquisa. O Seminário se tornou um fórum permanente de avaliação crítica de projetos de pesquisa na área”, pontua o idealizador do evento Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro, chefe do Laboratório de Pesquisas em Malária do IOC.
“Nestes 15 anos, percebemos a evolução dos estudantes que participam, não só em termos numéricos, mas também pela qualidade dos trabalhos apresentados”, ressalta.
Aluno do mestrado do programa de pós-graduação em Medicina Tropical do IOC, Rodrigo Nunes da Silva apresentou o projeto que desenvolve sobre marcadores inflamatórios nas fases agudas da doença.
“Já estive aqui como ouvinte em 2008 e agora estou participando novamente para apresentar minha tese de mestrado. Qual seja a etapa do trabalho no momento da apresentação, a troca acrescenta muito, pois traz a ótica de grandes especialistas e dos próprios alunos que participam”, disparou Rodrigo.
Para o mestrando em Biologia dos Agentes Parasitários da Universidade Federal do Pará, Ary Chaves da Costa Braga, a experiência deve servir de modelo.
“O desenho do evento é perfeito porque permite o contato com colegas de outras áreas que também pesquisam malária. Além disso, o trabalho é avaliado por um número incrível de doutores, que contribuem com suas visões diferenciadas. Acho que deveria ser copiado em outras áreas”, dispara o aluno, que participou pela primeira vez do evento. Ele apresentou o trabalho Avaliação do perfil lipídico em gestantes com malária.
Um dos 15 professores convidados da 15ª edição do evento, o epidemiologista do Programa de Computação Científica (PROCC/Fiocruz), Cláudio José Struchiner, falou sobre a importância do evento para a evolução dos alunos no meio científico.
"A experiência dos alunos transcende o aspecto técnico. Eles têm a oportunidade de vivenciar a dinâmica da produção científica, já que seus trabalhos futuros também passarão pela revisão de seus pares”, finalizou.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)