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A ameaça global das bactérias resistentes aos antibióticos

Impacto de dimensões sociais, econômicas e ambientais, a resistência aos antibióticos poderá levar à morte 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050. O uso indiscriminado desses medicamentos amplia o problema. Confira a reportagem em vídeo
Por Lucas Rocha05/12/2017 - Atualizado em 17/03/2023

Uma das maiores ameaças à saúde global atualmente, a resistência aos antibióticos pode afetar pessoas de qualquer idade, em qualquer lugar do mundo.

O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que promove, entre os dias 13 e 19 de novembro, a Semana Mundial do Uso Consciente de Antibióticos (World Antibiotic Awareness Week). O objetivo da campanha é conscientizar a população, os profissionais de saúde e gestores públicos sobre a resistência. Confira a reportagem em vídeo:

"O uso indiscriminado desses fármacos por instituições de saúde, pela população e em práticas agropecuárias tem contribuído para o aumento da resistência aos antibióticos", ressalta a bacteriologista Ana Paula Assef, do Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

"A lavagem correta das mãos e dos alimentos, por exemplo, são práticas eficazes que devem ser estimuladas para a prevenção da transmissão de bactérias. Além disso, é importante cumprir as recomendações médicas sobre os antibióticos, evitando o uso por conta própria e a interrupção da duração do tratamento recomendado pelo médico", enfatiza.

A cada ano, morrem cerca de 700 mil pessoas em todo o mundo por infecções causadas por bactérias resistentes. Segundo um estudo encomendado pelo governo britânico, a partir de 2050, esse número poderá chegar a dez milhões por ano.

No Laboratório do IOC, que atua como Centro Colaborador da Rede de Monitoramento da Resistência Microbiana Hospitalar (Rede RM), da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, pesquisadores atuam na análise de amostras de diversos estados do país para o esclarecimento de possíveis casos de surto e dos principais mecanismos de resistência circulantes no país.

Impacto de dimensões sociais, econômicas e ambientais, a resistência aos antibióticos poderá levar à morte 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050. O uso indiscriminado desses medicamentos amplia o problema. Confira a reportagem em vídeo
Por: 
lucas

Uma das maiores ameaças à saúde global atualmente, a resistência aos antibióticos pode afetar pessoas de qualquer idade, em qualquer lugar do mundo.

O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que promove, entre os dias 13 e 19 de novembro, a Semana Mundial do Uso Consciente de Antibióticos (World Antibiotic Awareness Week). O objetivo da campanha é conscientizar a população, os profissionais de saúde e gestores públicos sobre a resistência. Confira a reportagem em vídeo:

"O uso indiscriminado desses fármacos por instituições de saúde, pela população e em práticas agropecuárias tem contribuído para o aumento da resistência aos antibióticos", ressalta a bacteriologista Ana Paula Assef, do Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

"A lavagem correta das mãos e dos alimentos, por exemplo, são práticas eficazes que devem ser estimuladas para a prevenção da transmissão de bactérias. Além disso, é importante cumprir as recomendações médicas sobre os antibióticos, evitando o uso por conta própria e a interrupção da duração do tratamento recomendado pelo médico", enfatiza.

A cada ano, morrem cerca de 700 mil pessoas em todo o mundo por infecções causadas por bactérias resistentes. Segundo um estudo encomendado pelo governo britânico, a partir de 2050, esse número poderá chegar a dez milhões por ano.

No Laboratório do IOC, que atua como Centro Colaborador da Rede de Monitoramento da Resistência Microbiana Hospitalar (Rede RM), da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, pesquisadores atuam na análise de amostras de diversos estados do país para o esclarecimento de possíveis casos de surto e dos principais mecanismos de resistência circulantes no país.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)