Como resultado de seu mestrado em gestão de saúde pública, Marcio Luiz Mello, atualmente doutorando na Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca e tecnologista do IOC, publicou o artigo A gestão de recursos humanos em uma instituição pública brasileira de ciência e tecnologia em saúde: o caso Fiocruz, na edição de maio-junho da Revista de Administração Pública, editada pela Fundação Getulio Vargas.
O autor, além de levantamento bibliográfico sobre o assunto, ressalta que em seu estudo foram utilizadas várias fontes de dados, como entrevistas com gestores de recursos humanos da instituição e identificação e análise de documentos, como leis, normas, regulamentos, pareceres, portarias, recomendações, relatórios gerenciais e registros históricos.
O estudo compreendeu quatro fases. A primeira consistiu em delimitar o local em que seria desenvolvido; a segunda foi a coleta de dados; a terceira foi a análise e interpretação dos dados e, a quarta, a redação do relatório e da proposta de melhorias como uma inovação gerencial institucional.
O autor contextualiza sua pesquisa explicando que a partir da década de 1970, a crise do padrão de acumulação capitalista firmado no binômio taylorismo-fordismo levou à sua substituição por formas produtivas flexibilizadas e desregulamentadas. Para enfrentar os novos desafios e garantir sua sobrevivência, as empresas passaram a investir em modernas tecnologias e adotaram concepções organizacionais com ênfase na formação e na gestão de recursos humanos, com o objetivo de atender aos requisitos do processo de trabalho.
Mello, em seu artigo, relata a experiência da Fiocruz na perspectiva desta mudança, fazendo uma abordagem crÃtica da gestão de recursos humanos em uma instituição pública de ciência e tecnologia em saúde, órgão de referência do Ministério da Saúde que ocupa posição estratégica no Sistema Único de Saúde e na formulação da polÃtica nacional de ciência e tecnologia em saúde.
O artigo ressalta que, para concretizar uma gestão de recursos humanos coerente com a modernização institucional exigida pelos requerimentos de excelência e qualidade dos serviços prestados ao cidadão, torna-se crucial instituir um sistema de incentivos (o que pode ser assegurado em plano de cargos e carreiras), atrelado a um processo de avaliação anual das atividades cumpridas bem como do potencial que cada profissional apresenta, podendo, inclusive, ser utilizadas técnicas empregadas no mercado de trabalho privado.
O autor cita como exemplo que técnicas de promoção que valorizem a experiência profissional podem ser aplicadas, como forma de reconhecer e de manter profissionais na instituição, em especial aqueles que, apesar de não possuÃrem titulação, são respeitados pelo notório saber em determinada área de conhecimento.
Leia o artigo na Ãntegra na base SciELO.
02/09/10
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Como resultado de seu mestrado em gestão de saúde pública, Marcio Luiz Mello, atualmente doutorando na Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca e tecnologista do IOC, publicou o artigo A gestão de recursos humanos em uma instituição pública brasileira de ciência e tecnologia em saúde: o caso Fiocruz, na edição de maio-junho da Revista de Administração Pública, editada pela Fundação Getulio Vargas.
O autor, além de levantamento bibliográfico sobre o assunto, ressalta que em seu estudo foram utilizadas várias fontes de dados, como entrevistas com gestores de recursos humanos da instituição e identificação e análise de documentos, como leis, normas, regulamentos, pareceres, portarias, recomendações, relatórios gerenciais e registros históricos.
O estudo compreendeu quatro fases. A primeira consistiu em delimitar o local em que seria desenvolvido; a segunda foi a coleta de dados; a terceira foi a análise e interpretação dos dados e, a quarta, a redação do relatório e da proposta de melhorias como uma inovação gerencial institucional.
O autor contextualiza sua pesquisa explicando que a partir da década de 1970, a crise do padrão de acumulação capitalista firmado no binômio taylorismo-fordismo levou à sua substituição por formas produtivas flexibilizadas e desregulamentadas. Para enfrentar os novos desafios e garantir sua sobrevivência, as empresas passaram a investir em modernas tecnologias e adotaram concepções organizacionais com ênfase na formação e na gestão de recursos humanos, com o objetivo de atender aos requisitos do processo de trabalho.
Mello, em seu artigo, relata a experiência da Fiocruz na perspectiva desta mudança, fazendo uma abordagem crÃtica da gestão de recursos humanos em uma instituição pública de ciência e tecnologia em saúde, órgão de referência do Ministério da Saúde que ocupa posição estratégica no Sistema Único de Saúde e na formulação da polÃtica nacional de ciência e tecnologia em saúde.
O artigo ressalta que, para concretizar uma gestão de recursos humanos coerente com a modernização institucional exigida pelos requerimentos de excelência e qualidade dos serviços prestados ao cidadão, torna-se crucial instituir um sistema de incentivos (o que pode ser assegurado em plano de cargos e carreiras), atrelado a um processo de avaliação anual das atividades cumpridas bem como do potencial que cada profissional apresenta, podendo, inclusive, ser utilizadas técnicas empregadas no mercado de trabalho privado.
O autor cita como exemplo que técnicas de promoção que valorizem a experiência profissional podem ser aplicadas, como forma de reconhecer e de manter profissionais na instituição, em especial aqueles que, apesar de não possuÃrem titulação, são respeitados pelo notório saber em determinada área de conhecimento.
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02/09/10
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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)