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Avanço em vacina dupla para esquistossomose e fasciolose hepática

Iniciativa certificada pela OMS desenvolve produto brasileiro no desafio de imunizar contra parasitos
Por Jornalismo IOC13/03/2009 - Atualizado em 10/12/2019

O desenvolvimento de uma vacina anti-helmíntica bivalente para o controle da esquistossomose e da fasciolose hepática – iniciativa protagonizada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com parceiros públicos e privados – registra avanços promissores. O objetivo é a produção de um imunobiológico capaz de imunizar pessoas contra a esquistossomose, doença parasitária que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca em risco 600 milhões de pessoas em todo o mundo, e a fasciolose hepática – principal parasitose que atinge o gado bovino, ovino e caprino, gerando prejuízo anual superior a 3 bilhões de dólares para a indústria mundial de alimentos. A novidade mais recente do projeto são os resultados  positivos da fase de escalonamento do processo de produção da proteína Sm14, base do imunobiológico, da formulação do produto e dos testes da vacina veterinária em laboratórios de vários países.

Gutemberg Brito

 

A molécula Sm14, isolada e caracterizada pelo IOC, é a única reconhecida pela OMS como antígeno para uma vacina anti-helmíntica bivalente

“O Brasil é o primeiro país em desenvolvimento a protagonizar uma iniciativa de inovação para controle de uma doença endêmica”, destaca a pesquisadora Miriam Tendler, chefe do Laboratório de Esquistossomose Experimental do IOC e líder da pesquisa. Ela explica que a vacina poderá prevenir mais de uma doença porque sua base, a proteína Sm14, originária do Schistosoma mansoni, agente etiológico causador da esquistossomose, está presente também em outros helmintos, como a Fasciola hepatica, que causa a fasciolose hepática. A Sm14 foi isolada e caracterizada pelo IOC, com a colaboração da Universidade de São Carlos, do Instituto Butantan, da Universidade Federal de Santa Catarina e do Instituto Ludwig, nos Estados Unidos, e tem patente registrada pela Fiocruz. A molécula é a única reconhecida pela OMS como antígeno para uma vacina anti-helmíntica bivalente, atualmente em desenvolvimento através de uma rede de instituições colaboradoras.

Gutemberg Brito

 

A pesquisadora Miriam Tendler, chefe do Laboratório de Esquistossomose Experimental do IOC, coordena a iniciativa público-privada para desenvolvimento da vacina anti-helmíntica bivalente 

Depois de resultados satisfatórios obtidos em testes preliminares realizados em carneiros, o imunobiológico veterinário passa por testes em ovíparos e bovinos, realizados pela indústria  veterinária brasileira Ourofino, parceira do projeto, financiado e licenciado  pela empresa Alvos S/A. O objetivo principal  desta etapa é definir a melhor formulação para a vacina.  Em seguida, o produto será avaliado em maior escala. Os estudos sobre a vacina candidata contra esquistossomose humana, desenvolvidos com apoio da FINEP, estão em fase pré-clinica. O artigo que descreve os resultados recentes e o modelo pioneiro da pesquisa foi publicado em edição especial da revista Acta Tropica.


Bel Levy

06/03/09

.


 

Iniciativa certificada pela OMS desenvolve produto brasileiro no desafio de imunizar contra parasitos
Por: 
jornalismo

O desenvolvimento de uma vacina anti-helmíntica bivalente para o controle da esquistossomose e da fasciolose hepática – iniciativa protagonizada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com parceiros públicos e privados – registra avanços promissores. O objetivo é a produção de um imunobiológico capaz de imunizar pessoas contra a esquistossomose, doença parasitária que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca em risco 600 milhões de pessoas em todo o mundo, e a fasciolose hepática – principal parasitose que atinge o gado bovino, ovino e caprino, gerando prejuízo anual superior a 3 bilhões de dólares para a indústria mundial de alimentos. A novidade mais recente do projeto são os resultados  positivos da fase de escalonamento do processo de produção da proteína Sm14, base do imunobiológico, da formulação do produto e dos testes da vacina veterinária em laboratórios de vários países.

Gutemberg Brito

 

A molécula Sm14, isolada e caracterizada pelo IOC, é a única reconhecida pela OMS como antígeno para uma vacina anti-helmíntica bivalente

“O Brasil é o primeiro país em desenvolvimento a protagonizar uma iniciativa de inovação para controle de uma doença endêmica”, destaca a pesquisadora Miriam Tendler, chefe do Laboratório de Esquistossomose Experimental do IOC e líder da pesquisa. Ela explica que a vacina poderá prevenir mais de uma doença porque sua base, a proteína Sm14, originária do Schistosoma mansoni, agente etiológico causador da esquistossomose, está presente também em outros helmintos, como a Fasciola hepatica, que causa a fasciolose hepática. A Sm14 foi isolada e caracterizada pelo IOC, com a colaboração da Universidade de São Carlos, do Instituto Butantan, da Universidade Federal de Santa Catarina e do Instituto Ludwig, nos Estados Unidos, e tem patente registrada pela Fiocruz. A molécula é a única reconhecida pela OMS como antígeno para uma vacina anti-helmíntica bivalente, atualmente em desenvolvimento através de uma rede de instituições colaboradoras.

Gutemberg Brito

 

A pesquisadora Miriam Tendler, chefe do Laboratório de Esquistossomose Experimental do IOC, coordena a iniciativa público-privada para desenvolvimento da vacina anti-helmíntica bivalente 

Depois de resultados satisfatórios obtidos em testes preliminares realizados em carneiros, o imunobiológico veterinário passa por testes em ovíparos e bovinos, realizados pela indústria  veterinária brasileira Ourofino, parceira do projeto, financiado e licenciado  pela empresa Alvos S/A. O objetivo principal  desta etapa é definir a melhor formulação para a vacina.  Em seguida, o produto será avaliado em maior escala. Os estudos sobre a vacina candidata contra esquistossomose humana, desenvolvidos com apoio da FINEP, estão em fase pré-clinica. O artigo que descreve os resultados recentes e o modelo pioneiro da pesquisa foi publicado em edição especial da revista Acta Tropica.



Bel Levy

06/03/09

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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)