A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) avança na inclusão de pessoas com deficiência no campo da ciência e da saúde, com o lançamento de um livro inédito em braile e áudio, organizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e a inauguração da Coleção em Braile da Biblioteca de Manguinhos, localizada na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro.
As novidades foram apresentadas no Centro de Estudos do IOC, no último dia 27/11, que abordou reflexões sobre a deficiência visual na pesquisa e no ensino (confira a íntegra do evento).
O livro ‘Principais doenças tropicais associadas com artrópodes no Brasil’ apresenta de forma objetiva os aspectos de transmissão, prevenção e controle de doenças transmitidas pelo grupo de animais que inclui mosquitos, triatomíneos, carrapatos, pulgas e flebotomíneos, reforçando a importância da intercessão entre o campo da educação, saúde e ciência.
A publicação, organizada pela médica Elba Lemos, chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC, é fruto do edital ‘Apresentação de Propostas para Projetos de Divulgação Científica’, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, lançado em 2019. A obra conta com a participação de profissionais do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e do Instituto Benjamin Constant, centro de referência nacional na área da deficiência visual.
As doenças tropicais associadas a artrópodes no Brasil são responsáveis por elevada morbidade e mortalidade, acometendo especialmente as populações mais pobres. O livro reúne informações sobre agravos de importância em saúde pública como dengue, Zika, chikungunya, febre amarela, malária, febre maculosa e leishmanioses. Com o objetivo de reforçar o aprendizado, o material inclui guias de exercícios sobre os conteúdos abordados nos capítulos, com gabaritos para consulta.
“Considerando que as pessoas com limitação visual têm as mesmas necessidades de informação e conhecimento que as pessoas que enxergam, o indivíduo com deficiência necessita ter acesso a materiais adaptados que possam ser reconhecidos principalmente pela percepção auditiva e tátil-cinestésica”, destacou Elba.
Além da versão em braile, o livro também conta com as versões ampliada, voltada para pessoas com capacidade visual reduzida, e em áudio em CD.
O material será disponibilizado em um novo espaço da Biblioteca de Manguinhos, a Coleção em Braile. Idealizado pelo IOC, o espaço desenvolvido em parceria com o Icict e o Instituto Benjamin Constant é mais um passo importante de ampliação da acessibilidade.
Segundo o chefe da Biblioteca, Igor Falce, o acervo bibliográfico já conta com mais de cem documentos, que foram doados pelo Instituto Benjamin Constant. “O material já foi catalogado e patrimoniado, compondo oficialmente nosso acervo. É com muita alegria e entusiasmo que compartilhamos esse momento, pois a acessibilidade é uma bandeira que levantamos em uma ação efetiva”, comemorou.
No Centro de Estudos, também foram discutidos os impactos sobre a deficiência visual na pesquisa e no ensino. O encontro contou com a participação da professora do Curso de Capacitação para Professores na Área da Deficiência Visual do Instituto Benjamin Constant, Maria da Glória Almeida. As discussões foram mediadas pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) avança na inclusão de pessoas com deficiência no campo da ciência e da saúde, com o lançamento de um livro inédito em braile e áudio, organizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e a inauguração da Coleção em Braile da Biblioteca de Manguinhos, localizada na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro.
As novidades foram apresentadas no Centro de Estudos do IOC, no último dia 27/11, que abordou reflexões sobre a deficiência visual na pesquisa e no ensino (confira a íntegra do evento).
O livro ‘Principais doenças tropicais associadas com artrópodes no Brasil’ apresenta de forma objetiva os aspectos de transmissão, prevenção e controle de doenças transmitidas pelo grupo de animais que inclui mosquitos, triatomíneos, carrapatos, pulgas e flebotomíneos, reforçando a importância da intercessão entre o campo da educação, saúde e ciência.
A publicação, organizada pela médica Elba Lemos, chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC, é fruto do edital ‘Apresentação de Propostas para Projetos de Divulgação Científica’, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, lançado em 2019. A obra conta com a participação de profissionais do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e do Instituto Benjamin Constant, centro de referência nacional na área da deficiência visual.
As doenças tropicais associadas a artrópodes no Brasil são responsáveis por elevada morbidade e mortalidade, acometendo especialmente as populações mais pobres. O livro reúne informações sobre agravos de importância em saúde pública como dengue, Zika, chikungunya, febre amarela, malária, febre maculosa e leishmanioses. Com o objetivo de reforçar o aprendizado, o material inclui guias de exercícios sobre os conteúdos abordados nos capítulos, com gabaritos para consulta.
“Considerando que as pessoas com limitação visual têm as mesmas necessidades de informação e conhecimento que as pessoas que enxergam, o indivíduo com deficiência necessita ter acesso a materiais adaptados que possam ser reconhecidos principalmente pela percepção auditiva e tátil-cinestésica”, destacou Elba.
Além da versão em braile, o livro também conta com as versões ampliada, voltada para pessoas com capacidade visual reduzida, e em áudio em CD.
O material será disponibilizado em um novo espaço da Biblioteca de Manguinhos, a Coleção em Braile. Idealizado pelo IOC, o espaço desenvolvido em parceria com o Icict e o Instituto Benjamin Constant é mais um passo importante de ampliação da acessibilidade.
Segundo o chefe da Biblioteca, Igor Falce, o acervo bibliográfico já conta com mais de cem documentos, que foram doados pelo Instituto Benjamin Constant. “O material já foi catalogado e patrimoniado, compondo oficialmente nosso acervo. É com muita alegria e entusiasmo que compartilhamos esse momento, pois a acessibilidade é uma bandeira que levantamos em uma ação efetiva”, comemorou.
No Centro de Estudos, também foram discutidos os impactos sobre a deficiência visual na pesquisa e no ensino. O encontro contou com a participação da professora do Curso de Capacitação para Professores na Área da Deficiência Visual do Instituto Benjamin Constant, Maria da Glória Almeida. As discussões foram mediadas pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)