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Biomonitoramento de rios foi tema de simpósio realizado pelo IOC

A padronização de técnicas e a participação comunitária foram os destaques entre os temas abordados no evento, realizado de 10 a 12 de novembro
Por Jornalismo IOC10/11/2008 - Atualizado em 10/12/2019

A água, considerada o recurso natural mais importante do planeta, foi o tema de simpósio realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC) entre os dias 10 e 12 de novembro. O evento reuniu pesquisadores e gestores públicos para debater o monitoramento da qualidade das águas de rios. Um dos destaques foi a presença do professor Manuel Graça, da Universidade de Coimbra (Portugal).

O III Simpósio em Ecologia: Monitoramento Biológico de Ecossistemas Aquáticos Continentais: da teoria à prática, aconteceu no campus da Fiocruz, em Manguinhos (RJ).  O pesquisador Daniel Buss, do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental do IOC, integrante da comissão organizadora do evento, explica que o monitoramento biológico – ou biomonitoramento – consiste no uso das respostas dos organismos vivos para avaliar as mudanças ocorridas no ambiente, geralmente causadas pelo homem. “As abordagens mais modernas de monitoramento da qualidade das águas de rios levam em conta não somente as metodologias tradicionais, como análises físico-químicas e bacteriológicas, mas também parâmetros ambientais e biológicos para avaliar a qualidade das águas dos rios, o que é aferido, por exemplo, a partir da fauna que habita o sistema aquático”, sintetiza. 

LAPSA/IOC

O  biomonitoramento consiste no uso das respostas dos organismos vivos para avaliar as mudanças ocorridas no ambiente, geralmente causadas pelo homem.


Durante o evento, o pesquisador apresentou os resultados do programa Agente das Águas. Implementada nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná, a iniciativa conta com a participação comunitária no monitoramento da qualidade da água em rios e nascentes locais. “A partir de um treinamento básico adequado, os voluntários mostraram ser capazes de agir na melhoria efetiva da qualidade da água e, portanto, de vida, de toda a população”, o pesquisador avalia.

O simpósio também abordou diferentes metodologias para aplicação do biomonitoramento, padronização de técnicas, participação comunitária, ecologia e biologia de organismos bioindicadores e o potencial uso do biomonitoramento pelos Comitês de Bacias Hidrográficas.
Além de Daniel, participaram do evento os pesquisadores do mesmo laboratório, Darcílio Fernandes Baptista e Aloysio Ferrão Filho, e representantes de diversas instituições de pesquisa do país e do exterior. A programação incluiu a exposição de trabalhos em pôsteres e o lançamento de número especial do periódico Oecologia Brasiliensis com o título Monitoramento Biológico de Ecossistemas Aquáticos Continentais

Renata Fontoura
10/09/08

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A padronização de técnicas e a participação comunitária foram os destaques entre os temas abordados no evento, realizado de 10 a 12 de novembro
Por: 
jornalismo

A água, considerada o recurso natural mais importante do planeta, foi o tema de simpósio realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC) entre os dias 10 e 12 de novembro. O evento reuniu pesquisadores e gestores públicos para debater o monitoramento da qualidade das águas de rios. Um dos destaques foi a presença do professor Manuel Graça, da Universidade de Coimbra (Portugal).

O III Simpósio em Ecologia: Monitoramento Biológico de Ecossistemas Aquáticos Continentais: da teoria à prática, aconteceu no campus da Fiocruz, em Manguinhos (RJ).  O pesquisador Daniel Buss, do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental do IOC, integrante da comissão organizadora do evento, explica que o monitoramento biológico – ou biomonitoramento – consiste no uso das respostas dos organismos vivos para avaliar as mudanças ocorridas no ambiente, geralmente causadas pelo homem. “As abordagens mais modernas de monitoramento da qualidade das águas de rios levam em conta não somente as metodologias tradicionais, como análises físico-químicas e bacteriológicas, mas também parâmetros ambientais e biológicos para avaliar a qualidade das águas dos rios, o que é aferido, por exemplo, a partir da fauna que habita o sistema aquático”, sintetiza. 

LAPSA/IOC

O  biomonitoramento consiste no uso das respostas dos organismos vivos para avaliar as mudanças ocorridas no ambiente, geralmente causadas pelo homem.



Durante o evento, o pesquisador apresentou os resultados do programa Agente das Águas. Implementada nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná, a iniciativa conta com a participação comunitária no monitoramento da qualidade da água em rios e nascentes locais. “A partir de um treinamento básico adequado, os voluntários mostraram ser capazes de agir na melhoria efetiva da qualidade da água e, portanto, de vida, de toda a população”, o pesquisador avalia.

O simpósio também abordou diferentes metodologias para aplicação do biomonitoramento, padronização de técnicas, participação comunitária, ecologia e biologia de organismos bioindicadores e o potencial uso do biomonitoramento pelos Comitês de Bacias Hidrográficas.

Além de Daniel, participaram do evento os pesquisadores do mesmo laboratório, Darcílio Fernandes Baptista e Aloysio Ferrão Filho, e representantes de diversas instituições de pesquisa do país e do exterior. A programação incluiu a exposição de trabalhos em pôsteres e o lançamento de número especial do periódico Oecologia Brasiliensis com o título Monitoramento Biológico de Ecossistemas Aquáticos Continentais

Renata Fontoura

10/09/08

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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)