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Brasil ganha mapa da diversidade genética de Leishmanias

10ª Conferência sobre Epidemiologia Molecular e Evolução Genética de Doenças Infecciosas, na Holanda, reconheceu estudo realizado no IOC
Por Jornalismo IOC11/11/2010 - Atualizado em 10/12/2019

Detectar a variação e a distribuição genética das espécies do gênero Leishmania no Brasil, para gerar informações necessárias no rastreamento, na identificação e na vigilância da doença foi o objetivo da pesquisa apresentada pelo Laboratório de Pesquisas em Leishmanioses do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em evento científico recente na Holanda. As espécies do gênero Leishmania causam diversas formas da leishmaniose, incluindo cutânea, mucocutânea e visceral. A pesquisa científica analisou a sequência de DNA de quatro genes a partir de 97 isolados de Leishmania de oito espécies do subgênero L. (Viannia) de diversas regiões do Brasil e também de outros países das Américas.

O estudo foi desenvolvido por Mariana Côrtes Boité, que desenvolve o estudo como seu projeto de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular sob orientação da pesquisadora Elisa Cupolillo. Boité e a equipe de pesquisadores têm motivos de sobra para comemorar. O laboratório do IOC foi reconhecido internacionalmente com um trabalho vencedor durante a 10ª Conferência sobre Epidemiologia Molecular e Evolução Genética de Doenças Infecciosas (MEEGID - sigla em inglês de “Molecular Epidemiology and Evolutionary Genetics of Infectious Diseases Conference”), realizada entre 3 e 5 de novembro. A pesquisadora viajou a Amsterdã para apresentar o trabalho que ganhou o prêmio na categoria ‘Melhor comunicação oral de estudante’.

 Gutemberg Brito

 

 A jovem doutoranda Mariana Côrtes Boité em ação no Laboratório de Pesquisas em Leishmaniose do IOC

“Nosso trabalho busca contribuir para a compreensão do padrão de distribuição da diversidade genética do parasita no território brasileiro, numa dimensão ecológica e geográfica”, afirma Boité. “Os resultados do projeto, somados a dados ecoepidemiológicos, permitirão buscar correlações entre genótipos e regiões específicas”, explica. Os dados poderão ser associados ao desenvolvimento clínico da doença, contribuindo para o aperfeiçoamento das medidas de controle.

“Fiquei muito feliz e emocionada por ter nosso trabalho reconhecido. Me senti orgulhosa por representar o IOC em uma conferência de impacto internacional como este”, comemora. “O MEEGID é um evento que apresenta um público diversificado, envolvendo bacteriologistas, virologistas e parasitologistas, o que o torna muito enriquecedor”, completa.

O projeto foi resultado de colaboração entre o Laboratório de Pesquisa em Leishmaniose do IOC/Coleção de Leishmanias do IOC, London School of Hygiene and Tropical Medicine (LSHTM) e o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, ligado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Para outras informações sobre a conferência internacional, clique aqui.

João Paulo Soldati

11/11/2010

10ª Conferência sobre Epidemiologia Molecular e Evolução Genética de Doenças Infecciosas, na Holanda, reconheceu estudo realizado no IOC
Por: 
jornalismo

Detectar a variação e a distribuição genética das espécies do gênero Leishmania no Brasil, para gerar informações necessárias no rastreamento, na identificação e na vigilância da doença foi o objetivo da pesquisa apresentada pelo Laboratório de Pesquisas em Leishmanioses do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em evento científico recente na Holanda. As espécies do gênero Leishmania causam diversas formas da leishmaniose, incluindo cutânea, mucocutânea e visceral. A pesquisa científica analisou a sequência de DNA de quatro genes a partir de 97 isolados de Leishmania de oito espécies do subgênero L. (Viannia) de diversas regiões do Brasil e também de outros países das Américas.

O estudo foi desenvolvido por Mariana Côrtes Boité, que desenvolve o estudo como seu projeto de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular sob orientação da pesquisadora Elisa Cupolillo. Boité e a equipe de pesquisadores têm motivos de sobra para comemorar. O laboratório do IOC foi reconhecido internacionalmente com um trabalho vencedor durante a 10ª Conferência sobre Epidemiologia Molecular e Evolução Genética de Doenças Infecciosas (MEEGID - sigla em inglês de “Molecular Epidemiology and Evolutionary Genetics of Infectious Diseases Conference”), realizada entre 3 e 5 de novembro. A pesquisadora viajou a Amsterdã para apresentar o trabalho que ganhou o prêmio na categoria ‘Melhor comunicação oral de estudante’.


 Gutemberg Brito

 

 A jovem doutoranda Mariana Côrtes Boité em ação no Laboratório de Pesquisas em Leishmaniose do IOC

“Nosso trabalho busca contribuir para a compreensão do padrão de distribuição da diversidade genética do parasita no território brasileiro, numa dimensão ecológica e geográfica”, afirma Boité. “Os resultados do projeto, somados a dados ecoepidemiológicos, permitirão buscar correlações entre genótipos e regiões específicas”, explica. Os dados poderão ser associados ao desenvolvimento clínico da doença, contribuindo para o aperfeiçoamento das medidas de controle.

“Fiquei muito feliz e emocionada por ter nosso trabalho reconhecido. Me senti orgulhosa por representar o IOC em uma conferência de impacto internacional como este”, comemora. “O MEEGID é um evento que apresenta um público diversificado, envolvendo bacteriologistas, virologistas e parasitologistas, o que o torna muito enriquecedor”, completa.

O projeto foi resultado de colaboração entre o Laboratório de Pesquisa em Leishmaniose do IOC/Coleção de Leishmanias do IOC, London School of Hygiene and Tropical Medicine (LSHTM) e o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, ligado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).

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João Paulo Soldati

11/11/2010

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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