A informação é uma das principais estratégias para a prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como chikungunya, Zika e dengue. No combate ao mosquito, é fundamental reforçar as medidas de eliminação dos criadouros nas residências e na vizinhança.
Para esclarecer as principais dúvidas da população sobre o assunto, a pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Denise Valle, e o subsecretário em Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES/RJ), Alexandre Chieppe, participaram do evento Mar de Culturas, promovido pela TV Globo, no dia 17 de março, no Parque Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
O debate, que discutiu temas de importância para a saúde pública, foi mediado pela jornalista Priscila Chagas.
Bióloga, Denise Valle é a idealizadora da campanha 10 Minutos Contra a Dengue, lançada pelo IOC em 2011 para incentivar a prevenção da doença.
A iniciativa inspirou a atual campanha '10 minutos salvam vidas', da SES/RJ, que, em 2019, recebeu o slogan 'Atitude contra o Mosquito', priorizando dicas de como eliminar os focos do vetor dentro das casas.
"A medida mais eficaz que temos contra o Aedes aegypti é a prevenção. É fundamental impedir que o mosquito nasça, interrompendo o seu ciclo de vida, que leva de sete a dez dias. Cada um precisa ficar atento aos potenciais criadouros do mosquito em suas casas. Não apenas no verão, período de maior proliferação, mas durante o ano todo", destacou Denise.
Segundo a pesquisadora, a adaptação ao ambiente urbano é uma das principais características do Aedes aegypti. O mosquito se desenvolve em água parada, relativamente limpa, em grandes ou pequenas quantidades. Entre os principais focos estão calhas, bandeja de geladeira, garrafas, vaso de planta, caixa d'água e pneus. Denise também chamou a atenção para a verificação das áreas comuns.
"Espaços exteriores às residências, que podem acumular água, também merecem atenção, como as bandejas de ar condicionado, o fosso do elevador, e até mesmo lajes que apresentam algum tipo de irregularidade no piso podem formar possíveis focos de reprodução do mosquito", pontuou.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, em 2018, o estado do Rio teve 39.082 casos de chikungunya.
Em 2019, até o 12/02, foram registrados 3.289 casos da doença. No município do Rio de Janeiro, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS/RJ), até o dia 11/03, foram registrados mais de 2 mil casos.
Os principais sintomas da chikungunya são febre, dores intensas nas juntas, pele e olhos avermelhados, dores de cabeça e no corpo, náuseas e vômitos.
Em alguns casos, os pacientes podem desenvolver um quadro pós-agudo e crônico com dores nas juntas que duram meses ou anos.
O tratamento é feito de acordo com os sintomas, com o uso de analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios para aliviar febre e dores, de acordo com indicação médica.
A informação é uma das principais estratégias para a prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como chikungunya, Zika e dengue. No combate ao mosquito, é fundamental reforçar as medidas de eliminação dos criadouros nas residências e na vizinhança.
Para esclarecer as principais dúvidas da população sobre o assunto, a pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Denise Valle, e o subsecretário em Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES/RJ), Alexandre Chieppe, participaram do evento Mar de Culturas, promovido pela TV Globo, no dia 17 de março, no Parque Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
O debate, que discutiu temas de importância para a saúde pública, foi mediado pela jornalista Priscila Chagas.
Bióloga, Denise Valle é a idealizadora da campanha 10 Minutos Contra a Dengue, lançada pelo IOC em 2011 para incentivar a prevenção da doença.
A iniciativa inspirou a atual campanha '10 minutos salvam vidas', da SES/RJ, que, em 2019, recebeu o slogan 'Atitude contra o Mosquito', priorizando dicas de como eliminar os focos do vetor dentro das casas.
"A medida mais eficaz que temos contra o Aedes aegypti é a prevenção. É fundamental impedir que o mosquito nasça, interrompendo o seu ciclo de vida, que leva de sete a dez dias. Cada um precisa ficar atento aos potenciais criadouros do mosquito em suas casas. Não apenas no verão, período de maior proliferação, mas durante o ano todo", destacou Denise.
Segundo a pesquisadora, a adaptação ao ambiente urbano é uma das principais características do Aedes aegypti. O mosquito se desenvolve em água parada, relativamente limpa, em grandes ou pequenas quantidades. Entre os principais focos estão calhas, bandeja de geladeira, garrafas, vaso de planta, caixa d'água e pneus. Denise também chamou a atenção para a verificação das áreas comuns.
"Espaços exteriores às residências, que podem acumular água, também merecem atenção, como as bandejas de ar condicionado, o fosso do elevador, e até mesmo lajes que apresentam algum tipo de irregularidade no piso podem formar possíveis focos de reprodução do mosquito", pontuou.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, em 2018, o estado do Rio teve 39.082 casos de chikungunya.
Em 2019, até o 12/02, foram registrados 3.289 casos da doença. No município do Rio de Janeiro, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS/RJ), até o dia 11/03, foram registrados mais de 2 mil casos.
Os principais sintomas da chikungunya são febre, dores intensas nas juntas, pele e olhos avermelhados, dores de cabeça e no corpo, náuseas e vômitos.
Em alguns casos, os pacientes podem desenvolver um quadro pós-agudo e crônico com dores nas juntas que duram meses ou anos.
O tratamento é feito de acordo com os sintomas, com o uso de analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios para aliviar febre e dores, de acordo com indicação médica.
Reportagem: Lucas Rocha
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)