No início do século XX, a curiosidade e a paixão pelo que se fazia foram as responsáveis pela geração de importantes descobertas que podemos desfrutar nos dias de hoje, como o laser, usado, por exemplo, para cuidados estéticos ou correção da catarata, ou o leitor de códigos de barras, utilizado em nossas compras ou transações bancárias. Mas, os tempos mudaram e, atualmente, o como, o quanto e onde se investe que determinam as novas descobertas cientificas.
Sob o tema ‘Ciência e Inovação: desafios contemporâneos’, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Davidovich, palestrante no primeiro dia do II Simpósio de Pesquisa e Inovação do IOC, destacou a importância do investimento na educação básica como forma de despertar o interesse para a ciência.
“É neste período que as crianças têm os primeiros contatos com a área da ciência. Dados de diversos países comprovam que onde há uma educação considerada de qualidade, os professores primários ganham ótimos salários, realidade essa não presenciada em nosso país”, enfatizou.
Davidovich destacou também que, muitas vezes esquecidos, os moradores de áreas menos favorecidas, dentro e fora das grandes cidades, podem ter um grande potencial criativo e inovador que precisa ser despertado.
“A questão não pode encarada somente como o olhar de trazer cérebros de fora, para formar novos cientistas aqui dentro. Precisamos estimular os cérebros que estão nas comunidades e áreas mais afastadas das metrópoles para que se interessem em conhecer e produzir informação científica”, defendeu o professor, afirmando, ainda, que esse é um dos grandes desafios da atualidade na área da Ciência.
O papel das universidades
De acordo com o especialista, as universidades não têm o dever de formar profissionais altamente qualificados focando apenas no que os estudantes aprendem em sala de aula. Duas das melhores instituições de ensino superior do mundo apostam em outras atividades capazes de estimular a capacidade de raciocínio e compreensão de seus alunos, como é o caso das Universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e de Shangai, na China, que desenvolvem métodos inovadores de ensino.
“No Brasil, documentos sobre a reforma da educação superior e sobre o ensino de ciência e educação básicas, formulados por pesquisadores da Academia Brasileira de Ciências (ABC), já propõem certas mudanças para que consigamos chegar a um maior patamar na educação de nossas crianças e jovens”, apontou o especialista.
Ciência e crise econômica
Diante da crise econômica que vem afetando o mundo, países como Índia, Rússia, Estados Unidos e China anunciaram recentemente que aumentariam seus investimentos na área de ciência e tecnologia, pois acreditam que um país desenvolvido nesse setor está mais capacitado para enfrentar os problemas que possam surgir.
Já o Brasil tem andando por outra linha de raciocínio, investindo em Infraestrutura, Construção Naval, Ferrovias e outros setores. “Com certeza temos que pensar em todas as áreas, mas sem deixar a ciência, a tecnologia e inovação de lado. Precisamos mudar esse pensamento”, alertou o professor.
No início do século XX, a curiosidade e a paixão pelo que se fazia foram as responsáveis pela geração de importantes descobertas que podemos desfrutar nos dias de hoje, como o laser, usado, por exemplo, para cuidados estéticos ou correção da catarata, ou o leitor de códigos de barras, utilizado em nossas compras ou transações bancárias. Mas, os tempos mudaram e, atualmente, o como, o quanto e onde se investe que determinam as novas descobertas cientificas.
Sob o tema ‘Ciência e Inovação: desafios contemporâneos’, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Davidovich, palestrante no primeiro dia do II Simpósio de Pesquisa e Inovação do IOC, destacou a importância do investimento na educação básica como forma de despertar o interesse para a ciência.
“É neste período que as crianças têm os primeiros contatos com a área da ciência. Dados de diversos países comprovam que onde há uma educação considerada de qualidade, os professores primários ganham ótimos salários, realidade essa não presenciada em nosso país”, enfatizou.
Davidovich destacou também que, muitas vezes esquecidos, os moradores de áreas menos favorecidas, dentro e fora das grandes cidades, podem ter um grande potencial criativo e inovador que precisa ser despertado.
“A questão não pode encarada somente como o olhar de trazer cérebros de fora, para formar novos cientistas aqui dentro. Precisamos estimular os cérebros que estão nas comunidades e áreas mais afastadas das metrópoles para que se interessem em conhecer e produzir informação científica”, defendeu o professor, afirmando, ainda, que esse é um dos grandes desafios da atualidade na área da Ciência.
O papel das universidades
De acordo com o especialista, as universidades não têm o dever de formar profissionais altamente qualificados focando apenas no que os estudantes aprendem em sala de aula. Duas das melhores instituições de ensino superior do mundo apostam em outras atividades capazes de estimular a capacidade de raciocínio e compreensão de seus alunos, como é o caso das Universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e de Shangai, na China, que desenvolvem métodos inovadores de ensino.
“No Brasil, documentos sobre a reforma da educação superior e sobre o ensino de ciência e educação básicas, formulados por pesquisadores da Academia Brasileira de Ciências (ABC), já propõem certas mudanças para que consigamos chegar a um maior patamar na educação de nossas crianças e jovens”, apontou o especialista.
Ciência e crise econômica
Diante da crise econômica que vem afetando o mundo, países como Índia, Rússia, Estados Unidos e China anunciaram recentemente que aumentariam seus investimentos na área de ciência e tecnologia, pois acreditam que um país desenvolvido nesse setor está mais capacitado para enfrentar os problemas que possam surgir.
Já o Brasil tem andando por outra linha de raciocínio, investindo em Infraestrutura, Construção Naval, Ferrovias e outros setores. “Com certeza temos que pensar em todas as áreas, mas sem deixar a ciência, a tecnologia e inovação de lado. Precisamos mudar esse pensamento”, alertou o professor.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)