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Cientistas discutem resistência a inseticidas e controle de vetores

A busca por melhorias na eficácia do controle químico de mosquitos transmissores de doenças, como o Aedes aegypti, e o uso de métodos alternativos foram destaques da reunião da Rede Internacional de Resistência a Inseticidas
Por Lucas Rocha09/05/2017 - Atualizado em 28/04/2023

:: Leia mais sobre a Rede WIN

As perspectivas e os desafios diante do impacto da resistência aos inseticidas no controle de mosquitos transmissores de arboviroses, em especial o Aedes aegypti, vetor dos vírus dengue, Zika e chikungunya, nortearam a reunião que marcou um ano da criação da Rede Internacional de Resistência a Inseticidas (WIN, na sigla em inglês). Dentre o grupo de pesquisadores nacionais e internacionais que integram a Rede, estão especialistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O encontro foi realizado nos dias 04 e 05 de maio, no Rio de Janeiro.

Os membros da Rede atuam no desenvolvimento de estudos para mapear a resistência aos inseticidas pelos mosquitos Aedes aegypti em diferentes localidades do mundo. Foto: Gutemberg Brito


Na reunião estratégica, os cientistas avaliaram o primeiro ano de atividades e definiram os próximos passos.

"Unimos pesquisadores de instituições de diferentes países e formamos um grupo bastante colaborativo. Neste encontro pudemos avaliar os objetivos iniciais, progressos e realizações até o momento. Também estamos planejando a expansão da Rede e a realização de novas parcerias", salientou Ademir Martins, pesquisador do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do IOC e membro do comitê executivo da Rede WIN.

Os pesquisadores discutiram, ainda, diretrizes que envolvem o futuro da Rede, considerando a ampliação, o escopo e a busca por novas fontes de fomento.

"Renovamos o compromisso em manter a rede existente e ativa. Acredito que, assim, conseguiremos dar suporte à Organização Mundial da Saúde e às redes locais e regionais de monitoramento da resistência em Aedes aegypti, contribuindo para o controle do vetor", concluiu.

Reunião estratégica contou com a participação de pesquisadores de dez países, que compõem a Rede WIN. Foto: Divulgação


Ao longo do primeiro ano, os membros da Rede se dedicaram à elaboração de diversos estudos.

Dentre eles, estão pesquisas sobre estratégias de aprimoramento na gestão da resistência e no controle de vetores de arboviroses emergentes; panorama da resistência em relação aos principais vetores de patógenos que infectam humanos; métodos alternativos de controle de mosquitos; e abordagem integrada na gestão das doenças transmitidas pelo Aedes.

Ainda em 2016, o grupo realizou um encontro internacional que reuniu mais de 150 participantes de 30 países durante o Workshop Insecticide resistance in vectors of emerging arboviruses: challenges and prospects for vector control.

A busca por melhorias na eficácia do controle químico de mosquitos transmissores de doenças, como o Aedes aegypti, e o uso de métodos alternativos foram destaques da reunião da Rede Internacional de Resistência a Inseticidas
Por: 
lucas

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As perspectivas e os desafios diante do impacto da resistência aos inseticidas no controle de mosquitos transmissores de arboviroses, em especial o Aedes aegypti, vetor dos vírus dengue, Zika e chikungunya, nortearam a reunião que marcou um ano da criação da Rede Internacional de Resistência a Inseticidas (WIN, na sigla em inglês). Dentre o grupo de pesquisadores nacionais e internacionais que integram a Rede, estão especialistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O encontro foi realizado nos dias 04 e 05 de maio, no Rio de Janeiro.

Os membros da Rede atuam no desenvolvimento de estudos para mapear a resistência aos inseticidas pelos mosquitos Aedes aegypti em diferentes localidades do mundo. Foto: Gutemberg Brito

Na reunião estratégica, os cientistas avaliaram o primeiro ano de atividades e definiram os próximos passos.

"Unimos pesquisadores de instituições de diferentes países e formamos um grupo bastante colaborativo. Neste encontro pudemos avaliar os objetivos iniciais, progressos e realizações até o momento. Também estamos planejando a expansão da Rede e a realização de novas parcerias", salientou Ademir Martins, pesquisador do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do IOC e membro do comitê executivo da Rede WIN.

Os pesquisadores discutiram, ainda, diretrizes que envolvem o futuro da Rede, considerando a ampliação, o escopo e a busca por novas fontes de fomento.

"Renovamos o compromisso em manter a rede existente e ativa. Acredito que, assim, conseguiremos dar suporte à Organização Mundial da Saúde e às redes locais e regionais de monitoramento da resistência em Aedes aegypti, contribuindo para o controle do vetor", concluiu.

Reunião estratégica contou com a participação de pesquisadores de dez países, que compõem a Rede WIN. Foto: Divulgação

Ao longo do primeiro ano, os membros da Rede se dedicaram à elaboração de diversos estudos.

Dentre eles, estão pesquisas sobre estratégias de aprimoramento na gestão da resistência e no controle de vetores de arboviroses emergentes; panorama da resistência em relação aos principais vetores de patógenos que infectam humanos; métodos alternativos de controle de mosquitos; e abordagem integrada na gestão das doenças transmitidas pelo Aedes.

Ainda em 2016, o grupo realizou um encontro internacional que reuniu mais de 150 participantes de 30 países durante o Workshop Insecticide resistance in vectors of emerging arboviruses: challenges and prospects for vector control.

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)