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Cigarrinhas verdes tornam-se comuns no Rio de Janeiro

Insetos da família Cicadellidae não prejudicam a saúde humana
Por Jornalismo IOC22/05/2007 - Atualizado em 10/12/2019

A súbita invasão aos lares cariocas por um pequeno inseto verde, com aproximadamente três milímetros de comprimento, causou preocupação na população. O "penetra" faz parte da família Cicadellidae, que está entre as dez maiores ordens em número de insetos: são 21 mil espécies descritas.  Identificados popularmente como “cigarrinhas”, estes insetos são atraídos pela luz e não representam nenhum perigo à saúde humana. Como uma espécie cosmopolita, pode ser encontrada no mundo todo, incluindo a diversa fauna brasileira.

Gutemberg Brito
Vários fatores podem ter contribuído para o aumento da incidência populacional dos pequenos insetos

“Não é possível apontar uma única causa para explicar o aumento da incidência populacional desses insetos durante as últimas semanas. A diminuição dos predadores, questões climáticas e o aumento da reprodução são alguns dos possíveis fatores”, esclarece o entomologista Márcio Félix, pesquisador do Laboratório de Biodiversidade Entomológica do IOC. Segundo o especialista, a longa estiagem que castiga a região sudeste nos últimos meses é um aspecto que também deve ser levado em conta. “A situação atual pode ter reduzido o tempo de vida dos insetos na fase imatura, acelerando o seu desenvolvimento e fazendo com que muitos indivíduos tenham chegado à fase adulta mais cedo”, complementa.

Apesar de não serem hematófagos, ou seja, não sugarem sangue, os visitantes indesejáveis podem causar desconforto em pessoas mais sensíveis. “Picadas leves e muito acidentais podem acontecer, já que estes insetos se alimentam de seiva e têm o hábito de picar. Além disso, possuem cerdas nas patas que em contato com a pele podem ser confundidas com uma picada”, Márcio avalia.  O pesquisador garante que a grande quantidade de insetos é o maior inconveniente em relação ao problema. “Não há relatos de que sejam vetores de alguma patologia para os seres humanos”, finaliza.

 

Renata Fontoura
04/04/07

Insetos da família Cicadellidae não prejudicam a saúde humana
Por: 
jornalismo

A súbita invasão aos lares cariocas por um pequeno inseto verde, com aproximadamente três milímetros de comprimento, causou preocupação na população. O "penetra" faz parte da família Cicadellidae, que está entre as dez maiores ordens em número de insetos: são 21 mil espécies descritas.  Identificados popularmente como “cigarrinhas”, estes insetos são atraídos pela luz e não representam nenhum perigo à saúde humana. Como uma espécie cosmopolita, pode ser encontrada no mundo todo, incluindo a diversa fauna brasileira.

Gutemberg Brito

Vários fatores podem ter contribuído para o aumento da incidência populacional dos pequenos insetos

“Não é possível apontar uma única causa para explicar o aumento da incidência populacional desses insetos durante as últimas semanas. A diminuição dos predadores, questões climáticas e o aumento da reprodução são alguns dos possíveis fatores”, esclarece o entomologista Márcio Félix, pesquisador do Laboratório de Biodiversidade Entomológica do IOC. Segundo o especialista, a longa estiagem que castiga a região sudeste nos últimos meses é um aspecto que também deve ser levado em conta. “A situação atual pode ter reduzido o tempo de vida dos insetos na fase imatura, acelerando o seu desenvolvimento e fazendo com que muitos indivíduos tenham chegado à fase adulta mais cedo”, complementa.

Apesar de não serem hematófagos, ou seja, não sugarem sangue, os visitantes indesejáveis podem causar desconforto em pessoas mais sensíveis. “Picadas leves e muito acidentais podem acontecer, já que estes insetos se alimentam de seiva e têm o hábito de picar. Além disso, possuem cerdas nas patas que em contato com a pele podem ser confundidas com uma picada”, Márcio avalia.  O pesquisador garante que a grande quantidade de insetos é o maior inconveniente em relação ao problema. “Não há relatos de que sejam vetores de alguma patologia para os seres humanos”, finaliza.

 

Renata Fontoura

04/04/07

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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