O Ambulatório Souza Araújo, unidade assistencial que presta atendimento a pacientes com hansenÃase no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), e o Laboratório de HansenÃase do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) permanecem alinhados a padrões de excelência internacional.
O reconhecimento foi avaliado pela Joint Commission International (JCI), tradicional comissão acreditadora dos Estados Unidos, após uma série de aferições na infraestrutura, atendimento e desempenho da equipe.
O procedimento revalida o Certificado de Acreditação Internacional conferido pela instituição em 2014, e destaca os avanços alcançados pelo Instituto nos últimos três anos.
"A Fiocruz é uma grande colaboradora para o trabalho em hansenÃase do Ministério da Saúde. O Ambulatório e o Laboratório são centros de referência de apoio em pesquisa, diagnóstico e capacitação. A acreditação é um resultado importante que fortalece as nossas ações no âmbito nacional", comentou a pesquisadora Carmelita Ribeiro, coordenadora-geral de HansenÃase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde. Assista à reportagem em vÃdeo:
"A avaliação positiva mostra que o Ambulatório Souza Araújo e o Laboratório de HansenÃase do IOC seguem rigorosas exigências relacionadas ao cuidado com o paciente e seus familiares, bem como a utilização de dados para o desenvolvimento de pesquisa cientÃfica", destacou Milton Ozório, chefe do Laboratório de HansenÃase.
"Alcançamos um nÃvel de desempenho dentro das conformidades para um atendimento de excelência, que zela pela segurança e bem-estar do paciente e garante a efetividade do tratamento e da conduta médica. Todas as melhorias implementadas contaram com o empenho de uma equipe coesa, e refletem um ganho de nÃvel institucional", complementou Euzenir Sarno, pesquisadora do Laboratório de HansenÃase, que esteve à frente do processo de acreditação desde o inÃcio, em 2008.
Avaliações na infraestrutura, atendimento e desempenho da equipe acontecem a cada três anos para validar o certificado internacional de acreditação. Foto: Gutemberg BritoAs normas que regem a acreditação pela JCI estimulam a melhoria contÃnua, sistemática e organizacional no desempenho diário das atividades e, por consequência, nos resultados do atendimento ao paciente.
O Certificado de Acreditação Internacional está sujeito a ciclos trienais de avaliações. Como parte deste processo, auditores da JCI realizaram visitas focais ao Ambulatório e ao Laboratório do IOC, nos meses de janeiro e maio de 2017, para verificar a conformidade dos serviços e apontar a necessidade de melhorias.
Entre os critérios avaliados, estão as estratégias de controle de qualidade, segurança e infecção; a implementação de processos internos de validação de dados relativos ao paciente, e o gerenciamento de instalações (inspeção, testagem, manutenção), que visa melhorias de eficácia.
"A conquista, motivo de muito orgulho para o IOC, é resultado da combinação de expertise e competência de um grupo de trabalho que se mostra cada vez mais maduro. A validação da acreditação foi possÃvel graças à colaboração de um conjunto de instâncias do IOC e da Fiocruz, que inclui a Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi, Departamento de Suporte e Infraestrutura Laboratorial, Gestão da Qualidade, Brigada de Incêndio e serviço de limpeza", apontou Elizabeth Ferreira Rangel, vice-diretora de Laboratórios de Referência e Coleções Biológicas do IOC.
Ao todo, a Fiocruz possui cinco centros e laboratórios que já receberam acreditação ou foram reconhecidos pela cultura de segurança e qualidade no atendimento aos pacientes.
Em maio deste ano, a Fundação instituiu um Grupo de Trabalho (GT) para acompanhamento de revalidações e de futuras acreditações.
"Com reuniões mensais, o grupo visa acompanhar mais diretamente o processo de reacreditação e de acreditação dos diversos centros de saúde da Fundação, garantindo a manutenção de um padrão de excelência dos serviços, atendimentos, processos de trabalho e segurança de uma forma geral", explicou Patricia Canto, assessora da Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz e representante do GT.
A primeira unidade da Fiocruz a receber o selo de acreditação foi o Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh) da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), em outubro de 2011.
No mesmo ano, a certificação também foi conferida ao Serviço de Referência Nacional em Filarioses do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco).
Em 2012, o Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria, vinculado a Ensp/Fiocruz, tornou-se a primeira unidade de atenção primária no mundo a receber a certificação da comissão internacional.
Logo em seguida, foi a vez do Núcleo de Saúde do Trabalhador (Nust) da Coordenação Geral de Gestão de Pessoas (Cogep/Fiocruz) ganhar o reconhecimento pela qualidade dos serviços prestados.
*Com informações de Renata Moehlecke da Agência Fiocruz de NotÃcias
O Ambulatório Souza Araújo, unidade assistencial que presta atendimento a pacientes com hansenÃase no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), e o Laboratório de HansenÃase do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) permanecem alinhados a padrões de excelência internacional.
O reconhecimento foi avaliado pela Joint Commission International (JCI), tradicional comissão acreditadora dos Estados Unidos, após uma série de aferições na infraestrutura, atendimento e desempenho da equipe.
O procedimento revalida o Certificado de Acreditação Internacional conferido pela instituição em 2014, e destaca os avanços alcançados pelo Instituto nos últimos três anos.
"A Fiocruz é uma grande colaboradora para o trabalho em hansenÃase do Ministério da Saúde. O Ambulatório e o Laboratório são centros de referência de apoio em pesquisa, diagnóstico e capacitação. A acreditação é um resultado importante que fortalece as nossas ações no âmbito nacional", comentou a pesquisadora Carmelita Ribeiro, coordenadora-geral de HansenÃase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde. Assista à reportagem em vÃdeo:
"A avaliação positiva mostra que o Ambulatório Souza Araújo e o Laboratório de HansenÃase do IOC seguem rigorosas exigências relacionadas ao cuidado com o paciente e seus familiares, bem como a utilização de dados para o desenvolvimento de pesquisa cientÃfica", destacou Milton Ozório, chefe do Laboratório de HansenÃase.
"Alcançamos um nÃvel de desempenho dentro das conformidades para um atendimento de excelência, que zela pela segurança e bem-estar do paciente e garante a efetividade do tratamento e da conduta médica. Todas as melhorias implementadas contaram com o empenho de uma equipe coesa, e refletem um ganho de nÃvel institucional", complementou Euzenir Sarno, pesquisadora do Laboratório de HansenÃase, que esteve à frente do processo de acreditação desde o inÃcio, em 2008.
Avaliações na infraestrutura, atendimento e desempenho da equipe acontecem a cada três anos para validar o certificado internacional de acreditação. Foto: Gutemberg BritoAs normas que regem a acreditação pela JCI estimulam a melhoria contÃnua, sistemática e organizacional no desempenho diário das atividades e, por consequência, nos resultados do atendimento ao paciente.
O Certificado de Acreditação Internacional está sujeito a ciclos trienais de avaliações. Como parte deste processo, auditores da JCI realizaram visitas focais ao Ambulatório e ao Laboratório do IOC, nos meses de janeiro e maio de 2017, para verificar a conformidade dos serviços e apontar a necessidade de melhorias.
Entre os critérios avaliados, estão as estratégias de controle de qualidade, segurança e infecção; a implementação de processos internos de validação de dados relativos ao paciente, e o gerenciamento de instalações (inspeção, testagem, manutenção), que visa melhorias de eficácia.
"A conquista, motivo de muito orgulho para o IOC, é resultado da combinação de expertise e competência de um grupo de trabalho que se mostra cada vez mais maduro. A validação da acreditação foi possÃvel graças à colaboração de um conjunto de instâncias do IOC e da Fiocruz, que inclui a Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi, Departamento de Suporte e Infraestrutura Laboratorial, Gestão da Qualidade, Brigada de Incêndio e serviço de limpeza", apontou Elizabeth Ferreira Rangel, vice-diretora de Laboratórios de Referência e Coleções Biológicas do IOC.
Ao todo, a Fiocruz possui cinco centros e laboratórios que já receberam acreditação ou foram reconhecidos pela cultura de segurança e qualidade no atendimento aos pacientes.
Em maio deste ano, a Fundação instituiu um Grupo de Trabalho (GT) para acompanhamento de revalidações e de futuras acreditações.
"Com reuniões mensais, o grupo visa acompanhar mais diretamente o processo de reacreditação e de acreditação dos diversos centros de saúde da Fundação, garantindo a manutenção de um padrão de excelência dos serviços, atendimentos, processos de trabalho e segurança de uma forma geral", explicou Patricia Canto, assessora da Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz e representante do GT.
A primeira unidade da Fiocruz a receber o selo de acreditação foi o Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh) da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), em outubro de 2011.
No mesmo ano, a certificação também foi conferida ao Serviço de Referência Nacional em Filarioses do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco).
Em 2012, o Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria, vinculado a Ensp/Fiocruz, tornou-se a primeira unidade de atenção primária no mundo a receber a certificação da comissão internacional.
Logo em seguida, foi a vez do Núcleo de Saúde do Trabalhador (Nust) da Coordenação Geral de Gestão de Pessoas (Cogep/Fiocruz) ganhar o reconhecimento pela qualidade dos serviços prestados.
*Com informações de Renata Moehlecke da Agência Fiocruz de NotÃcias
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)