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Cônsul-Geral Britânico conhece atividades de sequenciamento genético da Rede Genômica

Visita foi guiada pela chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo
Por Max Gomes11/08/2022 - Atualizado em 19/08/2022
Autoridades britânicas visitaram instalações do Laboratório de Vírus Respiratórios e
do Sarampo do IOC. Foto: Ricardo Schmidt

O Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) recebeu, na última terça-feira (09/08), representantes do governo do Reino Unido. Estiveram presentes o atual Cônsul-Geral Britânico no Rio de Janeiro, Anjoum Noorani, e o diretor Regional de Ciência e Inovação na América Latina, David Lloyd-Davies.

A visita das autoridades britânicas esteve relacionada às parcerias em curso atualmente na Fundação Oswaldo Cruz, que incluem o aporte de recurso financeiro à Rede Genômica Fiocruz – projeto coordenado pela pesquisadora Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo, que reúne especialistas de todas as unidades da Fundação e de instituições parcerias para gerar dados robustos sobre o genoma do SARS-CoV-2 no Brasil.

“Fiquei bastante impressionado com o trabalho desempenhado na Fiocruz, [instituição] com a qual o Reino Unido possui uma ampla e antiga relação. A minha missão aqui é justamente ajudar a aprofundar ainda mais essa cooperação em saúde”, declarou o Cônsul-Geral.

A comitiva foi inicialmente recebida pela presidência da Fiocruz para atualizações sobre as colaborações e reforçar o interesse comum em perdurar a parceria entre a Fundação e diferentes entidades britânicas.

Participaram do encontro, Nísia Trindade, presidente da Fiocruz; Cristiani Vieira Machado, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz; Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC; Valber Frutuoso, assessor do Gabinete da Presidência; Ilka Vilardo, assessora do Centro de Relações Internacionais em Saúde; e Sandra Soares, assessora da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz.

Na visita ao Laboratório, Noorani e Lloyd-Davies puderam conhecer de perto um pouco mais sobre a participação do IOC e da Fiocruz no enfrentamento à pandemia de Covid-19, em que uma das frentes de atuação é o sequenciamento genômico de milhares de amostras por mês e a vigilância de variantes do vírus em circulação no Brasil.

“Estou admirado com o profissionalismo da equipe e com o nível de paixão com que desenvolvem as atividades”, ressaltou Anjoum Noorani.

Anjoum Noorani e Marilda Siqueira conversaram sobre atividades de
vigilância genômica. Foto: Ricardo Schmidt

Marilda lembrou que a relação do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC com o Reino Unido é antiga e destacou ações de pesquisadoras como Peggy Pereira, cientista inglesa que contribuiu ativamente para as pesquisas em viroses respiratórias no Instituto, e Jussara Nascimento, ex-chefe do Laboratório com passagem por instituições da Grã-Bretanha. 

“Temos uma relação de cooperação frutífera e longínqua com o Reino Unido. No início da década de 1980, Peggy Pereira e Jussara Nascimento estabeleceram colaborações para identificação e pesquisa em patógenos virais respiratórios. Na sequência, tivemos projetos financiados pelo Conselho Britânico que possibilitaram intercâmbios de pesquisadores, treinamentos de equipes, financiamento de pesquisas e publicação conjunta de artigos”, contou.

A pesquisadora reforçou a importância do recurso financeiro destinado à Rede Genômica Fiocruz e apontou a passagem de Anjoum Noorani e David Lloyd-Davies como um estreitamento da colaboração internacional.

“A recente cooperação com a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, iniciada em abril, tem permitido avanços consideráveis não somente na pesquisa do nosso Laboratório, mas também em outras unidades da Fiocruz que integram a Rede Genômica. Esperamos estender ainda mais essa relação e continuar trabalhando em parceria com agências do Reino Unido em diversos outros projetos”, declarou. 

Contribuições ativas em emergências

Além da Coordenação da Rede Genômica Fiocruz, o Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC tem desempenhado papel estratégico ao longo da emergência em saúde pública provocada pelo SARS-CoV-2. 

Anteriormente à confirmação da circulação do vírus no Brasil, o Laboratório já havia estabelecido o diagnóstico da infecção no país e capacitou equipes de diversos estados brasileiros, em parceria com o Ministério da Saúde, e de países da América Latina, junto à Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

Há mais de 60 anos, o Laboratório integra também a rede global de vigilância em Influenza junto à OMS, tendo atuado na linha de frente no diagnóstico laboratorial durante os surtos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), em 2002 e 2003, e de Influenza A (H1N1), em 2009, além de ter integrado o esforço de esclarecimento de casos suspeitos de ebola, em 2015, e a preparação para possíveis ocorrências de gripe aviária. [Conheça o Laboratório].

Visita foi guiada pela chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo
Por: 
max.gomes
Autoridades britânicas visitaram instalações do Laboratório de Vírus Respiratórios e
do Sarampo do IOC. Foto: Ricardo Schmidt

O Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) recebeu, na última terça-feira (09/08), representantes do governo do Reino Unido. Estiveram presentes o atual Cônsul-Geral Britânico no Rio de Janeiro, Anjoum Noorani, e o diretor Regional de Ciência e Inovação na América Latina, David Lloyd-Davies.

A visita das autoridades britânicas esteve relacionada às parcerias em curso atualmente na Fundação Oswaldo Cruz, que incluem o aporte de recurso financeiro à Rede Genômica Fiocruz – projeto coordenado pela pesquisadora Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo, que reúne especialistas de todas as unidades da Fundação e de instituições parcerias para gerar dados robustos sobre o genoma do SARS-CoV-2 no Brasil.

“Fiquei bastante impressionado com o trabalho desempenhado na Fiocruz, [instituição] com a qual o Reino Unido possui uma ampla e antiga relação. A minha missão aqui é justamente ajudar a aprofundar ainda mais essa cooperação em saúde”, declarou o Cônsul-Geral.

A comitiva foi inicialmente recebida pela presidência da Fiocruz para atualizações sobre as colaborações e reforçar o interesse comum em perdurar a parceria entre a Fundação e diferentes entidades britânicas.

Participaram do encontro, Nísia Trindade, presidente da Fiocruz; Cristiani Vieira Machado, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz; Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC; Valber Frutuoso, assessor do Gabinete da Presidência; Ilka Vilardo, assessora do Centro de Relações Internacionais em Saúde; e Sandra Soares, assessora da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz.

Na visita ao Laboratório, Noorani e Lloyd-Davies puderam conhecer de perto um pouco mais sobre a participação do IOC e da Fiocruz no enfrentamento à pandemia de Covid-19, em que uma das frentes de atuação é o sequenciamento genômico de milhares de amostras por mês e a vigilância de variantes do vírus em circulação no Brasil.

“Estou admirado com o profissionalismo da equipe e com o nível de paixão com que desenvolvem as atividades”, ressaltou Anjoum Noorani.

Anjoum Noorani e Marilda Siqueira conversaram sobre atividades de
vigilância genômica. Foto: Ricardo Schmidt

Marilda lembrou que a relação do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC com o Reino Unido é antiga e destacou ações de pesquisadoras como Peggy Pereira, cientista inglesa que contribuiu ativamente para as pesquisas em viroses respiratórias no Instituto, e Jussara Nascimento, ex-chefe do Laboratório com passagem por instituições da Grã-Bretanha. 

“Temos uma relação de cooperação frutífera e longínqua com o Reino Unido. No início da década de 1980, Peggy Pereira e Jussara Nascimento estabeleceram colaborações para identificação e pesquisa em patógenos virais respiratórios. Na sequência, tivemos projetos financiados pelo Conselho Britânico que possibilitaram intercâmbios de pesquisadores, treinamentos de equipes, financiamento de pesquisas e publicação conjunta de artigos”, contou.

A pesquisadora reforçou a importância do recurso financeiro destinado à Rede Genômica Fiocruz e apontou a passagem de Anjoum Noorani e David Lloyd-Davies como um estreitamento da colaboração internacional.

“A recente cooperação com a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, iniciada em abril, tem permitido avanços consideráveis não somente na pesquisa do nosso Laboratório, mas também em outras unidades da Fiocruz que integram a Rede Genômica. Esperamos estender ainda mais essa relação e continuar trabalhando em parceria com agências do Reino Unido em diversos outros projetos”, declarou. 

Contribuições ativas em emergências

Além da Coordenação da Rede Genômica Fiocruz, o Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC tem desempenhado papel estratégico ao longo da emergência em saúde pública provocada pelo SARS-CoV-2. 

Anteriormente à confirmação da circulação do vírus no Brasil, o Laboratório já havia estabelecido o diagnóstico da infecção no país e capacitou equipes de diversos estados brasileiros, em parceria com o Ministério da Saúde, e de países da América Latina, junto à Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

Há mais de 60 anos, o Laboratório integra também a rede global de vigilância em Influenza junto à OMS, tendo atuado na linha de frente no diagnóstico laboratorial durante os surtos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), em 2002 e 2003, e de Influenza A (H1N1), em 2009, além de ter integrado o esforço de esclarecimento de casos suspeitos de ebola, em 2015, e a preparação para possíveis ocorrências de gripe aviária. [Conheça o Laboratório].

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)