Teve início na manhã desta segunda-feira, 19 de abril, o II Curso Internacional de Metodologia de Avaliação da Resistência de Aedes aegypti a Inseticidas. Resultado da parceria estabelecida entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com o Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde (PNCD/MS) e a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), o treinamento reúne, até 30 de abril, profissionais de vários estados do Brasil, Paraguai e Argentina.
O avanço e a consolidação da rede monitoramento, a avaliação do potencial de outros laboratórios de pesquisa para integrar essa rede, a disseminação da técnica utilizada no monitoramento para vetores de outros agravos e a capacitação de multiplicadores de outros países do Mercosul, são os principais objetivos do treinamento. Em 2009, na primeira edição, a iniciativa capacitou 13 profissionais de sete países da América Latina.
As aulas serão ministradas pela equipe do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do IOC, referência nacional no monitoramento da resistência do A. aegypti, localizado no Instituto de Biologia do Exército (IBEx).
O treinamento inclui aulas práticas e teóricas sobre estratégias de monitoramento e verificação de resistência, biossegurança em insetários e bioensaios, realizados de acordo com a Rede Nacional de Monitoramento da Resistência de Aedes aegypti a inseticidas (MoReNAa), coordenada pelo laboratório.
A mesa de abertura contou com a participação de representantes do IOC, IBEx e do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde. Foto: Gutemberg Brito
Durante a cerimônia de abertura, a diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge deu boas-vindas aos participantes, reforçou a importância da iniciativa e da parceria com o IBEx, que existe há mais de dez anos. “Este tipo de iniciativa é fundamental para fortalecer a rede latinoamericana de combate ao vetor da dengue. Além disso, é o momento de reforçar o valor da parceria entre o IOC e o IBEx, dois órgãos que atuam junto para a pesquisa, ensino e vigilância na área”, declarou. O diretor do IBEx, Tenente Coronel José Marcelo Rodrigues Ferreira, a assessora Técnica do Programa Nacional de Controle da Dengue (SVS/MS), Ima Braga, e a chefe do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do IOC, Denise Valle, também fizeram parte da mesa que abriu a programação do treinamento.
Segundo Denise Valle, a realização periódica de cursos como esse é essencial para a evolução da rede de monitoramento. “Nosso objetivo é potencializar a capacidade de análise dos participantes do curso e aumentar sua sensibilidade para interpretação dos dados sobre as populações monitoradas, incluindo vetores da dengue e de outros agravos como malária e leishmaniose”, enfatiza a pesquisadora.
Ima Braga, assessora técnica do Programa Nacional de Controle da Dengue apresentou o panorama da doença no Brasil e nas Américas. Foto: Gutemberg BritoPara Edgar Senabria, profissional de saúde do Paraguai que participa do curso, a oportunidade é única. “Não temos trabalhos nesta área no Paraguai. Espero aprender muito com minha participação”, ressaltou. Além de Paraguai e de Argentina, o treinamento conta ainda com a participação de representantes de órgãos de saúde brasileiros dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso, Sergipe e Amapá.
Rede atua no monitoramento do A. aegypti e de vetores de outras doenças
A Rede Nacional de Monitoramento da Resistência de Aedes aegypti a inseticidas (MoReNAa) integra o Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), que promove vigilância integrada (epidemiológica, laboratorial, entomológica), combate ao vetor, capacita recursos humanos, presta assistência aos pacientes e desenvolve ações integradas de educação em saúde, comunicação e mobilização social.
Dengue nas Américas e no Brasil
De acordo com dados da OPAS, até o final de dezembro de 2009, mais de um milhão de casos de dengue foram registrados nas Américas. Até março de 2010, ocorreram surtos na Argentina, Brasil, Bolívia e Colômbia. Nestes países, além do Peru, foi detectada a resistência do vetor aos inseticidas. No Brasil, foram registrados, até o último dia 15 de abril, mais de 384 mil casos da doença.
Teve início na manhã desta segunda-feira, 19 de abril, o II Curso Internacional de Metodologia de Avaliação da Resistência de Aedes aegypti a Inseticidas. Resultado da parceria estabelecida entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com o Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde (PNCD/MS) e a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), o treinamento reúne, até 30 de abril, profissionais de vários estados do Brasil, Paraguai e Argentina.
O avanço e a consolidação da rede monitoramento, a avaliação do potencial de outros laboratórios de pesquisa para integrar essa rede, a disseminação da técnica utilizada no monitoramento para vetores de outros agravos e a capacitação de multiplicadores de outros países do Mercosul, são os principais objetivos do treinamento. Em 2009, na primeira edição, a iniciativa capacitou 13 profissionais de sete países da América Latina.
As aulas serão ministradas pela equipe do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do IOC, referência nacional no monitoramento da resistência do A. aegypti, localizado no Instituto de Biologia do Exército (IBEx).
O treinamento inclui aulas práticas e teóricas sobre estratégias de monitoramento e verificação de resistência, biossegurança em insetários e bioensaios, realizados de acordo com a Rede Nacional de Monitoramento da Resistência de Aedes aegypti a inseticidas (MoReNAa), coordenada pelo laboratório.
A mesa de abertura contou com a participação de representantes do IOC, IBEx e do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde. Foto: Gutemberg Brito
Durante a cerimônia de abertura, a diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge deu boas-vindas aos participantes, reforçou a importância da iniciativa e da parceria com o IBEx, que existe há mais de dez anos. “Este tipo de iniciativa é fundamental para fortalecer a rede latinoamericana de combate ao vetor da dengue. Além disso, é o momento de reforçar o valor da parceria entre o IOC e o IBEx, dois órgãos que atuam junto para a pesquisa, ensino e vigilância na área”, declarou. O diretor do IBEx, Tenente Coronel José Marcelo Rodrigues Ferreira, a assessora Técnica do Programa Nacional de Controle da Dengue (SVS/MS), Ima Braga, e a chefe do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do IOC, Denise Valle, também fizeram parte da mesa que abriu a programação do treinamento.
Segundo Denise Valle, a realização periódica de cursos como esse é essencial para a evolução da rede de monitoramento. “Nosso objetivo é potencializar a capacidade de análise dos participantes do curso e aumentar sua sensibilidade para interpretação dos dados sobre as populações monitoradas, incluindo vetores da dengue e de outros agravos como malária e leishmaniose”, enfatiza a pesquisadora.
Ima Braga, assessora técnica do Programa Nacional de Controle da Dengue apresentou o panorama da doença no Brasil e nas Américas. Foto: Gutemberg BritoPara Edgar Senabria, profissional de saúde do Paraguai que participa do curso, a oportunidade é única. “Não temos trabalhos nesta área no Paraguai. Espero aprender muito com minha participação”, ressaltou. Além de Paraguai e de Argentina, o treinamento conta ainda com a participação de representantes de órgãos de saúde brasileiros dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso, Sergipe e Amapá.
Rede atua no monitoramento do A. aegypti e de vetores de outras doenças
A Rede Nacional de Monitoramento da Resistência de Aedes aegypti a inseticidas (MoReNAa) integra o Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), que promove vigilância integrada (epidemiológica, laboratorial, entomológica), combate ao vetor, capacita recursos humanos, presta assistência aos pacientes e desenvolve ações integradas de educação em saúde, comunicação e mobilização social.
Dengue nas Américas e no Brasil
De acordo com dados da OPAS, até o final de dezembro de 2009, mais de um milhão de casos de dengue foram registrados nas Américas. Até março de 2010, ocorreram surtos na Argentina, Brasil, Bolívia e Colômbia. Nestes países, além do Peru, foi detectada a resistência do vetor aos inseticidas. No Brasil, foram registrados, até o último dia 15 de abril, mais de 384 mil casos da doença.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)